Diac. Narelvi
O
que vemos nos movimentos que tomam conta do Brasil? Pessoas do povo bem
intencionadas e ordeiras? Na sua imensa maioria, sim! Mas o que torna aos olhos
de muitos uma mobilização antipática é a intromissão de partidos políticos
quando a iniciativa é do povo, e o vandalismo
provocado por bandidos que se infiltram para tumultuarem e praticarem atos
intoleráveis de transgressões com danos ao patrimônio público e privado,
quebra-quebra, assaltos, arrastões, saques, roubos, invasões a paços públicos,
incêndios, pânicos, que se comparados friamente são tão deploráveis e
desonestos quanto as condutas combatidas, afinal um erro não justifica o outro
e o povo já não aguenta mais esse banditismo
diuturnamente e irrita vê-los nos movimentos de protestos.
Os prejuízos aos bens públicos, o
próprio povo pagará de uma forma ou de outra enquanto que os proprietários particulares
estão fadados a arcarem com seus prejuízos visto que não terão como identificar
os criminosos e mesmo que identificados
fossem não teriam os infratores como arcar com indenizações de vultuosos
prejuízos, ou então teriam que responsabilizar o Estado por não ter impedido a
desordem, caindo num processo judicial desanimador.
Os movimentos e protestos pacíficos
são democráticos e necessários quando o povo, de saco cheio com a algazarra
político-administrativo, sem ter a quem recorrer ou em quem confiar visto que
os seus representantes já não os representam mais, só lhe resta GRITAR. Portanto,
na essência os protestos estão sendo pertinentes, mas a sua organização deve
ser revista para que o próprio povo não venha a sofrer os efeitos danosos que, intencionalmente
ou não esses mesmos protestos provocam oportunizando o envolvimento de feridas
da sociedade.
Se olharmos para o lado idealista da
boa cidadania e patriotismo marchando num movimento pacífico, o resultado
recebe os aplausos de todos. Entretanto, por outro lado, quando de dentro dele, mesmo
que em numero proporcionalmente menor prejudicam direitos pessoais e patrimoniais
não podemos negar que é revoltante para
os que sofrem na pele os efeitos da desordem.
Quem são esses vândalos?
Cada um tem sua opinião. Mas gostaria
de falar sobre uma geração infantil que há décadas está sendo desviada do bom
caminho por conta de um péssimo sistema educacional e de um pseudo protecionismo
e regras disciplinares na educação escolar principalmente criadas por especialistas
na transformação do certo pelo duvidoso deixando de lado os métodos educacionais
que sempre deram certo e prepararam homens ilustres que fizeram história (boa) deste
país.
As salas de
aulas vêm se transformando em concentrações de bagunceiros, menores
vagabundeiam pelas ruas livremente em patotas, muitas vezes sem que seus pais
saibam ou possam exercer suas
autoridades de chamar-lhes a atenção, arriscando ouvir desaforos e ofensas
físicas de seus próprios filhos.
Grandes
cidades abrigam em seus bairros o maior numero dos delinquentes de todas as
idades onde permanecem estrategicamente escondidos em suas favelas ou guetos
esperando o momento certo para o praticamente livre exercício dos assaltos, arrastões,
vandalismos, assassinatos, tráficos e consumo de drogas, sexo, meninas grávidas
abortando seus filhos nos esgotos e lixeiras como se fossem estercos,
concentrações funks onde a dança e a
música (sem graça) são os que menos importam, cujos vícios e comportamentos pelos
mesmos motivos já saíram da periferia e atingem jovens da chamada classe média.
As autoridades
constituídas têm obrigação de resolver todas as desordens econômicas e sociais
da nação. No caso dos protestos, como agir contra um avalanche de brutos que
avançam contra tudo e contra todos?
Os
quadrilheiros e oportunistas que se infiltraram nos movimentos são os mesmos
dessa casta imoral que se formou no longo de décadas. Aquelas crianças
rebeldes, alunos indisciplinados e sem freio cresceram sem conhecer a
obediência, os limites da liberdade, o respeitos aos pais e professores e às
pessoas em geral, e cresceram tornando-se hoje jovens e adultos quadrilheiros
do mal os quais, mesmo sendo também destinatários dos protestos, ironicamente infiltram-se
nos movimentos para participarem com suas badernas.
Os ativistas moderados
opõem-se contra a presença dos intrometidos partidos políticos, mas deveriam rejeitar mais rigorosamente contra os baderneiros.
Os movimentos são
necessários para advertir os desavergonhados políticos contra a corrupção,
barganhas, favorecimentos entre si, para uma política que traga benefícios a
todos sem paternalismo interesseiro com engodo aos pobres. Chega
de indisciplina escolar. Chega de enfermos sofrendo e morrendo por falta de
assistência médica. Chega de falta de vergonha.Chega de impunidade aos parlamentares. O Brasil é grande e forte, falta somente ser levado a sério.
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