Pois é!
As “grandes
novelas”
apresentadas pela Globo
despertam o acompanhamento de muitos telespectadores,
e eu, como um
deles, também tenho a minha
participação embora sem
dependência e exclusividade.
Os artistas são bons
e desempenham bem seus papéis.
Cria-se um tema central
e paralelamente uma outra
história. E nesse contexto,
dia por dia,
capítulo por capítulo,
vão empurrando por
meses a mesma coisa a ponto
de, se a novela fosse acompanhada uma vez
por mês já
seria suficiente para não
se perder o fio da meada.
Faz-me lembrar
os tempos dos seriados
no cinema como Flash
Gordon, Jim das Selvas, O Filho de Zorro, Capitão Marvel e tantos outros em que o episódio terminava com encenação
de um acontecimento espetacular como se
fosse desastroso ou final, mas no episódio seguinte
tomava rumo diferente para começar tudo de novo. Só que os seriados não
precisavam recorrer a exploração do sexo.
Não
quero aqui aprofundar no lado
avesso e burrice dos enredos
como na atual novela
da Globo onde dentro
de uma família com muitos na mesma
casa, um
casal de cunhados ou
concunhados durante mais
de dez anos são amantes
entre si sem nunca terem sido
notados, ou a mulher que diz auxiliar uma instituição de caridade
e o marido nunca a
acompanhou ou visitou a entidade,
e até mesmo a mocinha
da novela procura o jeito
mais complicado para se vingar,
etc. etc.
Mas
quero destacar como as novelas,
de um modo geral,
estão ridicularizando a família, o casamento,
as religiões, os princípios
cristãos e principalmente
a Igreja Católica.
O adultério,
a união sem casamento,
o aborto, os divórcios e separações
conjugais, intrigas, por
exemplo, são
demonstrados como comportamentos
naturais, saudáveis, coisa de "gente fina”,
que aos poucos vão
acostumando as consciências de pessoas
e das novas gerações que
se deixam levar pelos modelos apresentados.
E quando
incluem momentos celebrativos religiosos
o fazem de uma forma ridicularizadora contra
religiões inclusive inventando ritos
e roteiros não
condizentes com a crença,
exibindo “fiéis” como se fossem abobados.
Os padres
que na vida real
são bem formados intelectualmente,
estimados e socialmente bem
relacionados, são apresentados como
bobos, ridículos, comilões,
como o personagem do “Pe.
Solano” numa das novelas que termina como
golpista.
No casamento de Dolores, outro
exemplo, que não
se entende qual
seja a religião que
adotou, aparece o celebrante como se fosse um pastor,
ridiculamente apresentável, com
cara esquisita, para
formar um quadro
de deboche contra católicos
e evangélicos. Até
Jesus Cristo tem seu nome
citado com irreverência e menosprezo.
Não
adianta os autores desses tipos
de novelas dizerem que
se trata de ficção, pois
ficção não autoriza falta
de respeito. Não se brinca
nem se desrespeita as
religiões, seus ministros ou
seguidores para alimentar
e até divertir roteiros
de novelas ou qualquer forma de apresentação.
Na verdade,
ficção é pretexto, pois
o que se nota é um
movimento anticristo,
de intolerância religiosa.
E isso é crime!
Se não
se aplica censura aos maus
programas, façamos nós
os nossos comentários
de repúdio contra as ofensas
ao Sagrado. Não
sejamos tão radicais e
violentos como os defensores
de Maomé, mas com eles
devemos aprender que devemos defender
o nosso Deus, a nossa
religião, tão
ironizados não apenas
nas novelas, mas em
entre piadistas e desapegados da religiosidade.
Diac. Narelvi
Concordo totalmente, pois tenho observado exatamente a mesma coisa: a Globo ridiculariza evangélicos e católicos, enquanto a doutrina espírita é tratada com todo respeito, cuidado e efeitos especiais numa aberta "evangelização", numa clara demonstração de preconceito religioso e desrespeito aos seus valores e costumes.
ResponderExcluirCoragem, isso é o que falta aos religiosos e leigos esclarecidos para dizer NÃO a tudo de ruim que as novelas trazem. Muitas vezes os autores de novelas utilizam sutilezas para atrair as pessoas de boa fé como as histórias do sofrimento, doenças, pessoas desaparecidas, etc, que comove a todos porem, paralelo a isso vem o sexo livre, as traições, as ofensas, o descaso com o Sagrado e tudo mais que estamos acostumados. Assisti muitas quando jovem até entender o mau que elas fazem. Eu não sou radical como os defensores de Maomé mas, em minha casa não assistimos novelas e ponto final. E fico muito triste porque é muito raro ouvir na missa um padre instruindo o povo a dizer NÃO às novelas. Da mesma maneira que o Diácono deste blog encontra um tempinho (sem dependência) para assisti-las. Mas, em todo caso, atire a primeira pedra quem ... donnyps@hotmail.com
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