REFLEXÃO DOMINICAL – 34º DTC
Ano B - 25.11.12
Dn 7,13-14; Ap 1,5-8; Jo 18,33b-37
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Encerramos
hoje o ano litúrgico B baseado no Evangelho de São Marcos. E como acontecerá um
dia, tudo se concluirá com a vitória de Jesus. Por isso que neste ultimo dia
Jesus é festejado como Rei do Universo.
É
momento para antes de proclamarmos Jesus como Cristo Rei, refletirmos sobre que
proveito nos trouxe as leituras bíblicas do Ano B, os Evangelhos dominicais, e as reflexões que tivemos.
Meus irmãos e irmãs, teriam sido proveitosas as minhas reflexões? Foram
enriquecidos pelas homilias dos nossos pregadores nas Santas Missas e fora delas? Afinal, os dois maiores momentos da Missa são
a Eucaristia e a Palavra. A Eucaristia
é milagre de Cristo que se opera cada vez sendo o sacerdote mero instrumento
por força do Sacramento da Ordem. Mas a Palavra que se interpreta e prega na
homilia, embora inspirada pelo Espírito Santo, depende muito do preparo e animo
do pregador e especialmente do propósito da assembléia dos fiéis que se
integram à celebração. Por isso a pergunta que somente você responderá e
dependendo da sua conclusão, poderá ou não proclamar o CRISTO REI.
Daniel
teve uma visão enquanto dormia, a principio terrível, com o mar revolto de onde
saiam diferentes feras deformadas e que se transformavam em figuras
assustadoras intermediadas com tronos, ancião, veste branca, labaredas de fogo,
matança de feras e estraçalhamento de seus corpos e tantas outras assustadoras
situações.
As
feras tinham os seus significados, lembrando os reinos que se sucederam no
mundo e oprimiram o povo.
Mas
a visão de Daniel termina nos versículos 13 e 14 com alguém vindo entre as
nuvens do céu, um homem, não mais as figuras horrendas da profundeza dos mares,
mas do céu a quem “foi-lhe dado poder, glória e reino, e todos os povos, nações e línguas O
serviram. O seu poder é um poder eterno, que nunca Lhe será tirado. E o seu
reino é tal que jamais será destruído”.
Essa profecia nos apresenta Jesus.
Em Apocalipse, atribuído a João, cita Jesus como “o soberano dos reis da terra”, como pessoa que nos ama e derramou seu sangue para nos libertar do pecado. E profetiza a sua volta não somente para os justos mas também para “aqueles que o traspassaram”, isto é, o feriram fisicamente na época e continuam ferindo-o por outros meios ainda hoje.
Em Apocalipse, atribuído a João, cita Jesus como “o soberano dos reis da terra”, como pessoa que nos ama e derramou seu sangue para nos libertar do pecado. E profetiza a sua volta não somente para os justos mas também para “aqueles que o traspassaram”, isto é, o feriram fisicamente na época e continuam ferindo-o por outros meios ainda hoje.
O convite é claro: “Olhai!
Ele vem com as nuvens, e todos os olhos o
verão - também aqueles que o traspassaram. Todas as tribos da terra baterão no
peito por causa dele. Sim. Amém! Eu sou o Alfa e o
ômega', diz o Senhor Deus, 'aquele que é, que
era e que vem, o Todo-poderoso”.
No Evangelho, Pilatos atreve-se a perguntar a Jesus: “Tu és o rei dos judeus?” e depois de Jesus questionar o inquisitor responde: “O meu reino não é deste mundo”. Pilatos insiste e Jesus complementa: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade”.
No Evangelho, Pilatos atreve-se a perguntar a Jesus: “Tu és o rei dos judeus?” e depois de Jesus questionar o inquisitor responde: “O meu reino não é deste mundo”. Pilatos insiste e Jesus complementa: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade”.
Pois
é, meus irmãos e minhas irmãs.
Jesus
não se coloca como rei da terra, um administrador político, mas se impõe como
um REI MAIOR, que reina sobre todos
os reinos humanos.
Jesus
voltará um dia, mas que para esse dia aconteça em plenitude e todos sejam
acolhidos por Ele, precisamos nos organizar já. Podemos dizer que enquanto não
chega esse futuro, já estamos sentindo a presença de Jesus em nossas vidas em
decorrência da sua primeira vinda natalícia e contamos com Ele que se faz
presente no meio de nós, nos corações de cada um na medida das nossas condutas
humanas, no trato com os irmãos; na
forma como lidamos com os nossos liderados, as nossas famílias; nas leituras e
obediências bíblicas, na religião, nas Missas e nos Sacramentos . . .
Diante
de tantos sofrimentos físicos, morais, psicológicos e maldades presentes em
nossa pobre sociedade com assassinatos por mero prazer, assaltos, drogas,
infidelidades, abortos, uniões não consagradas, avacalhações do matrimônio e da
religiosidade, corrupções, etc. não estaremos
impedindo ou no mínimo, dificultando a solenidade de hoje do CRISTO REI?
Irmãos
e irmãs, as controvérsias acima existem e não podemos fazer de conta que tudo
está indo muito bem. Não seria o caso de dizermos: “Falha nossa. Desculpem!?”
Entretanto,
como felizmente dizem alguns provérbios populares “Nem tudo que balança cai”, “Nem tudo que reluz é ouro”, principalmente de que “Não há
regra sem excepção”, e mais principalmente ainda e que não é provérbio, que “Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz” (Jo 18,37), somos levados a confiar na bondade da maioria dos corações humanos e de tantos
abnegados que dedicam suas vidas buscando o bem dos próximos, servindo a Jesus
e sua Igreja, pregando a mansidão e a paz. Por esses, podemos, sim, proclamar Jesus como o CRISTO, REI DO UNIVERSO.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diac. Narelvi
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