1Ts 4,13-18; Mt 25,1-13 - 32º DTC Ano A
1.
A morte, destino natural de todas as criaturas
causa muitas vezes no homem porque é dotado de Inteligência e discernimento,
preocupação sobre o que acontecerá depois dela.
Alguns “têm certeza” por convicção de que a morte é o fim de tudo.
Outros creem fielmente de que a morte não é o fim, mas uma passagem desta vida
para a vida eterna. Outros se mantêm na dúvida.
2.
Gosto de fazer um paralelo das
probabilidades: Se a primeira possibilidade vencer, então jamais saberemos por
que não teremos o futuro post-mortem. E nesse caso, nem os que acreditavam nem os que
não acreditavam saberão simplesmente porque teriam deixado de existir.
Na segunda, uns e outros saberão por que passariam
para a experiência da vida eterna depois da morte e nesse caso a lógica dará vantagem
para os acreditavam.
3.
Mas o que importa agora é refletir sobre o que São Paulo falou aos
tessalonicenses.
Sua intenção foi de confortar seus ouvintes da certeza de que não
importa que alguns tenham morrido antes de Jesus nascer ou tenham morrido
depois do seu nascimento.
4.
Ensina que na segunda vinda de Jesus ele trará consigo
até aqueles que morreram antes significando que sono da morte não significa um
estado de inconsciência, de sono aguardando na sepultura o juízo final, mas de almas
vivas que graças aos méritos de Jesus Cristo na sua morte na Cruz, por ser
Deus, já alcançaram a salvação e vida no Céu digamos, retroativamente, pois que
não existe forma diferente de salvação sejam para os que morreram antes ou
depois do nascimento de Jesus como homem porque Cristo é Deus eterno.
5.
Esse consolo serve para nós hoje. A certeza de que
a morte não leva ao chamado sono inconsciente à espera da segunda vinda de Jesus,
mas que pelos méritos de Jesus imediatamente a alma se desprende do corpo para
apresentar-se diante de Deus.
6.
É compreensível a dor que a morte nos causa, mas
não podemos deixar de aceitar a tranquilidade que são Paulo nos passa e
conforta no sentido de que a vida eterna e imediata junto de Deus na Trindade é
realmente um premio aos justos cuja certeza alivia a vida dos que vivem e anima
a percorrer aqui o caminho dos crentes que buscam na religiosidade e na fé a se
manterem vigilantes para esse momento impar da nossa vida.
7.
Aliás, irmãos, é exatamente para que não sejamos
imprudentes com as coisas de Deus que Jesus narra a parábola das dez noivas no
Evangelho de hoje.
As cinco noivas prudentes portavam suas lâmpadas com óleo suficientes
para sua viagem, enquanto que as outras cinco levaram suas lâmpadas, mas não
levaram óleo consigo e precisaram sair em busca de óleo em algum comércio.
8.
Nisso o noivo chegou e as cinco prudentes puderam
participar da festa com o noivo enquanto que as outras imprudentes, quando
retornaram, o salão de festa já se encontrava fechado e não puderam entrar. Não
adiantou nada a elas bradarem “Senhor,
Senhor, abre-nos a porta”. O dono da festa respondeu: “Não vos conheço”. A moral da parábola é estar sempre vigilante
para que não sejamos surpreendidos no último momento da nossa vida terrena.
Dc Narelvi
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