DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS: 20.05.12
Irmãos em Cristo.
Interessante o tema do Papa, justamente para o Dia Mundial das Comunicações.
O povo esta cada vez mais tagarela. Falamos em voz alta, cantamos forte para que nos escutem, sustentamos nossos pontos de vista, discutimos e chamamos a atenção em altos tons.
Ser eloquente já não significa mais capacidade de falar e expressar-se com desenvoltura conforme nos ensina o dicionário, mas sonorizar nossa voz e às vezes, até gritar. Parece-nos impossível viver a comunicação sem a fala. E isso não somente no cotidiano quando nos relacionamos com as pessoas mas também quando queremos nos relacionar com Deus.
Glorifiquemos a Deus que nos dotou da capacidade de se comunicar pelos sons que emitimos. Falar é necessário.
Mas, de repente, o som nos aborrece. Temos até legislação ambiental e os decibéis para controlar a intensidade deles. A questão, então, é saber até onde a comunicação deve ser feita somente pela palavra.
O Papa Bento XVI nos traz, agora, uma mensagem justamente para o Dia Mundial das Comunicações com o tema “Silêncio e Palavra: caminho de evangelização”.
Nessa mensagem, nem a palavra nem o silêncio estão sendo colocados em posições opostas, mas como recursos que o homem deve usar nas suas comunicações pessoais e com Deus.
Desde que o homem descobriu que os sons serviam como meio de comunicação e formou-se a linguagem humana, podemos imaginar o extraordinário progresso nos relacionamentos.
Contudo, o silêncio precede a tudo, até a criação do mundo, mas cedeu espaço aos ruídos.
Se pesquisarmos nas Sagradas Escrituras, encontraremos uma quantidade enorme de citações sobre a palavra e o silêncio. Tudo vem de Deus!
Entretanto, dá-nos a impressão de que, sem a manifestação vernácula as coisas não acontecem. Às vezes até quando alguns se dirigem a Deus gritam como se quisessem impressiona-Lo.
O Papa está apenas nos fazendo lembrar de que existe também uma maneira eficaz de se comunicar que é através do silêncio.
Na tempestade de vento Jesus disse: “Silêncio! Quieto!” Logo o vento serenou”.
Silêncio é expectativa, é respeito, é consideração, é olhar para o vazio e compreender o abstrato, é colocar-se a disposição para aprender e ensinar, é consolar os que sofrem. É rezar olhando para o Sacrário, é sentir paz observando o interior de um Templo ou a natureza. É também deixar-se levar para as profundezas de seu íntimo e muitas vezes, também expressar carinhos como parabéns ou eu te amo.
Continuemos irmãos, usando da palavra como um dos melhores recursos para os relacionamentos humanos em todos os sentidos, contudo, precisamos redescobrir o valor do silêncio para aninhar a sabedoria e as virtudes, e fortalecer o espírito para que possamos harmonizar os nossos relacionamentos interpessoais e religiosos transformando-os em instrumentos de evangelização.
O povo esta cada vez mais tagarela. Falamos em voz alta, cantamos forte para que nos escutem, sustentamos nossos pontos de vista, discutimos e chamamos a atenção em altos tons.
Ser eloquente já não significa mais capacidade de falar e expressar-se com desenvoltura conforme nos ensina o dicionário, mas sonorizar nossa voz e às vezes, até gritar. Parece-nos impossível viver a comunicação sem a fala. E isso não somente no cotidiano quando nos relacionamos com as pessoas mas também quando queremos nos relacionar com Deus.
Glorifiquemos a Deus que nos dotou da capacidade de se comunicar pelos sons que emitimos. Falar é necessário.
Mas, de repente, o som nos aborrece. Temos até legislação ambiental e os decibéis para controlar a intensidade deles. A questão, então, é saber até onde a comunicação deve ser feita somente pela palavra.
O Papa Bento XVI nos traz, agora, uma mensagem justamente para o Dia Mundial das Comunicações com o tema “Silêncio e Palavra: caminho de evangelização”.
Nessa mensagem, nem a palavra nem o silêncio estão sendo colocados em posições opostas, mas como recursos que o homem deve usar nas suas comunicações pessoais e com Deus.
Desde que o homem descobriu que os sons serviam como meio de comunicação e formou-se a linguagem humana, podemos imaginar o extraordinário progresso nos relacionamentos.
Contudo, o silêncio precede a tudo, até a criação do mundo, mas cedeu espaço aos ruídos.
Se pesquisarmos nas Sagradas Escrituras, encontraremos uma quantidade enorme de citações sobre a palavra e o silêncio. Tudo vem de Deus!
Entretanto, dá-nos a impressão de que, sem a manifestação vernácula as coisas não acontecem. Às vezes até quando alguns se dirigem a Deus gritam como se quisessem impressiona-Lo.
O Papa está apenas nos fazendo lembrar de que existe também uma maneira eficaz de se comunicar que é através do silêncio.
Na tempestade de vento Jesus disse: “Silêncio! Quieto!” Logo o vento serenou”.
Silêncio é expectativa, é respeito, é consideração, é olhar para o vazio e compreender o abstrato, é colocar-se a disposição para aprender e ensinar, é consolar os que sofrem. É rezar olhando para o Sacrário, é sentir paz observando o interior de um Templo ou a natureza. É também deixar-se levar para as profundezas de seu íntimo e muitas vezes, também expressar carinhos como parabéns ou eu te amo.
Continuemos irmãos, usando da palavra como um dos melhores recursos para os relacionamentos humanos em todos os sentidos, contudo, precisamos redescobrir o valor do silêncio para aninhar a sabedoria e as virtudes, e fortalecer o espírito para que possamos harmonizar os nossos relacionamentos interpessoais e religiosos transformando-os em instrumentos de evangelização.
Na paz de Cristo
Diac. Narelvi Carlos Malucelli
Santuário Nossa Senhora da Salette
Curitiba
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