REFLEXÃO DOMINICAL
5º Domingo da Quaresma
22.03.2015 – Ano B
Evangelho:
Jo 12,20-33
É MORRENDO QUE SE VIVE PARA A VIDA
ETERNA
Prezados irmãos em Cristo.
João testemunha um momento na vida de Jesus em que dois homens procuram
Filipe dizendo que queriam falar com Jesus. Filipe e André apresentam os homens
a Jesus e esses visitantes ouvem do Mestre sobre a necessidade de morrer para
renascer.
“Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão
de trigo; mas se morre, então produz muito fruto”, disse Jesus para que soubessem
da necessidade da conversão como propósito de mudança de vida.
Jesus certamente se referia
a sua própria morte como necessidade para ressuscitar e levar a todos com ele para uma nova vida.
Lembremos agora da nossa
própria morte física. Somos religiosos e cremos na vida eterna. E queremos ir
para o Céu. Para isto precisamos antes morrer. Logo, a morte não pode ser
considerada pelos crentes como algo ruim no sentido espiritual.
Mas essa morte que se transforma
em vida nova não deve ficar só na ideia da morte física, mas a todos os atos
negativos da vida. Devemos sepultar todos os nossos pecados para dar lugar a
uma nova vida cheia de graças e bênçãos.
O cristão é preparado para a
conversão do mal para o bem, para servir a Deus, para uma vida santa.
Jesus é bem firme ao declarar que
aqueles que preferirem gozar a vida como se não precisassem de ninguém, nem
mesmo de Deus, com certeza perderão a sua própria vida porque não terão se
preparado para a vida depois da morte.
Essa preparação durante a vida deve estar assegurada por orientações mais do que as humanas, espirituais para as quais Jesus veio e ensinou.
Para as dificuldades Jesus
apresenta-se como a luz, pois quem o segue terá a sua companhia e o Pai se
alegrará.
Para demonstrar que o homem precisa aceitar sua missão, Jesus coloca-se numa situação de angustia e ao mesmo tempo se justifica conformado: Como pedir ao Pai que o livre da sua hora, se foi para isso que ele veio?
Também temos nossos compromissos
cristãos e não podemos procurar subterfúgios para justificar nossos receios.
Precisamos, sim, abandonar os
comodismos da vida para assumirmos o papel de cristãos católicos seguidores e
anunciadores da Palavra de Deus.
A multidão que estava com Jesus
ouviu a voz de Deus glorificando-O. Deus Pai quer que nós, como servos, sigamos
Cristo que tendo partido deste mundo e retornado ao Céu, de lá continua a
atrair para si todos os homens da terra.
Cristo, ontem, hoje e sempre.
Dc Narelvi
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