REFLEXÃO
DOMINICAL
6º DTC – Ano A –
16.02.2014
Eclo 15,16-21
(Gr.15-20); 1Cor 2, 6-10; Mt 5,17-37
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
1ª PARTE
Jesus
Bem Sirac é o autor desse livro escrito no inicio do II século a.C. e revela
inteligência e sabedoria do escritor que abre caminhos para diversas opções de
reflexões. Vou conduzir a minha para uma realidade brasileira: a) na
religião: descrenças, relativismo
religioso só porque Jesus é o mesmo, abandono da fé, misticismo religioso,
falta de oração, igrejinhas
particulares, desconsideração aos Mandamentos da Lei de Deus e da Igreja,
egoísmo no exercício dos ministérios, a falsa idéia de que mesmo abraçando o
pecado não será condenado ao inferno, a desobediência à doutrina da Igreja, os Sacramentos não
levados a sério, etc. etc.; b) nos relacionamentos humanos: roubos,
assaltos, corrupção, anarquia, delinquencia de menores, homicídios, brigas
familiares, desarmonia e falta de respeito entre pais e filhos, prisões e presidiários,
manifestações populares manipuladas, danos ao patrimônio público e particular,
falta de educação e de respeito, dinheiro público desviado e aplicado em
inutilidades, saúde pública abandonada,
aborto, homossexualismo como produto de consumo, falta de patriotismo, e outras
vergonhas que você poderá acrescentar.
O
mundo não foi feito assim. O homem e toda a natureza foram criados por Deus com
toda a perfeição. Até fomos feitos a sua imagem e semelhança. Alguém estragou
tudo e não foi de repente. Nós!
O
Eclesiástico ensina, então, que Deus é o centro
para onde devemos nos dirigir. Afastado Dele, o homem se perde.
Dois
são os caminhos: do bem e do mal, a vida e a morte. Conforme o v. 17, Deus
colocou diante dos homens o fogo e a água para que escolha onde colocar a mão.
O
livro fala nos ímpios como aqueles que preferem optar pelo mal, pela morte,
pelo pecado, mas também ressalva que os obedientes aos mandamentos e os que
colocam sua vida à disposição da ética, da moral, da educação, da fraternidade,
da religiosidade consciente e sincera, estão sob a proteção de Deus.
Você,
irmão, é livre. Deus não o obriga a nada, mas ensina, adverte e premia os que o
seguem, pois que o Senhor jamais mandou alguém cometer os deslizes que exemplificamos
no inicio, jamais mandou alguém errar ou pecar, sabendo-se que se as consequencias
humanas já são terríveis nas celas dos presídios, na insanidade das
drogas, nos desprezos sociais e
familiares, nos sofrimentos a que são levados os excluídos da sociedade por
culpa de seus crimes e desonras tudo porque fizeram a escolha errada, imaginem
como será o inferno para os que não se importarem com a Salvação.
A
mensagem não é para levar as pessoas ao desânimo ou ao desespero, mas para
despertar-lhes a consciência e
encorajá-las a escolher sempre o lado do bem e da vida, a direção que Deus por
Jesus Cristo e o Espírito Santo aponta para cada um. Mas se você já tomou a direção errada, mesmo
assim Jesus continua a sua procura como o pastor que busca a ovelha perdida e
se alegra quando a encontra. É só você querer e permitir que a graça de Deus
aconteça na sua vida e estará restaurado como homem novo.
2ª PARTE
São
Paulo nos ajuda a compreender a escolha e conversão que acima propusemos.
Certamente
que a sabedoria humana para este mundo é importante e necessária, mas a
verdadeira sabedoria não é deste mundo, e sim provém de Deus para que possamos
discernir sobre o bem e o mal, o pecado e a vida, de modo que nos convençamos de que não
vivemos para este mundo, mas para um mundo espiritual junto de Deus.
O
mistério da sabedoria de Deus é percebido na pratica religiosa, na fé e na
confiança na Igreja. Observem irmãos, que nem todos os poderosos e inteligentes
deste mundo são capazes de alcançar a sabedoria divina, pois, segundo Paulo, se
conhecessem, não praticariam o mal nem colocariam nossos irmãos na desastrosa
anarquia ética e moral que testemunhamos, nem o povo antigo crucificaria Jesus
Cristo.
Irmãos,
Deus preparou a todos indistintamente para o serviço do bem, principalmente a
nós que assumimos esse compromisso em nossa ordenação. A salvação por Jesus
Cristo é uma conquista pessoal, mas o imenso amor por Deus nos leva a evangelizar,
a anunciar Jesus e a Salvação a todos como abertura de caminho para o Céu,
“lugar” “que Deus preparou para os que o amam, algo que os olhos jamais viram
nem os ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu” segundo São Paulo.
3ª PARTE
No
Evangelho Jesus explica que não veio abolir a Lei e os Profetas, mas
aperfeiçoá-las para que se possa melhor cumpri-la.
Nada
do que Deus fez pode ser mudado. Seus ensinamentos não podem ser retificados
segundo o gosto e a interpretação bíblica de cada um. Nem na prática religiosa
católica deixar de fazer o que a Igreja ensina para praticar como bem
entender: missas de vez em quando, comungar em estado de pecado, rejeitar o matrimônio religioso ...
Portanto,
grande aos olhos de Deus são os que seguem fielmente os seus preceitos com
destaque à fraternidade e humildade para pedir perdão e perdoar para que possa
ser digno da comunhão Eucarística. Em contrapartida, os duros de coração que
não se reconciliarem e ainda desafiarem Deus e a Igreja excluídos da presença
de Deus.
Jesus
quer sinceridade. Ele quer que o juramento que você fez no seu batismo e tantos
outros prometidos na sua vida religiosa e devocional sejam um constante SIM
para os compromissos assumidos com Deus, e NÃO para tudo aquilo que desagrada a
Deus.
Os
instrumentos necessários para a sua salvação você já os adquiriu desde o seu
batismo. Agora é só continuar colocando em prática alimentando-se da Palavra e
da Eucaristia na maior fonte de bênçãos e graças que existem: a SANTA MISSA que
torna presente o SACRIFICIO e COMEMORAÇÃO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO, e quando nós também,
com Jesus, nos oferecemos ao Pai.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diac. Narelvi
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