A Eucaristia é a presença
viva de Jesus em corpo, alma e divindade. Jesus se faz presente no momento da
consagração na Santa Missa quando acontece por milagre a transubstanciação,
isto é, o pão e o vinho se transformam na sua essência no Corpo e Sangue de
Jesus Cristo, somente possível pelas mãos sacerdotais do bispo e do presbítero
católicos.
Dessa forma não se pode confundir
COMUNHÃO EUCARISTICA com a CEIA das igrejas protestantes onde lá o pão e o
vinho não passam de símbolos, isto é, não é Sacramento por faltar legitimidade ministerial
apostólica aos que preparam a tal ceia embora possam respeitar o momento.
Portanto,
EUCARISTIA é um banquete para os justos, aqueles que estão limpos dos seus
pecados e por isso preparados para entrarem em comunhão com Jesus. Logo, a
EUCARISTIA não é um sacramento de perdão, mas premio, alimento, aos
arrependidos e perdoados. O perdão se consegue pelo arrependimento e pelo
Sacramento da Penitencia ou Confissão.
Os pecados veniais são
perdoados simplesmente pelo ato pessoal do arrependimento, enquanto que os
pecados graves ou mortais dependem de confissão auricular.
O católico tem obrigação de
discernir sobre o que seja pecado venial e pecado grave ou mortal.
Nossa religião vem sofrendo
um crescente desrespeito à comunhão com “fiéis” em estado de pecado grave ou
mortal entrando na fila da comunhão depois de faltar Missa, estando a conviver
maritalmente com seu companheiro ou companheira, praticar ou apoiar o aborto,
sendo infiel à fé com envolvimentos espíritas e até dividindo sua crença com
outras religiões que mesmo sendo cristãs conflitam com o catolicismo, dando
testemunhos negativos contra ministros ordenados, não ouvem a voz do Papa, da
Igreja e do Evangelho, enfim, uma série de condutas restritivas para a
comunhão. Comungam como se estivessem
numa fila para algum show e fossem comer um alimento qualquer. E veja, isto
acontece também com “católicos praticantes”.
Pois bem! E daí?
Primeiramente, NINGUÉM, mas
NINGUÉM MESMO está impedido de participar da Missa, seja ateu, não cristão,
oportunista político, ou se encontre em estado de pecado ou qualquer das
situações acima exemplificadas. Todos
são bem vindos e chamados à conversão e a fazer parte da comunidade eclesial.
Entretanto, diferente é
participar da COMUNHÃO. Isto eles não podem e não devem.
O que fazer?
Não se deve fazer com que pessoas aparentemente indignas para comungar sejam retiradas da fila ou lhe
seja negada a eucaristia. Isto porque é possível que essa pessoa supostamente
indigna tenha momentos antes feito sua confissão. Também por questão de caridade cristã não
se deve causar a quem quer que seja e publicamente escândalo e humilhação.
Aqui entra ainda a possibilidade de
o comungante ignorar sem culpa os preceitos da Igreja e dos ensinamentos de
Jesus Cristo.
Contudo, de uma forma ou de
outra, o que se deve fazer é depois, de uma maneira respeitosa e
reservada, o celebrante ou irmão na fé convidar a pessoa e explicar-lhe sobre a
inadequada conduta para que não repita o erro.
Sabemos que existem
pessoas, inclusive políticos em período de campanha eleitoral, que vão à Igreja
"assistir" Missa e ate se atrevem a comungar mesmo depois de terem dado
testemunhos contrários e manifestado aversão ao cristianismo e catolicismo,
suas preferências pela brutalidade do aborto, pela ideologia de gênero,
banalização do sexo seja heterossexual ou homossexual, etc. etc. enfim, verdadeiramente
pecadores públicos. Esses sim merecem
repulsas.
Porém, existem outros que
apesar da sua origem católica, mas de pouca formação religiosa, levados por
circunstâncias, acabam embaralhando sua fé talvez até por conveniência familiar
ou política por exemplo, e até submetendo-se a um segundo e invalido batismo. Errados, sem dúvida! Todavia, nesses casos os
católicos devem ser mais tolerantes em seus comentários ou observações e não
devem atirar pedras raivosamente, como
num caso especial hoje em destaque, em que uma pessoa tenha
procurado uma Igreja católica mais reservada, sem a presença de muitas pessoas,
para que no seu silencio ficasse despercebido e longe dos olhos dos outros para passar por uns momentos de oração
de Natal e até comungado deixando fluir sua origem católica guardada em seu
intimo. Sem duvida, repito, é errado.
Mas, quem sabe se sua catolicidade não volte a brilhar!
Isso
tudo acabara no dia em que os católicos convictos assumam sua fé, perseverem,
não se deixem envolver pelos falsos pastores, estudem e se mantenham bem
formados na doutrina cristã católica, cumpram com seus deveres e obrigações
segundo os Mandamentos de Deus e da Igreja, do Evangelho, tornem-se verdadeiras
testemunhas e missionários de Jesus e respeitadores da Igreja Católica para que
possam fraternalmente corrigir seus irmãos quando necessário, e a si mesmo.
Voltando
a Eucaristia, é bom lembrar que existe a comunhão espiritual da qual ninguém
esta impedido de participar e aproveita àqueles que não podem ou não querem se
aproximar da comunhão Eucarística.
Ninguém deve deixar de participar das Missas ao menos dominical devido a
algumas situações pessoais. Ninguém deve deixar a religião católica por causa
disso principalmente porque nas outras religiões cristãs continuará com “seu
pecado” assim como continuará não recebendo a comunhão Eucarística.
Perseverança,
confiança em Jesus, fidelidade à Igreja, constante formação doutrinaria, e
acima de tudo viver plenamente e respeitosamente a EUCARISTIA.
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