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terça-feira, 1 de setembro de 2015

SIMPATIZANTES DO ABORTO, CALMA! A palavra do Papa

SIMPATIZANTES DO ABORTO, CALMA!
A palavra do Papa
Dc Narelvi

Sempre que o Papa expõe sobre alguns posicionamentos dele como chefe da Igreja de Cristo e que toca algumas atitudes pecaminosas ou indesejáveis como v.g. aborto, homossexualismo, vira noticia e os simpatizantes aplaudem como se ele estivesse trazendo algo inovador na Igreja tolerando esses pecados. 
Agora, o Papa levando em conta a celebração do “Ano Santo, Ano Jubilar da Misericórdia” entre 08/12/2015 até 20/11/2016 concede a todos os sacerdotes a faculdade de absolver o pecado do aborto.
E a imprensa então explora como se o Papa Francisco fosse inovador minimizando certos pecados e condutas. Foi assim com alguns efeitos do homossexualismo.
Segundo o Código de Direito Canônico, o aborto provocado é um pecado gravíssimo de tamanho alcance que os que praticam estão excomungados latae sententiae, isto é, automaticamente, independentemente de sentença eclesiástica que declare a excomunhão da Igreja.
Segundo o Código de Direito Canônico, nessa situação a pessoa excomungada e arrependida somente pode ser absolvida por Deus evidentemente e através do Papa, Bispo local ou a quem ele conferir essa capacidade. Logo, o padre (presbítero) neste caso não é autorizado a perdoar o penitente em confissão.
Justamente por isso é que o Papa, considerando o Ano Santo, abre uma exceção para autorizar que os padres também possam perdoar nesse ano o pecado do aborto condicionado, evidentemente, ao arrependimento do pecador. Disse o Papa: “decidi conceder a todos os sacerdotes para o Ano Jubilar a faculdade de absolver do pecado de aborto quantos o cometeram e, arrependidos de coração, pedirem que lhes seja perdoado” (grifei).
Portanto, o Papa não está banalizando o aborto nem aprovando o ato, mas reconhecendo que aqueles que se arrependem podem ser absolvidos através de confissão auricular também através do padre.
Lembramos que excomunhão não é uma exclusão de Deus ou das graças divinas, nem uma condenação ao inferno, mas apenas uma situação de exclusão dos sacramentos e ministérios da Igreja. Digamos, persona non grata enquanto estiver em pecado.
Exatamente porque a Igreja sempre propõe e prega a reconciliação, o arrependimento, abre um espaço maior para que os arrependidos possam se reconciliar de uma maneira mais fácil por assim dizer, buscando o sacerdote na sua própria comunidade.
Aliás, o padre sempre tem autorização em qualquer circunstância para perdoar pecados em confissão ou unção dos enfermos a alguém em perigo de morte.
Vejam então irmãos e irmãs, que não estamos desconsiderando as virtudes inegáveis do estimado Papa Francisco que vem demonstrando aos povos de todas as nações o que nós católicos acreditamos fielmente, que Ele, realmente, representa Cristo aqui na terra e fala sob a ação do Espírito Santo.
Não pensem então, nem deturpem a decisão do Papa pensando que ele, agora, também é a favor do aborto. Disse o sucessor de Pedro em sua carta: Conheço bem os condicionamentos que as levaram a tomar esta decisão. Sei que é um drama existencial e moral. Encontrei muitas mulheres que traziam no seu coração a cicatriz causada por esta escolha sofrida e dolorosa”. “O que aconteceu é profundamente injusto – contudo somente a sua verdadeira compreensão pode impedir que se perca a esperança. O perdão de Deus não pode ser negado a quem quer que esteja arrependido, sobretudo quando com coração sincero se aproxima do Sacramento da Confissão para obter a reconciliação com o Pai. (grifei).
Lembre-se, finalmente, que o agente do aborto não é somente a mulher, mas todo aquele que conscientemente direta ou indiretamente participar do ato.
O Papa não promove nem aprova o aborto, mas compreende e chama o pecador ao arrependimento abrindo as portas da Igreja aos que pretendem receber a graça do perdão. 

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