Reflexão Dominical
3º Domingo da Quaresma - 11.03.2012 - Ano B
Ex 20,1-17; 1Cor 1,22-25; Jo 2,13-25
1ª PARTE
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Será que ainda lembramos de cor os dez mandamentos? E se lembramos, o observamos?
Da-nos a impressão de que o Decálogo veio como ponto de partida de Deus criando situações de pecado; isso pode, isso não pode! Certo e errado são conceitos que sempre existiram, mesmo antes.
A falta de amor a um único Deus, a idolatria de falsos deuses, pronunciar levianamente o nome de Deus, desrespeitar o Dia do Senhor, desrespeitar os pais, matar, cometer adultério, furtar, falso testemunho, cobiças, eram alguns comportamentos que as pessoas daquele tempo praticavam, e até sabiam ou tinham a obrigação de saber que era errado pois que Deus, através da voz dos profetas, sempre ensinou a diferenciar o bem e o mal e que a pratica do bem sempre foi a diretriz do Senhor.
Naquele determinado momento Deus resolveu colocar um “basta!” E escolhendo Moisés no Sinai dita os seus mandamentos. Podemos comparar com uma Nação em desordem politicamente falando e se impõe uma Lei básica: A Constituição.
Na Lei de Deus, Ele sente a necessidade de lembrar que antes de tudo, é o único Senhor a quem devemos adorar acima de tudo, para, na sequência, deixar por escrito para que seja sempre lembrado, as regras principais a serem seguidas segundo a sua vontade.
Não é difícil de entender que todos os pontos abordados nos Mandamentos concentram-se no AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO, pois Deus não é nenhum tirano mas um Deus criador que ama as suas criaturas como um pai ama seus filhos. Portanto, ditas regras mandamentais não devem ser consideradas opressoras, mas linhas gerais de condutas para o caminho do bem. E como o autor dos Mandamentos é Deus, não nos cabe questiona-los, mas cumpri-los ante os seus atributos da onisciência, onipresença e onipotência.
Talvez você pergunte: E o nosso livre arbítrio? Respondo: continua! Cada qual é livre para escolher o seu caminho. Agora, se escolher mal, responderá pelo ato.
Deus é Pai. Um pai que ensina e mostra o que é certo e o que é errado. Que expressa o que ele espera de nós. Se optarmos segui-lo, estaremos juntos com ele no Reino dos Céus. Se livremente o rejeitamos, livremente estaremos separados Dele, no “lugar" que conhecemos por inferno.
Quando você viaja encontra pelo caminho placas de sinalizações de trânsito. Você é livre para não obedece-las, mas neste caso sabe o que poderá acontecer. Assim os pais quando ditam regras aos seus filhos, os mestres quando ensinam, os Ministros Ordenados da Igreja quando pregam ... Todos ensinam, ninguém impõe, mas as consequências são trágicas para aqueles que preferem o descaso.
O sensato, então, já que temos Deus como nosso único Senhor, professamos uma crença religiosa, temos Jesus Cristo como nosso caminho, verdade e vida, é ter os Mandamentos da Lei de Deus como nossa bússola espiritual e material que tem a sua agulha magnetizada direcionada ao centro de gravidade que é o AMOR QUE NOS LEVA A DEUS.
CONTINUA
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