Reflexão
Dominical – 2º DTC – Ano C – 20.01.13
Is 62,1-5;
1Cor 12,4-11; Jo 2,1-11
Prezados
amigos e irmãos em Jesus
Cristo.
1ª PARTE
A noiva é a alegria do noivo. Terra bem
casada ... e tua terra será desposada.
Isaias disserta sobre Jerusalém que é
comparada a uma esposa. E em que pese o amor que se tem pelos filhos, o
principal deve ser entre o esposo e a esposa, raízes da filiação.
Jerusalém era considerada a rainha das
nações, "uma jovem esplendorosa", mas que levada pela infidelidade a Deus cai
em desgraça e se torna uma cidade sem expressão alguma, derrotada, abandonada.
É comparada com o marido e a mulher que enquanto fiéis, companheiros, compõem um casal feliz e exemplar.
Em sentido contrário o casal é atingido pelas barreiras da
infidelidade ou da doença, idade ou sofrimentos, pode acontecer o rompimento
dos laços que os uniam e desfazer o brilho do casamento a ponto até de
separarem-se.
Mas se o homem sente-se fraco diante
das adversidades com certeza superará essas dificuldades colocando Deus em sua
vida, pois com Deus tudo é possível.
Falando o Senhor sobre Sião e
Jerusalém, sustenta que não se calará nem descansará enquanto não surgir em
Jerusalém “como um luzeiro, a justiça e não acender nela, como uma tocha, a
salvação e a justiça”, quando, então, Jerusalém
voltará a ser chamada de “Minha
Predileta”.
Assim somos nós, que casados ou
solteiros, mas famílias, sujeitos aos contratempos da vida podemos nos afastar
dos padrões doutrinários cristãos e perder o sentido da união e da felicidade, na
medida em que nos desrespeitamos uns aos outros, não sentimos mais o encanto da
nossa juventude e acabamos por abandonar o único Deus Verdadeiro para idolatrar
um mundo materializado, imoral, descomprometido com as coisas sérias, fazendo pouco caso da religião colocando-a em nível do
desnecessário. Tornamo-nos como aquela
Jerusalém abandonada!
Mas assim como o Senhor transformou
Jerusalém novamente numa ”jovem esplendorosa”, somos também restaurados porque
Deus é amor e acolhedor, capaz de nos reunir novamente em torno do marido e
mulher, com os filhos e todos que fazem parte da unidade familiar e da própria comunidade que nos rodeia e seremos a alegria
de Deus.
2ª PARTE
Um bom exercício para colaborar com esse propósito de Deus é
descobrir os dons que possuímos.
São Paulo fala aos coríntios lembrando
que embora os homens possam ter dons diferentes, o Espírito é o mesmo, ou seja,
o Senhor é um só. Seja você um orador, cientista, profeta, um pregador da
Palavra, advogado, comerciante, professor, diarista, médico, lavrador,
motorista ou exerça qualquer outra atividade, faça o que você souber com muito
empenho, dedicação e satisfação porque a diversidade de dons é inerente ao ser
humano e vem de Deus que o qualifica, razão pela qual cada um é útil à
sociedade, aos irmãos, e principalmente ao Senhor.
Quem desempenha bem a sua tarefa é um
servo fiel e inteligente que colabora para o crescimento da fraternidade entre
os povos, um colaborador de Deus no aperfeiçoamento dos indivíduos na busca de
uma convivência terrena feliz realizando as obras mediante os dons que o Senhor
o dotou preparando a si mesmo e aos outros para a vida celeste que está
destinada aos justos.
3ª PARTE
E o Evangelho vem nos ensinar
justamente o poder da crença. Daí as nossas qualidades de evangélicos e
crentes. “Tudo posso naquele que me
fortalece” (Fl 4,13)..
Na busca das realizações contemos com
as nossas capacidades pessoais, mas acima de tudo, confiemos no Poder de Deus
que por Jesus Cristo torna tudo possível.
Veja o exemplo de Nossa Senhora nas
bodas de Caná.
Maria é mãe de Jesus. A mulher mais
perfeita, que mais o conhece. A certeza de que seu Filho realiza os anseios dos
que o recorrem está no gesto da intercessão que fez para acudir o dono da festa
de casamento quando faltou vinho para os convidados.
Mesmo que Jesus tenha inicialmente
manifestado certa restrição, foi incapaz de deixar de atender o pedido de sua
mãe. “Eles não tem mais vinho”, disse. E Maria ordena aos auxiliares: “Fazei o
que ele vos disser”. E as seis talhas de pedra que continham água tiveram o
liquido transformado em vinho, e da melhor qualidade.
Isto se chama confiança, fé, crença.
Aprendamos com Maria a confiar em Jesus. Que Cristo
seja o nosso orientador, guia, protetor e salvador. Façamos também nós de Maria
a nossa intercessora.
Que a nossa fé em Jesus seja tamanha para que alcancemos
dele a paz e a serenidade de um bom cristão colocando em suas mãos a escolha do
que for melhor para nós, não tão presos às coisas materiais mas acima de tudo
para uma vivencia à Luz Evangélica, dos ensinamentos da Igreja e alimentados
pelos Sacramentos, capaz de solucionar nossos anseios tanto materiais como
principalmente espirituais compartilhando-os com nossos irmãos.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diac. Narelvi
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