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domingo, 1 de abril de 2012

DOMINGO DE RAMOS 2012 - NÃO O CRUCIFIQUE MAIS.


REFLEXÃO DOMINICAL
DOMINGO DE RAMOS 2012 – 01.04.2012 – Ano B
Is 50,4-7; Fl 2,6-11; Mc 14,1-15,47

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo

          Estamos chegando ao final da quaresma. Domingo de ramos.

Temos todos os dias da nossa vida para a conversão. Mas esses quarenta dias serviram para indicar que não devemos esperar tanto tempo.
Nas leituras de hoje observamos o quanto foi dramático para Jesus esperar o momento do seu maior gesto de amor e tolerância pela humanidade: o de deixar-se morrer na cruz para a remissão dos nossos pecados. Demonstração inequívoca de que praticar o bem, despir-se de qualquer gesto de ódio ou rancor, e mais ainda, saber pedir perdão e perdoar, é o único caminho que nos levará para a paz terrena e eternidade celeste.  
Isaias já profetizava sobre o martírio de Jesus falando nas bofetadas e cusparadas que receberia, no oferecimento da sua face aos agressores ao invés de reagir fisicamente.
A fé na vontade do Pai se consolida e fortifica na medida em que abrimos os nossos ouvidos para a Voz de Deus e colocamos em prática a sua vontade sem recuar. 
 
         Entregar-se à vontade de Deus significa  esvaziar-se de si mesmo conforme diz São Paulo, é despir-se da vaidade, do egoísmo, da prepotência, da arrogância, do complexo de superioridade, da maldade, é fazer as coisas naturais da vida nos limites das nossas  liberdades de agir, com responsabilidade,  sem ultrapassa-los, respeitando os direitos físicos, materiais e espirituais de nossos irmãos.
         Somos todos irmãos. Somos iguais apesar das diversidades dos padrões de vida que alcançamos. O que deve ser levado em conta é que, de uma forma ou de outra, o homem vale muito mais quando não se sobrepõe ao outro competitivamente, quando se sente senão escravo, ao menos livre servidor. Aliás, a maior lição dessa situação acontece todos os dias em todos os lugares do mundo: morto o homem, apodrece e cheira mal como todos e nada de material leva consigo. Somente o que plantou espiritualmente em sua vida é que restará e o acompanhara na eternidade.
         Jesus é o exemplo. Jesus é o Filho de Deus que veio a este mundo para endireitar os caminhos tortos da vida errante que levamos. Ele está acima de tudo, daí São Paulo nos recomendar a dobrar-mos os nossos joelhos diante de Jesus e que Ele seja o único a ser proclamado como o Senhor. 

No longo Evangelho, narrativa da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, não percamos nenhum dos seus versículos, mas para esta reflexão aprendemos que na preparação da Páscoa vemos Jesus sendo surpreendido por uma mulher que o perfuma com os melhores aromas numa demonstração de carinho sob os protestos daqueles que estavam com Ele pensando em negócios e falsa caridade. A repreensão foi à altura: “Ela praticou o bem. Façam como ela”.
         Jesus mostrou que apesar de existirem afazeres que nos envolvem no dia a dia, aproveitar da presença de Jesus é a prioridade.
         Talvez alguém pense num Jesus daquele tempo, longe, que caminhava pelas ruas, no meio do povo,  não o vendo assim hoje humanamente falando, e dele se afaste.
         Contudo, o Jesus de ontem é o mesmo de hoje porque sendo Deus é eterno, razão pela qual também nestas vésperas da Páscoa está mandando que procuremos a Igreja e que os padres e todos os ministros preparem o ambiente tal qual naquele dia, com beleza impar, com o Altar florido para acolher mais uma vez Jesus ressuscitado, e muito mais do que isto, que cada um prepare a sala do seu coração limpando-o de todos os pecados para que Jesus possa entrar e permanecer.
         As sombras das fraquezas de Iscariotes e de Pedro também estão rondando por aí e não podemos nos descuidar dormindo na hora de vigiar para que não troquemos Jesus por Barrabás. Nem queremos hoje estender ramos e mantos no caminho para Jesus e amanhã obriga-lo mais uma vez à cruz. 
         Irmãos, cada palavra, cada ação errada nossa soa como “Crucifica-O”.
         Melhor evitar e seguir a Jesus. O Oficial presente na crucificação reconheceu a divindade de Jesus na sua morte. Mais do que pela sua morte, nós o reconhecemos Deus pela sua ressurreição o que nos leva a testemunhar em alta vós: “Na verdade, este homem é Filho de Deus!”.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diác. Narelvi

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