REFLEXÃO DOMINICAL
2º DTC – Ano C – 17.06.2015
Is 62,1-5; 1Cor 12,4-11; Jo 2,1-11
Amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Deus
nos ama profundamente e quer sempre demonstrar este seu amor. Quanto a nós, como mensurar esse amor?
Isaias
no seu dom profético faz uma relação entre o amor entre marido e mulher, entre pais e filhos para demonstrar que assim e
muito mais é a dimensão de Deus por nós.
Esse
amor é dado ao conhecimento de Isaias que deseja a paz e a justiça entre os
homens e por esse ideal não se calará
nem descansará enquanto todas as nações não encontrarem a tão desejada paz. A
sua esperança estava na vinda, um dia, de alguém
que como luz iluminasse todos os homens de toda a terra e que quando chegasse
ninguém mais ficaria abandonado e a terra não seria deserta por falta de amor.
Hoje
então podemos entender um pouquinho mais o amor de Deus pelas suas criaturas. E
não somente isto, mas com Isaias aprendemos que também nós não podemos nos calar diante de tantas adversidades.
Esse futuro de Isaias já se concretizou na
pessoa de Jesus Cristo. É Ele a luz anunciada que como Deus encarnado veio
trazer à humanidade a graça do perdão e a capacidade de santificação de todos
os crentes.
Já
vivemos, portanto, o tempo de Cristo e fomos alcançados pelo perdão de nossos
pecados. Entretanto, a fraqueza de Adão
e Eva está impregnada em nós e continuamente caímos em tentação e retornamos ao
pecado. Além disso, muitos irmãos do
mundo inteiro ainda não foram alcançados pelos ensinamentos de Jesus, e até não
o conhecem. E a cada dia, até mesmo entre crentes cristãos a honra, a moral, os bons costumes, a
honestidade, o desrespeito à vida estão alastradas em toda a sociedade
deteriorando tudo aquilo que a doutrina cristã ensina.
Portanto, compete a nós que cremos e nos
convertemos diariamente e assumimos um papel dentro da Igreja, a juntar as vozes
com os bispos, presbíteros, diáconos e todas as forças vivas da Igreja, sob a
liderança de Jesus e ensinamentos do Papa, a não se calar diante das injustiças e
dos pecados. Para isso, que cada um descubra o seu dom.
São Paulo ao
escrever aos coríntios fala sobre os diversos dons explicando que todo ele
provém de um mesmo Espírito, de um mesmo Senhor, de um mesmo Deus.
Portanto todos são
dotados dos dons concedidos por Deus de acordo com suas limitações e para o bem
comum. Todo o dom, portanto, não existe para si mesmo, mas para servir aos
outros em qualquer segmento da vida, seja no lar, na sociedade, no trabalho, e
principalmente na Igreja aonde o povo de Deus se reúne para as suas ações
celebrativas.
Quantas
vezes ouvimos de pessoas convidadas responderem que se sentem incapazes para
alguma atividade esquecendo que não devem ter medo de oferecer seus préstimos
porque sempre haverá algo que se possa desenvolver, principalmente na Igreja
onde todos são chamados a servir e a ser missionário.
São João no
Evangelho de hoje relata sobre o primeiro milagre de Jesus mostrando nessa
passagem que Maria sentindo a aflição
dos donos da festa de casamento e por amor intercede junto a Jesus sobre a
falta de vinho. E
Jesus movido pelo mesmo sentimento de amor atende sua mãe e opera seu primeiro
milagre.
A força da intercessão fica demonstrada
porque Jesus primeiramente parece querer recusar justificando que sua hora
ainda não havia chegado. Mas Maria
insiste e com tanta confiança que não se dirigiu mais a Jesus, mas
diretamente aos servidores: “FAZEI O QUE ELE VOS DISSER”. Então Jesus atende e transforma em vinho a água que se encontrava nas
talhas. E foi o melhor vinho da festa!
A bondade de Jesus e de Maria pressentiu a necessidade dos promoventes
da festa de casamento.
A lição que tiramos do Evangelho é que a intercessão é possível pelas nossas próprias necessidades e de nossos
irmãos, não somente por intermédio de Maria, mas também dos santos devendo a
intercessão ser feita com fé e até insistentemente.
Alegremo-nos
irmãos pelos dons que recebemos de Deus e façamos bom uso daquele que
particularmente Deus sinalizou para cada um.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Dc Narelvi
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