REFLEXÃO DOMINICAL
33º DTC – Ano B -
18.11.12
Dn 12, 1-3; Hb 10,
11-14; Mc 13, 24-32
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
As leituras de
Daniel e do Evangelho nos levam a uma visão apocalíptica, profética, isto é, ao
futuro, e até tenebroso.
Falam-nos de angustias,
tribulações, escurecimento do sol, numa
lua sem brilho, pensamos até, no “fim do mundo”, levando alguns a pregarem o
desespero, a derrota, quando, na verdade, somos chamados para uma vida sã que leva à santidade.
Sim, e o
próprio Daniel fala numa esperança gloriosa na ressurreição da carne, isto é,
daqueles “que dormem no pó da terra” despertando para a vida eterna. Refere-se,
evidentemente, ao corpo e não a alma uma vez que a alma não dorme em razão da
sua imortalidade e do julgamento particular imediato à morte corpórea.
A moral das
narrações bíblicas é no sentido de que o homem não deve se deixar levar pelo
medo do “fim do mundo”, pelas fatalidades e desgraças como se fossem caminhos
traçados para o homem percorrer até o final dos tempos.
A certeza é de
que “uns brilharão como o firmamento por toda a eternidade” e “outros para o opróbrio”. Portanto, a
questão é opcional do homem!
O importante
segundo Daniel, é que ensinemos aos homens o caminho da virtude. Os nossos
sofrimentos devem nos conduzir a uma esperança num mundo melhor, a mantermos
otimismo e confiança em Jesus de que “todos os males chegarão ao fim e um reino
de justiça e paz está para surgir” já neste mundo.
Viver bem o presente
é a melhor sugestão. Fazer deste tempo de vida em que vivemos momentos de
ternura, de respeito a Deus e ao próximo. Procurar converterem-se diariamente
buscando na nossa religiosidade cristã a força necessária para uma vida santa
aqui, agora, cuidando-se para o fim do mundo que um dia chegará para cada um
com a morte quando, então, a nossa alma viverá em continuação, lá no Céu,
aguardando a ressurreição do corpo.
“O céu e a
terra passarão, mas as minhas palavras não passarão”, diz Jesus. Busquemos ouvi-las
e fazer delas nosso método de vida.
Ninguém sabe
quando o fim do mundo acontecerá, mas como somos mortais podemos prever que a
nossa presença nesta vida humana é temporária e curta o que nos convida para a
busca do Sagrado e a alcançar a santidade por Jesus Cristo enquanto é tempo.
São Paulo nos
ajuda a concluir a reflexão lembrando que Cristo é o sumo sacerdote que com um
único sacrifício apagou os nossos pecados passados e nos fortaleceu contra os pecados futuros oferecendo perdão
aos que se arrependem.
Irmãos e
irmãs. Deixem-se levar pela espiritualidade cristã que está em vocês desde o
batismo, aproveitando a força do Espírito Santo, e todo o terror de um fim
inglorioso desaparecerá. Confie em Jesus.
Louvado seja N.S.
Jesus Cristo
Diac. Narelvi
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