REFLEXÃO
DOMINICAL
Assunção
de Nossa Senhora
16.08.2015
Ap 11,19a;
12,1-6a.10ab; 1Cor 15,20-26.28; Lc 1,39-56
Queridos amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Hoje
a Igreja celebra o reconhecimento de que Nossa Senhora, imaculada, foi elevada
ao céu sem passar pela experiência da morte. Por isso ela foi assunta ao Céu,
isto é, conduzida para o Céu, diferentemente da ascensão de Jesus que voltou para
o Céu por sua própria ação.
A
Igreja reconheceu que Maria, por ser mãe de Jesus, nascida sem pecado e assim
permanecida durante toda a sua vida, que chegado o momento, sem morrer, foi
chamada e conduzida ao Céu em corpo e alma conforme dogma que assim definiu solenemente:
"44. Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de
termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus onipotente
que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu
Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento
da glória da sua augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a
autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos s. Pedro
e s. Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma
divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria,
terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória
celestial"[1].
O
dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII, no dia 1º de novembro de 1950 e o
Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 966 ensina: “Finalmente, a Imaculada Virgem,
preservada imune de toda mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrestre,
foi assunta em corpo e alma à glória celeste. E para que mais plenamente
estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da
morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo." A Assunção da
Virgem Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação
da ressurreição dos outros cristãos”.
Na leitura do Apocalipse de hoje sentimos a
presença de Maria como “uma
mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa
de doze estrelas”, que “deu à
luz um filho homem, que veio para
governar todas as nações com cetro de ferro”,
cujo filho, diz o v. 10: "Agora realizou-se a salvação, a força
e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo".
E
de fato, Maria gerou e deu à luz seu filho Jesus e foi reconhecida por sua
prima Isabel “Mãe do meu Senhor”. E foi a própria Isabel autora de parte da
oração Ave Maria que devotamente recitamos sempre, v. 42 “Bendita és
tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!" e Maria entoou o lindo canto do Magnificat conforme está no
Evangelho, Lc 1,39-56.
São Paulo narra a grandiosidade de Jesus
como o primeiro a ressuscitar e que, se por um homem, Adão, veio o pecado, por
um homem, Cristo, veio a redenção.
Cristo, segundo o apóstolo, é o Rei que
destruiu a morte e todos nós, por Ele, seremos entregue ao Pai “para
que Deus seja tudo em todos”.
Queridos irmãos e irmãs.
Maria é partícipe do maior gesto de amor
de Deus Pai por nós, pois com o seu SIM
permitiu a Deus Sua encarnação na segunda pessoa da Santíssima Trindade, o
Filho Jesus.
Não duvidamos do dogma da assunção,
primeiramente porque assim devemos crer, e porque reconhecemos em Maria a mais
digna de todas as pessoas, homens ou mulheres de todos os tempos inclusive dos patriarcas e profetas que
antecederam visto que esses apenas anunciaram enquanto que Maria gerou, criou,
cuidou, educou e serviu ao anunciado por vontade de Deus.
Bendita és tu, Maria! Nossa Igreja e
toda a humanidade são felizes e seguras porque têm a Senhora como Mãe, até
mesmo em favor daqueles que ofensivamente a repudiam em desrespeito ao próprio
Jesus, seu filho.
Maria assunta ao Céu, rogai por nós
pecadores agora e na hora de nossa morte. AMÉM.
Com Jesus e Maria.
Diac. Narelvi.
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