REFLEXÃO DOMINICAL
EPIFANIA DO SENHOR
Is 60, 1-6 ; Ef 3,2-3a.5-6; Mt 2,1-12
03.01.2016 – Ano C
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Epifania, palavra que vem do grego e significa manifestação divina,
apresentação de Jesus ao mundo, manifestação de Deus no Verbo encarnado.
Isaias profetiza a vinda do Salvador. Manda que despertem para receber a
Luz do Céu numa referencia a Jesus. Uma esperança no sentido de ver as trevas e
as nuvens darem lugar a manifestação do Senhor.
Na profecia Isaias sente o futuro, e como se lá estivesse manda que
dirijam os olhares ao redor para testemunharem quantos se aproximam para
admirarem o Senhor que vem. São viajantes a pé, a camelos, e dromedários de
Madiã famosa líder de caravanas e Efa seu filho, e da cidade de Sabá. Tudo isso
para receber o Messias, o Salvador do mundo.
Tantos séculos e milênios irmãos, que o homem aguardou a presença na
terra de alguém que pudesse fazer esse mundo nosso mudar. Mudar para melhor. E
todo esse tempo passou até que há dois mil anos nasceu o profetizado menino, o
Menino Jesus.
E foi lá em Belém de Judá que nas pessoas dos reis magos que Jesus foi
dado a conhecer ao mundo. Aconteceu a sua Epifania!
Um novo tempo se iniciou com a Luz de Cristo e hoje tudo continua com
Jesus representado pela Igreja esposa. Sem dúvida irmãos, é na Igreja que vemos
brilhar a Luz de Cristo como representante e continuadora do Messias ensinando,
doutrinando, convertendo as pessoas para que se reencontrem com Deus e cheguem a
Salvação eterna por Jesus.
Antes, três magos e possivelmente outros moradores da região, agora, em todo
o mundo está presente a Igreja de Cristo congregando crentes de todas as raças
e nações assistida pelos sucessores de Cristo os bispos com o auxilio dos
presbíteros e diáconos.
Esse salvador não veio para retirar do homem tudo aquilo que dá prazer e
alegria, mas para abandonar o que conduz à ruina, ao fracasso, ao pecado.
São Paulo destaca aos escrever aos Efésios, a graça que recebeu para
pregar a Palavra em nome do Senhor Jesus. Esse mistério da Salvação por Cristo
não era conhecido dos povos antigos mas nós do tempo do Novo Testamento tivemos
a grande graça de conhecê-lo como Deus já encarnado em Jesus Cristo, e o contemplamos
na Eucaristia.
E que maravilha sabermos que a presença de Jesus não é para dividir, mas
para reunir todos os povos, todas as gentes, ao citar São Paulo que até os
pagãos são herdeiros, membros do mesmo corpo com direito à mesma promessa em Jesus
por meio do Evangelho.
E Mateus narra os acontecimentos de Belém, na Judéia com o nascimento de
Jesus.
Os magos em viagem pediam informações sobre onde nasceria o menino. Herodes
soube da presença dos magos e irado convoca os sumos sacerdotes e mestres da
Lei para especular sobre o comentado nascimento. E eles passam a informação: “Em
Belém, na Judéia”. Herodes se aproveitou dos magos pretendendo envolve-los como
informantes do local onde deveria nascer o Messias.
Entretanto, os magos seguindo a estrela encontraram a família de José e
Maria e o menino já nascido, num singelo abrigo. Ajoelharam-se e ofereceram
como presentes ouro, incenso e mirra. Mas ao retornar, mudaram a trajetória do
caminho desviando-se de Herodes.
Irmãos e imãs.
Também devemos ser como os magos, agora não mais
para encontrar o menino Jesus na manjedoura em Belém, pois que esse menino já
nasceu, cresceu, deu sua vida por nós, ressuscitou e encontra-se o tempo todo a
nos aguardar numa outra manjedoura, o SACRÁRIO onde está presente na
EUCARISTIA.
Somos convidados a visita-lo sempre, mas em
especial nas Santas Missas aos domingos.
Cada um de nós contou com uma estrela anunciadora
que indicou o caminho para Cristo: nossos pais, nossos catequistas, nossos
padrinhos, todos seguros pelos ensinamentos da Igreja Católica conduzida em
nome de Cristo por seus servidores ordenados e leigos engajados que nos levaram
a conhecer Jesus na Eucaristia e em todas as celebrações litúrgicas, orações e
devoções religiosas.
Também nós hoje queremos oferecer a Jesus alguns
presentes. E Ele não espera mais ouro, incenso ou mirra. Jesus quer que
demonstremos nosso amor por meio de nossos gestos e ações concretas no amor ao
próximo, lealdade e fidelidade à doutrina cristã e ensinamentos doutrinários da
Igreja. Quer de presente que respeitemos e nos alimentemos dos Sacramentos que
são sinais da presença de Jesus.
Irmãos, somos alertados a estarmos atentos contra
os Herodes de hoje que pervertem as famílias, a juventude, os costumes
cristãos, criam seitas com rótulo de cristãs mas que na verdade visam o combate
ao catolicismo e mais ainda, o enriquecimento pessoal enganando tantos incautos
seguidores.
A Igreja de Cristo continua querendo que a paz seja
a bandeira de todos os homens e quer recuperar também porque é assim se se
forma uma grande nação, a família. Mas não uma família à moda da lei material,
mas família segundo o exemplo da Sagrada Família e das tradicionais famílias cristãs.
Façamos irmãos, das nossas casas uma Igreja
doméstica e das nossas paróquias Igrejas comunitárias que a exemplo dos magos,
acolham todos aqueles que querem se encontrar com Jesus e com Ele manter uma
intensa comunhão com todos os irmãos sob a proteção e intercessão da sua mãe e
nossa, Maria.
Jesus, Maria e
José, eu vos amo;
não permitais que
eu vos ofenda.
Dc Narelvi
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