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domingo, 20 de janeiro de 2013

COLOCAR EM PRÁTICA OS DONS - JESUS RESTAURA NOSSA VIDA




Reflexão Dominical – 2º DTC – Ano C – 20.01.13
Is 62,1-5; 1Cor 12,4-11; Jo 2,1-11
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

1ª PARTE        

         A noiva é a alegria do noivo. Terra bem casada ... e tua terra será desposada.
         Isaias disserta sobre Jerusalém que é comparada a uma esposa. E em que pese o amor que se tem pelos filhos, o principal deve ser entre o esposo e a esposa, raízes da filiação.
         Jerusalém era considerada a rainha das nações, "uma jovem esplendorosa", mas que levada pela infidelidade a Deus cai em desgraça e se torna uma cidade sem expressão alguma, derrotada, abandonada. É comparada com o marido e a mulher que enquanto fiéis, companheiros, compõem  um casal feliz e exemplar.
Em sentido contrário o casal é atingido pelas barreiras da infidelidade ou da doença, idade ou sofrimentos, pode acontecer o rompimento dos laços que os uniam e desfazer o brilho do casamento a ponto até de separarem-se.
         Mas se o homem sente-se fraco diante das adversidades com certeza superará essas dificuldades colocando Deus em sua vida, pois  com Deus tudo é possível.
         Falando o Senhor sobre Sião e Jerusalém, sustenta que não se calará nem descansará enquanto não surgir em Jerusalém “como um luzeiro, a justiça e não acender nela, como uma tocha, a salvação e a justiça”,  quando, então, Jerusalém  voltará a ser chamada de “Minha Predileta”.
         Assim somos nós, que casados ou solteiros, mas famílias, sujeitos aos contratempos da vida podemos nos afastar dos padrões doutrinários cristãos e perder o sentido da união e da felicidade, na medida em que nos desrespeitamos uns aos outros, não sentimos mais o encanto da nossa juventude e acabamos por abandonar o único Deus Verdadeiro para idolatrar um mundo materializado, imoral, descomprometido com as coisas sérias, fazendo pouco  caso da  religião colocando-a em nível do desnecessário.  Tornamo-nos como aquela Jerusalém abandonada!         
         Mas assim como o Senhor transformou Jerusalém novamente numa ”jovem esplendorosa”, somos também restaurados porque Deus é amor e acolhedor, capaz de nos reunir novamente em torno do marido e mulher, com os filhos e todos que fazem parte da unidade familiar e da própria  comunidade que nos rodeia e seremos a alegria de Deus. 

2ª PARTE

Um bom exercício para colaborar com esse propósito de Deus é descobrir os dons que possuímos.
         São Paulo fala aos coríntios lembrando que embora os homens possam ter dons diferentes, o Espírito é o mesmo, ou seja, o Senhor é um só. Seja você um orador, cientista, profeta, um pregador da Palavra, advogado, comerciante, professor, diarista, médico, lavrador, motorista ou exerça qualquer outra atividade, faça o que você souber com muito empenho, dedicação e satisfação porque a diversidade de dons é inerente ao ser humano e vem de Deus que o qualifica, razão pela qual cada um é útil à sociedade, aos irmãos, e principalmente ao Senhor.
         Quem desempenha bem a sua tarefa é um servo fiel e inteligente que colabora para o crescimento da fraternidade entre os povos, um colaborador de Deus no aperfeiçoamento dos indivíduos na busca de uma convivência terrena feliz realizando as obras mediante os dons que o Senhor o dotou preparando a si mesmo e aos outros para a vida celeste que está destinada aos justos.  

3ª PARTE

         E o Evangelho vem nos ensinar justamente o poder da crença. Daí as nossas qualidades de evangélicos e crentes.  “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13)..
         Na busca das realizações contemos com as nossas capacidades pessoais, mas acima de tudo, confiemos no Poder de Deus que por Jesus Cristo torna tudo possível.
         Veja o exemplo de Nossa Senhora nas bodas de Caná.
         Maria é mãe de Jesus. A mulher mais perfeita, que mais o conhece. A certeza de que seu Filho realiza os anseios dos que o recorrem está no gesto da intercessão que fez para acudir o dono da festa de casamento quando faltou vinho para os convidados.
         Mesmo que Jesus tenha inicialmente manifestado certa restrição, foi incapaz de deixar de atender o pedido de sua mãe. “Eles não tem mais vinho”, disse. E Maria ordena aos auxiliares: “Fazei o que ele vos disser”. E as seis talhas de pedra que continham água tiveram o liquido transformado em vinho, e da melhor qualidade.
         Isto se chama confiança, fé,  crença.
         Aprendamos com Maria a confiar em Jesus. Que Cristo seja o nosso orientador, guia, protetor e salvador. Façamos também nós de Maria a nossa intercessora.
Que a nossa fé em Jesus seja tamanha para que alcancemos dele a paz e a serenidade de um bom cristão colocando em suas mãos a escolha do que for melhor para nós, não tão presos às coisas materiais mas acima de tudo para uma vivencia à Luz Evangélica, dos ensinamentos da Igreja e alimentados pelos Sacramentos, capaz de solucionar nossos anseios tanto materiais como principalmente espirituais compartilhando-os com nossos irmãos.   
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diac. Narelvi


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