Amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Hoje o Evangelho nos faz lembrar de mais uma das grandes
ações ministeriais de Jesus Cristo dando inicio à sua Igreja.
Todos sabemos da escolha dos doze Apóstolos, da autoridade
que Jesus concedeu aos mesmos para dirigem a sua comunidade de seguidores.
Dentre eles, um chefe, Pedro, o primeiro Papa.
Jesus foi o primeiro catequista que com sabedoria divina
ensinou-lhes tudo o que o povo precisava aprender para projeto e sonho de Deus
que era a reaproximação mediante a conversão na busca da salvação,
preparando-se já aqui na terra para uma convivência fraterna, amorosa, justa e
de paz.
Jesus não quis resolver tudo sozinho e por isso foi que
reuniu os doze apóstolos e mandou-os dois a dois anunciarem a boa nova numa
evidencia de que o seu Evangelho não pertencia a uma ou outra pessoa
individualmente, mas a um colegiado apostólico, que coesos se espalharam em
pequenos grupos, nesse momento, de dois a dois sem jamais perderem o elo com o
Mestre e na sucessão com a Igreja instituição divina sob o magistério na pessoa
do Papa, bispos, presbíteros e diáconos sem jamais desviar-se da tradição oral
e da bíblia.
Também Jesus ensinou-lhes assim como Deus aos Profetas no
antigo testamento, que suas mensagens evangélicas não deviam consistir na
transmissão do que cada um pensava antes, mas como porta vozes de Jesus, como
autoridades do Evangelho e da nova Igreja rigorosamente de acordo com os seus
ensinamentos. Nada de sola scriptura,
ou como dizia Lutero, que cada homem é capaz de entender e receber por si mesmo
a Mensagem das Escrituras.
Assim a Igreja de Cristo passou a alcançar o mundo e que
apesar de alguns possíveis vacílos humanos o seu conteúdo cristão evangélico
sempre foi tão profundo que se faz representar hoje e sempre por esta única e a
bençoada Igreja Católica dirigida e atendida sempre na unidade, atendida pelo
Espírito Santo por que, afinal, foi a ela que Jesus prometeu “Eis que eu estarei convosco todos os dias,
até o fim do mundo” (Mt 28,20).
Quantos sacrifícios. Quantos cristãos martirizados com toda a
sua família, perseguidos, horrorizados durante gerações, mas que jamais negaram
sua fé.
Esta Igreja que transformou o mundo regrando os princípios de
uma vida centrada nos valores religiosos e espirituais e que paralelamente à
doutrina cristã ofereceu ao mundo feitos extraordinários, restaurou, construiu
e foi benfeitora na educação, na ciência e tantos outros segmentos e assim continua
até hoje.
Mas não precisamos penetrar tanto na antiguidade para que
cada um medite, lembre-se das coisas maravilhosas que aconteceram em suas
vidas. Lembrem-se dos teus pais, avós, da educação que eles transmitiram, das
alegrias dos batizados, primeira comunhão, casamentos na Igreja, das primeiras
orações, Ave-Maria e Pai Nosso que sua mãe afetivamente ensinou, das orações em
casa, da preparação de cada filho com suas roupinhas limpas e selecionadas para
as Missas. Muitos deles perseverantes já se foram mantendo a fé até o fim, e
com certeza são Santos. Já pensou nisso?
E hoje com certeza correm lagrimas em Jesus e Maria quando
veem, católicos tradicionais que durante toda a vida foram agraciados pelas
graças divinas, alimentaram seus corações Eucaristicamente, participaram das
diversas formas de devoções e catequese, repetiram tantas vezes no Creio: “Creio na Santa Igreja Católica”, de um
dia para o outro renegarem essa fé genuinamente cristã para abraçarem
pecaminosamente o protestantismo através de qualquer uma das milhares de seitas
“evangélicas”, saltitando de uma para outra, negando como que num passe de
mágica ou desmemoriados das riquezas espirituais, da única Igreja pela qual
passa a Salvação, longe dos santos, de Maria, dos milagres, das bênçãos, e o
que é pior, como ex-católicos protestando contra a Igreja Católica, cumplices
da divisão do cristianismo por conta de uma deformação religiosa para cuja
consequência pedimos à Misericórdia Divina que os preservem de males maiores.
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