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sábado, 12 de outubro de 2013

HOMENAGEM A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA


HOMENAGEM A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA
12.10.2013

Imagem: Limite entre fé, respeito e devoção.
 Pois é!!!

         Hoje quero homenagear Maria sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida numa linguagem um pouco diferente para respeitá-la mais ainda. 

         A Igreja Católica desde sempre adotou o costume de representar Jesus, seus santos, Maria, suas igrejas, seus bispos, padres e diáconos, suas irmãs religiosas, rosários, coroas, cruz, cravos, e outros adornos simbolizados por figuras, estatuas, bandeiras, estandartes, ícones, etc. cujos objetos são conhecidíssimos por IMAGENS tão alopradamente criticadas pelos protestantes. Até mesmo no Antigo Testamento encontramos citações e citações sobre imagens, de um lado permitindo, de outro impondo limites.

         Portanto, a Igreja Católica utiliza dessas imagens e não abre mão delas porque sempre foram e continuam sendo instrumentos de evangelização e devoção, assim como não abro mão, por exemplo, da foto de meus pais, da minha cidade, dos bustos das personalidades, da bandeira do Brasil porque mesmo sem vida em si, nos ajudam a nos aproximar do que eles representam.

         A respeito de imagens, sugiro ler na Bíblia e em meu blog conforme notas de rodape[1][2][3].

         Mas a questão aqui, agora, é de nos penitenciarmos pelos exageros que levam ao desrespeito e ao descrédito devocional pelo mau uso que muitas vezes são feitos das imagens.  

         Quando o adágio popular diz: “Devagar com o andor porque o santo é de barro”, expressa muito bem a nossa consciência de que a imagem não é divina, não substitui Deus nem os santos. Porém, devidamente benzidas passam a fazer parte dos objetos de uso para devoção, sem perder a sua qualidade original de uma imagem. 

         Inegavelmente que  alguns católicos levados pela cultura e religiosidade popular, e até dirigentes, praticam gestos incompatíveis com a imagem exagerando na sua apresentação aos fiéis principalmente quando se trata de festas de padroeiros e procissões. Confiantes demais na sinceridade devocional esquecem-se de alertar ou de separar uma coisa da outra. Imagem de Santo Antonio é uma coisa; Santo Antonio que está no céu é outra apesar da afinidade. 

         Assim e muito mais fortemente acontece com Nossa Senhora com seus inúmeros títulos, sendo o principal deles para nós, o de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, hoje festejada. 

         Entretanto, algumas atitudes denigrem as imagens quando ela é apresentada ou conduzida desrespeitosamente. Quando se esquecem do sentido espiritual que ela traz, do respeito que ela merece como imagem benta, expondo-a sem organização devocional muitas vezes sufocada por diversões impróprias e gritos irritadíssimos e impulsivos, cujas atitudes causam repulsa aos bons católicos e se transformam em prato cheio para críticas e zombarias para as crenças combatentes das imagens.

         Precisamos, irmãos e irmãs católicos, rever, então, com relação a veneração das imagens, os limites da fé, respeito e devoção. E que Nossa Senhora da Conceição Aparecida padroeira do povo católico do Brasil continue sendo lembrada e amada como a escolhida por Deus, a intercessora junto de seu Filho Jesus Cristo, mãe universal da Igreja de Cristo a quem tanto amamos. Que suas imagens continuem a ilustrar nossas Igrejas e nossas famílias, e suas celebrações festivas tenham por objetivo principal o de que, por intermédio delas, Cristo seja fortalecido em nossos corações.

Salve N.S. Aparecida!

Diac. Narelvi.




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