REFLEXÃO DOMINICAL
3º Domingo da Quaresma
8.3.2015 Ano B
2ª Leitura - 1Cor 1,22-25
Cristo crucificado, poder e sabedoria de Deus
Prezados irmãos em Cristo.
são Paulo nos lança um grande desafio: Que tipo de católicos ou
religiosos somos? Por que sou católico? Por que vou à Igreja e participo das
Missas e outras celebrações e devoções? Ou por que nada participo?
Naquele tempo em que São Paulo escreveu havia na comunidade grupos que
procuravam na religiosidade prestigio pessoal ou status deixando de lado as
virtudes de Cristo.
Ainda hoje em nossas comunidades encontramos pessoas que procuram na
Igreja alguma compensação material via milagres, outras por costume apenas,
outras para admirar o templo, esquecendo que na Igreja o que se busca é o
Cristo crucificado, aquele que se despojou da sua divindade para assemelhar-se
a nós simples mortais, que ensinou a humildade, e o prazer de servir e não de
ser servido, a paz e o perdão. 22Os judeus pedem milagres e os gregos
procuram a sabedoria. 23Quanto a nós, pregamos Cristo
crucificado”.
Quando o devoto se perde nas suas divagações desvinculadas da verdadeira
espiritualidade passa a experimentar uma devoção fraca desprovida da Palavra e
dos Sacramentos e torna-se presa fácil de argumentos que mesmo sem nenhuma
consistência doutrinária são suficientes
para confundir suas cabeças. Essa fragilidade no fundamento da fé torna-os,
então, vulneráveis, presas preferidas para os inimigos da Igreja Católica que
por sua vez estão alienados por orientações manipuladas mesmo continuando lá na
expectativa de curas físicas, prosperidade material, curativo para desarmonias
familiares, feridas que não perturba o bom católico ou quando perturba encontra
remédio sem precisar renegar a Igreja de Cristo.
São Paulo quer dizer que devemos purificar a nossa prática religiosa de
falsos cultos que não tenham por finalidade o amor pelo homem, a devoção
profunda pelo sacrifício de Jesus e um desejo profundo de evangelizar segundo a
doutrina apostólica.
Esses desvios preguiçosos da fé são curáveis pela persistência nos
ensinamentos da santa madre Igreja Católica inclusive através da participação
de cursos de formação, retiros, encontros, leituras e tantas outras
oportunidades pastorais que são oferecidas sem precisar recorrer a traição
religiosa e às falsas seitas.
Viver a religiosidade implica no reconhecimento do Evangelho à luz da
Igreja e do Espírito Santo. É assim que formamos a verdadeira comunidade dos
crentes.
Que a alegria do Senhor seja a vossa força.
Dc Narelvi
Nenhum comentário:
Postar um comentário