Is 63,16b-17.19b;64,2b-7; Co 1,3-9; Mc 13,33-37
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Reiniciamos um novo ano litúrgico, Ano B. E com ele passamos a contar as quatro semanas que antecedem o Natal. Hoje é o 1º domingo do advento.
Advento é uma espera, uma preparação para o nascimento de Jesus, que já veio mas que costumamos liturgicamente repetir lembrando a história da caminhada do Povo de Deus desde os tempos remotos da criação do mundo, de Adão até Jesus, do Velho ao Novo Testamento, repassando as lições do Criador que chegou até nós desde os Patriarcas e Profetas, depois dos Apóstolos e seus sucessores, e hoje os com os bispos, presbíteros e diáconos que com o Povo de Deus forma um único rebanho a seguir o pastor que é Jesus Cristo a caminho da conversão e da salvação.
Isaias muito bem clareia a nossa crença no Deus Pai que vem até nós como nosso redentor.
“Ah! Se rompesses os céus e descesses!”
Essa expectativa está nessas quatro semanas do Advento, esperando este Deus que jamais esqueceu do seu povo. Nos tornamos imundície e murchamos no dizer de Isaias, mas que em Deus somos restaurados: “Senhor, tu és nosso pai, nós somos barro; tu, nosso oleiro, e nós todos, obra de tuas mãos”.
Por isso, meus irmãos, a Igreja costuma enfeitar o altar com a "Coroa do Advento" ascendendo cada semana uma vela até completar as quatro para simbolizar o tempo da preparação para o Natal.
Façamos do nosso coração uma coroa do advento e coloquemos a nossa vela interior, também uma de cada vez a fim de que se de tempo para, aos poucos, irmos formando uma consciencia cristã séria, responsável e forte para acolhermos o Menino Jesus com o nosso propósito de uma vida consolidada na fé e no Evangelho.
A renovação é um convite para todos, bispos, padres e diáconos que se dêem as mãos para o exercício de um apostolado à exemplo de Cristo, liderando pastoralmente as comunidades e para trilharem juntos pelo mesmo caminho do bem, da caridade e da fraternidade.
Deus romperá os Céus neste Advento e se apresentará na pessoa de Jesus Cristo que nos dará perseverança e tornará o nosso “procedimento irrepreensível” porque “Deus é fiel” e por ele somos “chamados à comunhão com seu Filho Jesus Cristo”, diz São Paulo na sua carta aos Corintios.
Marcos, no Evangelho de hoje, nos alerta no sentido de que precisamos estar vigiando sempre. A permanencia de Deus em nós, depende de nós. Significa que não basta um dia abrirmos o nosso coração para Jesus e pronto. A nossa comunhão com Deus é como uma semente que plantada depende de cuidados especiais para que germine e cresça firme. Precisamos manter a nossa fé em atividade crescente, zelando-a com as nossas orações e comprometimentos com Deus e a Igreja para que não sejamos surpreendidos quando chegar o momento: “Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer”.
Hoje retomamos as lições que aprendemos desde o batismo, na catequese, nos Sacramentos, nas nossas participações da vida comunitária eclesial. É uma retomada do nosso compromisso de católicos fortalecendo-nos com a luz da vida que é Jesus Cristo. Vamos em frente!
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diác. Narelvi.
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