REFLEXÃO DOMINICAL
4º DTC – Ano b – 01.02.2015
1ª leitura: Dt 18,15-20
UM PROFETA! COMO SABER?
Queridos irmãos em Jesus Cristo.
Quem é um verdadeiro profeta? Aquele que
alguns o proclamam profeta? Aquele que se proclama como profeta? Ou aquele que
Deus escolheu para falar em seu nome?
A proliferação de denominações religiosas e
de pregadores que auto intitulam profetas esta fazendo o povo perder-se na sua
avaliação e muitos basta olhar para um dono de igreja e já o adota como profeta
e a partir daí acredita e faz tudo o que ele anuncia.
Profeta não é uma profissão que se escolhe,
mas um dom que vem de Deus. Ninguém se torna profeta porque quer. O verdadeiro
profeta não fala por si mesmo, não mente, não inventa, não ilude, não expõe
suas ideias pessoais nem está aí para ser agradável aos ouvintes, mas para ser
porta voz do Senhor, falar aquilo que o Senhor quer que ele diga.
O profeta aconselha, ensina, admoesta com coragem e frontalidade,
testemunha fielmente as propostas de Deus para os homens e para o mundo.
No
texto que estamos refletindo, Moisés diz que o Senhor quer profetas como ele e
que pode fazer profetas do meio do povo segundo sua livre vontade
e escolha.
Naquela época da narração bíblica, as
pessoas tinham um respeito enorme pelo Senhor que por consideração não
pronunciavam seu nome e evitavam aproximação Dele mesmo que para falar em
oração com Ele preferindo contato com os profetas que traziam na boca as
palavras do Senhor. Sentiam-se indignos. Daí a aparente estranha afirmação: “Não quero
mais escutar a voz do Senhor meu Deus, nem ver este grande fogo, para não
acabar morrendo” e Deus promete então mandar profeta do meio do povo semelhante
a Moisés.
Cuidado então meus irmãos, para não se
deixarem levar pelos falsos profetas que iludem as pessoas e fazem das suas
“profecias” oportunidades de enriquecimento pessoal deturpando a verdade e a
doutrina cristã principalmente instigando seus adeptos a colocarem-se contra a
Igreja Católica.
Profecia é um dom e não uma arma ou escudo
nas mãos de malfeitores, o que exige dos crentes católico muito cuidado na
escuta e acolhida do que dizem por aí, para não caírem nas armadilhas do
relativismo religioso que confunde a fé.
Louvado
seja N.S. Jesus Cristo.
Dc
Narelvi
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