As leituras
bíblicas de hoje levam a pratica do amor e do perdão.
Será difícil
perdoar? Penso que sim, penso que não. Depende da formação que cada um tem
intelectualmente e religiosamente, enfim, do seu estado de espírito.
Mas com toda
a certeza o perdão sempre vence as nossas resistências. O primeiro Mandamento
da Lei de Deus é que regula digamos assim, a ação de perdoar.
Afinal, como
ensina São Paulo, se nascemos ou morremos é para o Senhor, pois que nossa vida
e porque somos criaturas de Deus não nos pertence, mas ao Criador de onde
viemos e para onde voltaremos.
O exercício
do perdão exige compreensão e fidelidade ao Senhor em Jesus Cristo que
respondendo a Pedro não limita as vezes em que devemos perdoar. Setenta vezes
sete significa tantas vezes quantas foram necessárias, isto é, sempre.
Isso não significa, por exemplo, tornar imunes as
atitudes ofensivas à nossa pessoa. A “César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt 22,21) nos lembra
de que devemos odiar o pecado, mas amar o pecador. O perdão é atitude pessoal,
do intimo do coração, que nos faz bem e propicia ao ofensor a faculdade do
arrependimento, da conversão, da busca de uma nova vida comportamental sadia
diante de Deus e dos irmãos.
Entretanto, dependendo da gravidade da ofensa não
retira do ofendido a busca do reparo pela justiça humana. Por exemplo, um
assassinato, assalto, corrupção, estupros e outros delitos podem os agentes
receber o perdão (gesto difícil, mas não impossível), mas não o exime dos
procedimentos judiciais.
Apesar dos parênteses acima, o que Jesus pregou e
espera é que seus seguidores compreendam de que em qualquer circunstância sem
limitação de vezes, seja concedido o perdão inclusive porque segundo o
evangelho de hoje, aquele que recebe o perdão de seu ofensor, mas não sabe
perdoar àquele que o ofendeu receberá do Pai que está nos céus o mesmo
tratamento.
“Perdoai as nossas ofensas, assim como nós
perdoamos a quem nos tem ofendido”,
Dc Narelvi.
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