REFLEXÃO DOMINICAL
18º DTC – Ano A –
03.08.2014
2ª Leitura – Rm
8,35.37-39
Evangelho: Mt 14,13-21
O AMOR DE CRISTO E A
EUCARISTIA
Estimados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Como
fazer para que não nos comportemos como os exilados da primeira leitura? A
resposta está em Jesus
Cristo.
São
Paulo escreve uma forma de hino perguntando como que uma criatura poderá nos
separar de Cristo. E resume uma série de sentimentos como a tribulação,
angustia, perseguição, fome, nudez, perigo, espada, para dizer que nada poderá
nos separar do amor de Cristo porque somos muito mais fortes do que tudo isso.
E acrescenta outros itens que retratam realidades como a morte, a vida, os
anjos, poderes celestiais, o presente ou futuro, forças cósmicas, alturas ou
profundezas sintetizando tudo o que o homem possa imaginar como existentes
neste mundo serão capazes de nos afastar do amor de Deus por nós manifestado em
Jesus.
Mas
aqui cabe uma pergunta: Afinal, se Deus nos chama constantemente, se
o amor de Cristo é tão infinito que nada poderá nos separar dele, nos dispensa
de fazermos a nossa parte?
Certamente
que ainda depende de nós porque Deus nos assegura a sua palavra de Salvação,
mas não força ninguém a amá-lo e acompanhá-lo respeitando nossa liberdade que
facilmente poderá cair na tentação do diabo e nos perverter.
Sabemos
por experiência que mesmo na vida material precisamos nos exercitar para a
prática dos atos de sobrevivência, seja pelo trabalho, estudo, exercícios
físicos... Assim também é na vida espiritual.
Vejam,
irmãos, neste Evangelho, Jesus recolhendo-se ao isolamento por sentimento pela
morte de João Batista. Mas a multidão
angustiada e atraída pela sua
misericordiosa pessoa o seguem na expectativa de verem superadas suas doenças e
outros sofrimentos, e por compaixão são curados e atendidos.
Era
tarde e não tinha como despedir as pessoas por falta de comida conforme os
discípulos sugeriram. Então Jesus dá o
seu jeito. Aproveitou dos cinco pais e dois peixes encontrados pelos discípulos
e organizou os peregrinos fazendo-os sentarem-se na grama, “ergueu os olhos para o céu e
pronunciou a bênção, partiu os pães, e os deu aos discípulos” que por
sua vez distribuíram aos presentes.
Para
nós católicos como é fácil sentir no milagre da multiplicação dos pães o
milagre da presença de Jesus na Eucaristia. Quantas partículas (hóstias) são
consagradas pelo bispo ou padre! Não importa se uma ou inúmeras. Cristo está
presente em todas ao mesmo tempo. Multiplicam-se as hóstias, multiplicam-se as
pessoas, mas Jesus continua sempre sendo um só como Deus. E mesmo que o
comungante receba apenas um pedacinho de uma hóstia consagrada estará recebendo
Jesus por inteiro e sairá saciado da sua fome espiritual, fortalecido,
encorajado, pronto para continuar vivendo esta vida desfrutando de todos os
presentes que a Criação nos deu, sem medo de perder-se no exílio do mal, certo
de que essa constante comunhão com Jesus fará com que nada nos afaste dele.
A
Eucaristia, irmãos e irmãs, é o maior presente de Jesus porque é por meio da
comunhão que somos premiados e recompensados, e superamos todas as nossas
dificuldades e fraquezas humanas transformando-nos em seres mais divinos e
resistentes na fé.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Dc Narelvi.
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