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domingo, 27 de abril de 2014

COMO O PAI ME ENVIOU, TAMBÉM EU VOS ENVIO



REFLEXÃO DOMINICAL
2º Domingo da Páscoa – 27.04.2014
1ª PARTE:  EVANGELHO,  Jo 20, 19-31

Queridos amigos e irmãos em Jesus Cristo.
            Irmãos e irmãs católicos. Como está a sua crença na presença real de Jesus na Eucaristia? E a Missa, porque aos domingos? E a confissão?
            Todo dia nos encontramos sob os efeitos da Páscoa da Ressurreição. Jesus ressuscitado!  Sintam a importância do domingo!
            Os discípulos, com medo dos judeus abrigaram-se numa casa em Jerusalém. No primeiro dia da semana, isto é, domingo, Jesus aparece aos discípulos (Judas Iscariotes havia cometido suicídio e Tomé estava ausente). De repente entra Jesus mesmo fechadas as portas e se apresenta com a saudação “A paz esteja convosco” mostrando-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegram-se porque o Ressuscitado estava ali.
            De imediato, como que a priorizar a nova Igreja que estava se formando, Jesus repete a saudação e outorga aos apóstolos poderes para representá-lo aqui na terra: Como o Pai me enviou, também eu vos envio”.
Coloca agora na sua mente, irmãos, os motivos pelos quais Deus Pai enviou seu Filho Jesus. Procure compreender Deus em seus atributos e compreenderás a missão de Cristo, e em Pedro que viria a ser o primeiro Papa da Igreja Católica testemunha conforme MT 16, 16-17 sobre quem é Jesus: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.”
            Pois bem! Jesus havia terminado sua missão divina na terra trazendo a salvação aos homens. Porém, ressuscitado voltou ao Céu e precisava de continuadores da mesma missão permanecendo no meio de nós. Iniciou com o grupo dos doze. E a eles, então, pessoalmente, transferiu-lhes os mesmos poderes que detinha. Solenemente credenciou os apóstolos como seus legítimos representantes e sucessores. Compare irmãos, com uma procuração, um instrumento pelo qual o outorgante nomeia alguém para representá-lo com os poderes expressos para alguma finalidade. O procurador ao exercer seu mandato, o fará legitimamente em nome do outorgante, como se fosse o próprio mandante.
            Jesus foi muito mais além porque tratou naquele momento não das coisas materiais, mas espirituais. Do mesmo jeito, pelo mesmo motivo que o Pai o enviou, enviou os apóstolos; façam as mesmas coisas que eu fiz, disse Jesus.
            E foi mais além ainda, ao conceder aos apóstolos o poder de perdoar os pecados: Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados eles lhes serão perdoados;  a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”.
            Dois grandes fundamentos da Igreja Católica: A legitimidade da sucessão apostólica concedida por Jesus e a confissão e perdão dos pecados. Não é de surpreender que ainda hoje muitos demorem um pouco para compreender esse ministério sagrado, pois no pequeno grupo recém-formado um deles, Tomé, duvidou da aparição de Jesus e fez um desafio: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.
            E o que acontece? Oito dias depois, também num domingo, Jesus aparece novamente com a mesma saudação e vai dirigindo-se logo a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. Então Tomé acreditou! Meu Senhor e meu Deus, exclamou.
            Jesus da uma puxada de orelha em Tomé: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”
Meus queridos irmãos. O tempo dos apóstolos já passou, mas deixaram os bispos exercendo os mesmos poderes representativos de Jesus na Igreja Católica, contando com o auxilio dos presbíteros e diáconos.
A ressurreição aconteceu num domingo assim como suas aparições, fazendo com que desde aquele tempo os cristãos se reunissem aos domingos para a Ceia Eucaristia, como fazemos ainda hoje.
O Evangelho de hoje nos lança um desafio: Jesus está na Eucaristia, vivo, presente, real. Você acredita nisso ou também quer antes ver a marca dos pregos em suas mãos, colocar o dedo nas marcas dos pregos e sentir a marca da lança? Afinal, não foi Ele quem afirmou: Isto é o meu corpo, este é o meu sangue?
Talvez alguém provoque você para que indique outras informações bíblicas que convençam mais ainda sobre a verdadeira Igreja e os Sacramentos. A resposta está também no v. 30: “Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome”.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
                                                                                                    Dc Narelvi

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