ELEIÇÕES!
Quem erra mais, os
candidatos ou os eleitores.
Dr. Narelvi
Para
não magoar, desde já ressalvo: nem todos os candidatos e nem todos os eleitores erram ou são maldosos. Agora
sim posso expor meu ponto de vista.
Sempre
entendi que todos têm direito de crescer, evoluir, “nivelar por cima”, possuir
um bom padrão de vida em todos os sentidos. Mas em nosso mundo ainda estamos
longe de conseguir embora Jesus tenha dado muito bem a receita. Veja, por
exemplo, a situação dos pobres que nunca faltarão na terra (Dt 15,11; Mt 26,11;
Mc 14,7), e por analogia os intelectuais, os analfabetos, os ignorantes, e um
composto todo de perfeições e imperfeições.
Mas isso não nos isenta do dever de contribuirmos para que todos busquem
o aperfeiçoamento.
Assim
é certo que encontramos tanta gente vivendo na cegueira da ignorância e
incompetência e não querem sair dela. E como o assunto agora é politica, e na
democracia todos têm os mesmos direitos e deveres, misturam-se os cenários dos
cidadãos altos e baixos ainda em banho-maria passando por uma depuração.
Não
bastam as CPIs e ações judiciais que pegam uns e deixam escapar outros.
Precisamos de um amadurecimento cívico, cultural, moral em todos, candidatos e
eleitores, para que gerem novas lideranças politicas e não façam da democracia
um rótulo, mas um ideal, sem desconsiderar aqueles que vêm demonstrando
capacidade e honestidade, portanto, merecedores da permanência na vida pública
e recondução ao cargo enquanto a reeleição é possível.
A
verdade é que os péssimos governantes foram escolhidos pelo povo “democraticamente”.
É injustificável v.g, a revolta contra Temer se ele foi eleito junto com Dilma,
logo, com o mesmo numero de votos dados pelos mesmos votantes.
Escolher
os candidatos no cenário federal ou estadual reconheço, não é tarefa fácil
porque não são, digamos assim, íntimos. Contudo, escolher prefeitos e
vereadores de nossos municípios é mais fácil já eles fazem parte dos nossos
convívios.
Portanto,
é um bom começo para o exercício da democracia como primeiro passo, a seleção
dos melhores para dirigirem a comunidade em que vivemos. Não podemos negar a falta
de qualificação de alguns que concorrem e são eleitos. Essa escolha mal feita tem
feito com que homens e mulheres de excelentes propósitos, formações intelectuais,
morais, cívicas, politizados, desestimulem-se e afastem-se das disputas
eleitorais.
É
preciso que se eduquem os eleitores e conscientizem os candidatos, que bom não é aquele que presenteia com bola de
futebol, que participa de rodadas em bares, que paga contas de água e de luz, que
adota o populismo, que fornece cestas básicas e outras formas de
assistencialismo que é da responsabilidade do Estado, nem pode o eleitor estranhar
visitas domiciliares de candidatos somente em tempo de eleição porque isso faz
parte do sistema de angariação de votos como uma excepcionalidade correta e agradável
aos visitados. E ainda encontramos eleitores desinformados e despreparados que
se infiltram nos sites de relacionamentos idôneos para exporem suas enfadonhas
e ofensivas opiniões.
A
democracia é o melhor dos regimes políticos, mas depende muito do
amadurecimento das pessoas que devem ser ensinadas nas famílias e
fundamentalmente nos currículos escolares desde a infância.
Analise
se você confiaria a administração da sua empresa particular, a orientação da
sua casa ou família, dos seus negócios, ao candidato que se apresenta. Se não,
como poderá essa pessoa administrar o Município,
Estado ou a União?
Para
vergonha dos brasileiros, mas ao mesmo tempo estado de ânimo por um futuro
melhor, observe as quadrilhas de pessoas e partidos políticos prestando contas
à Justiça pelas roubalheiras aninhadas principalmente nas esferas estaduais e
federais.
Agora
é a hora do Executivo e do Legislativo Municipal. Não é difícil escolher, pois
contamos com muitos candidatos confiáveis, por isso, pense no melhor para
Morretes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário