Aliança com Deus Reflexão dominical - 5º Domingo Quaresma – Ano B – 25.03.2012 Jr 31, 31-34; Hb 5,7-9; Jo 12,20-33 |
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Que bom que Deus não se cansa de nós. As suas Alianças com seu povo são como se fossem contratos renováveis. Pecamos, Deus nos reconcilia, pecamos outra vez e novamente Deus nos reconcilia, e assim O Senhor vai renovando as Alianças.
E o ótimo de tudo isso é que a cada nova Aliança, como o melhor PAI DO MUNDO, Deus coloca as suas mãos em nossos ombros e diz: “esquece o teu pecado perdoado, meu filho. Vida nova!”
No livro de Jeremias conta que Deus abre uma nova Aliança, mas não sem antes falar das Alianças anteriores em que as pessoas violaram as condições, afirmando que haverá uma ultima Aliança, definitiva em que a Sua Lei será inscrita nos corações dos homens de uma vez por todas quando encontrarão a perfeição sem o risco de retornar mais ao passado. Diz o Senhor: “Não será mais necessário ensinar seu próximo ou seu irmão, dizendo: 'Conhece o Senhor!`; todos me reconhecerão, do menor ao maior deles, diz o Senhor, pois perdoarei sua maldade, e não mais lembrarei o seu pecado”
Irmãos, que ótimo se você puder aprofundar seus estudos bíblicos a ponto de situar-se na época em que a narrativa de Jeremias ocorreu. Mas será bom também se aproveitarmos histórias das Alianças para uma vida santa nos dias de hoje.
A Lei de Deus, a Igreja, Jesus, nós, fazemos partes da Aliança. E cá estamos nós frequentando a Igreja, participando das Missas, dos Sacramentos ... e repetindo os mesmos erros. Aqui entra a misericórdia divina, o amor paternal de Deus que nos conduzirá a uma ultima Aliança através de um crescimento espiritual que se cultiva no dia a dia. A cada Missa participada, na busca dos Sacramentos, pratica-se um verdadeiro exercício de espiritualidade que vai gradativamente restaurando os nossos corações para o bem, e porque Deus perdoa os arrependidos e não lembrará mais dos seus pecados, nos levará para uma conversão definitiva prontos para Céu.
São Paulo falando aos hebreus e testemunhando Jesus ajuda-nos a compreender sobre a importância da obediência e oração como meios para o alívio das nossas aflições e culpas. Se Jesus, sendo Filho de Deus apresentou súplicas e soube ser obediente à vontade do Pai, com maior razão ainda precisamos abrir mãos dos nossos caprichos e orgulhos e vestindo as sandálias da humildade curvemo-nos diante de Deus permitindo que a promessa da Aliança definitiva possa acontecer conosco.
No Evangelho entendemos um pouco mais porque Jesus precisou morrer na cruz. Falamos hoje da misericórdia, das Alianças, do perdão, do esquecimento dos pecados passados ... Mas deve existir uma contrapartida de nossa parte: a aceitação e o arrependimento. “Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto”.
Precisamos, então, morrer para o pecado para não continuarmos pecadores. Esta é a condição que nos foi dada por Jesus. Difícil? Sim, mas não para aqueles que conhecem Jesus não na sua aparência, mas na sua essência.
Precisamos, então, morrer para o pecado para não continuarmos pecadores. Esta é a condição que nos foi dada por Jesus. Difícil? Sim, mas não para aqueles que conhecem Jesus não na sua aparência, mas na sua essência.
Diz o Evangelho que um grupo de gregos queria ver Jesus certamente porque já havia ouvido falar nele. Recorreram a Filipe que junto com André foram providenciar o encontro.
Percebe-se, então, que os estrangeiros não pretendiam apenas conhecer fisicamente Jesus, se era alto ou baixo, moreno ou claro, a cor dos seus olhos, mas ver e sentir as suas virtudes.
Assim acontece conosco. Quando olhamos para Jesus com os olhos da nossa alma o nosso encontro com Ele se reveste de espiritualidade e O reconhecemos como Deus e Salvador e nos incorporamos à fileira dos que O seguem e servem na busca da Salvação e da Aliança divina.
Sempre existirá alguém, até do nosso meio, precisando conhecer melhor Jesus. Seja você, meu irmão, como Filipe e André, um apresentador de Cristo.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diác. Narelvi
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