REFLEXÃO DOMINICAL
2º Domingo da
Páscoa
Jo 20, 19-31; At
2,42-47; 1Pd 1,3-9
2ª PARTE: 1ª Leitura, At 2,42-47
Queridos amigos e
irmãos em Jesus Cristo.
O Atos dos Apóstolos escrito por São
Lucas é um livro que retrata o trabalho missionário da Igreja Primitiva
registrando a primeira caminhada da Igreja. E quantos testemunhos maravilhosos
encontramos. Tão fortes que servem de sustentação da doutrina cristã católica
até hoje.
Jesus não estava mais presente a não
ser espiritualmente, pois que já havia ressuscitado. Seus discípulos, apóstolos, bispos
presbíteros e diáconos davam continuidade aos ensinamentos do Mestre.
Sentimos na leitura que apesar da
pregação de profundo conteúdo doutrinário espiritual, sem menosprezar ao que
chamamos de doutrina social ou direitos humanitários que eram igualmente
defendidos, nem todos foram capazes de aceitar. Tanto que já de inicio na
leitura bíblica vemos que “os que haviam se convertido” souberam perseverar e
viver a fraternidade, a ceia eucarística e encontravam forças nas orações.
Havia realmente uma fraternidade
cristã até colocando em comum seus bens e uso do dinheiro segundo a necessidade
de cada um.
A frequencia ao Templo era diária e
pelas casas partilhavam alimentos louvando a Deus. E a cada dia o Senhor
aumentava o numero dos que seriam salvos.
Irmãos
e irmãs. Hoje devido as circunstâncias das distâncias, compromissos com o
trabalho, estudos, e tantos outros afazeres mudaram um pouco a rotina dos
primeiros cristãos, mas não a ponto de abandonar a vivência cristã.
A lição do livro de hoje é um
convite para que os católicos retomem suas consciências religiosas e sejam mais
fiéis à Igreja e seus compromissos sacramentais, Missas dominicais, amor
verdadeiro aos irmãos principalmente os que mais sofrem.
Que não se busquem pretextos para
modificar os princípios imutáveis da Igreja como fazem algumas pessoas que embora
batizadas não aceitam as leis de Cristo e doutrina da Igreja dando um jeitinho
de manipular o Evangelho e a Igreja segundo suas conveniências, criando como eu
disse certa vez, uma “igrejinha particular” para fugir aos verdadeiros
compromissos e viver erros religiosos como sem precisar casar, sem sacramentos,
sem missa a não ser quando lhe da na telha, sem falar naqueles que tendo
deixado de ser católicos fazem opção pelo evangelho da prosperidade, seguem um
Deus curandeiro, milagreiro, deixando de lado a missão principal de Jesus e de
seus sucessores que é preocupar com a própria salvação e de seu povo.
Felizmente não podemos generalizar
porque graças a Cristo ressuscitado, aos méritos dos apóstolos, bispos,
presbíteros e diáconos, e leigos formidáveis engajados nas diversas pastorais e
ministérios que sempre estiveram à frente da Igreja dirigindo e orientando o
Povo de Deus que busca a felicidade e a salvação, podemos também dizer que
nesses mais de dois mil anos de catolicismo um numero expressivo de pessoas
acrescentou aos que se salvam.
Passamos por crise de fé,
infidelidade religiosa, multiplicação de seitas cristãs e, admitamos, algumas
falhas humanas existem, até no meio clerical, mas nada para aqueles que têm fé,
que são verdadeiramente crentes em Jesus e perseveram em comunhão poderá
vulnerar a Igreja de Cristo que hoje se alegra com a canonização de dois
ilustres papas santos contemporâneos: São João 23 e São João Paulo 2º.
Irmãos e irmãs, somos chamados a
imitar Cristo e os cristãos primitivos hoje em nossa comunidade, afinal, a
Igreja continua a mesma.
Papas São João 23
e São Paulo 2º rogai por nós.
Dc Narelvi
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