REFLEXÃO DOMINICAL – 4º DTC – Ano B – 29.01.2012
(Dt 18,15-20; I Cor 7,32-35; Mc 1,21-28).
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Durante todos os tempos os homens acreditaram num Ser Superior. Acreditavam em deuses até que um único Deus foi anunciado.
Mas que Deus era esse? Como entende-Lo? Quanto mistério!
E na busca desse entendimento criaram maneiras diferentes de celebrações na tentativa de conhecê-Lo melhor e quem sabe, até, entrar em contato com ele no além.
A Bíblia nos apresenta Deus manifestando-se através dos efeitos da natureza: fogo, tempestades, ventos ...
Imaginemos irmãos, aqueles nossos antepassados enfrentando um Deus assim. Certamente que havia uma mistura de fé, temor no sentido de obediência, e sem dúvida, também muito medo. Medo de um Deus desconhecido mas em quem acreditavam.
Foi por isso que o povo reunido pensou em se afastar de Deus: “Não quero mais escutar a voz do Senhor meu Deus, nem ver este grande fogo, para não acabar morrendo”. Compreensível!
Mas Deus nunca foi assim. Deus jamais pretendeu conquistar o seu povo na base do susto. Em resposta, Deus resolve que devia ser compreendido como o centro do amor, da bondade, da misericórdia, e precisava dialogar com o povo. E fez surgir do meio do próprio povo, profetas a exemplo de Moisés. Alguém em que ele pudesse se manifestar de forma visível, cara a cara conforme dizemos, alguém que emprestasse sua boca para transmitir os Seus ensinamentos.
Aqui entra a qualidade do profeta para falar em nome de Deus. Deus exige que o profeta seja correto nas suas atitudes e palavras, com tanta credibilidade ao ponto de dizer que pediria contas àqueles que rejeitassem as mensagens proféticas, ao mesmo tempo em que afirma que cobraria lealdade dos profetas e que não permitiria que eles desvirtuassem ou dissessem coisas que Deus não mandou, sob pena de morte, isto é, condenação.
Realmente meus irmãos, graças aos profetas foi que Deus começou a ser anunciado ao povo. E foram tantos durante milênios e milênios. E nesses anúncios sempre se fazia presente a expectativa da vinda do Messias.
Aqueles profetas do Antigo Testamento completaram as suas missões. Mas com a vinda de Cristo, novos profetas passaram a exercer o mesmo anuncio agora voltado a Jesus e à Salvação.
Vejam quanta responsabilidade temos como seguidores de Jesus e da sua Igreja. Os profetas da linha de frente são os bispos, presbíteros e diáconos, e na grande unidade dos Povo de Deus, todos devem ser profetas.
Será que os católicos, de ponta a ponta, de um modo geral estarão assumindo esse compromisso?
Continua
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