09.06.2017
Amigos.
Manifesto como cidadão brasileiro e advogado minha decepção pelos critérios que levaram quatro dos Ministros do TSE a absolver DILMA e TEMER - ambos farinha do mesmo saco - no processo de cassação da chapa nas eleições presidenciais de 2014. Não pelo resultado em si do julgamento se sério fosse, mas pelos fracos e irreais fundamentos das decisões dos Ministros Napoleão Nunes Maia Filho, Admar Gonzaga e Tarcisio Vieira com desempate do curioso presidente Gilmar Mendes.
Manifesto como cidadão brasileiro e advogado minha decepção pelos critérios que levaram quatro dos Ministros do TSE a absolver DILMA e TEMER - ambos farinha do mesmo saco - no processo de cassação da chapa nas eleições presidenciais de 2014. Não pelo resultado em si do julgamento se sério fosse, mas pelos fracos e irreais fundamentos das decisões dos Ministros Napoleão Nunes Maia Filho, Admar Gonzaga e Tarcisio Vieira com desempate do curioso presidente Gilmar Mendes.
Asseguro, mesmo que se nada constasse da inicial, todas as provas devem
ser aproveitadas para aprimorar o julgamento, pois o que se busca é a “JUSTIÇA”.
O Brasil todo, a exceção dos “índios
não contactados da Amazônia” (expressão do Min. Herman Benjamin) sabe que
comprovadamente estamos contaminados pela ladroagem e corrupção que enlameou o
País, e que no caso DILMA/TEMER foram beneficiados na campanha presidencial com
recursos bilionários e espúrios.
Ouvir desses quatro ministros os argumentos que usaram para dizer que
não existem provas, ou que essas provas devem ser desprezadas, provoca ânsia nos
principiantes em direito e até nos leigos uma vez que se reabriu o processo
pelo incoerente Min. Gilmar justamente para coleta de novas provas.
E ânsia que chega ao vômito, está na justificativa do sr. Gilmar de que
apenas reabriu o processo “não pra cassar mandato, mas investigar” ou ainda
para provocar debate sobre tão vergonhosa política. Estás brincando sr. Ministro?
Processo aberto é para investigar e ser JULGADO IMPARCIALMENTE e não simplesmente
para trazer questionamentos sociais e políticos sobre a corrupção. Aliás, se
essa foi a intenção do Min. Gilmar péssimo
foi o resultado rebaixando o nível de confiança no Judiciário.
Afinal, o TSE perdeu seu tempo. O Brasil e os brasileiros perderam seus
tempos acompanhando o julgamento que fica na história, não como orgulho, mas
como vexame do judiciário. O ilustre
ministro Relator Herman Benjamin apoiado pelos não menos ilustres ministros Luis Fux e Rosa Weber salvou em parte o conceito do Tribunal com sua
sabedoria, capacidade e lealdade ao direito e à moral, e sem dúvida ofuscou o
presidente Gilmar Mendes visivelmente possessivo e seus apoiadores que deixaram
de brilhar porque quiseram.
Para que o deslize do presidente do TSE Gilmar fosse completo,
desrespeitou e faltou com a ética até mesmo o representante do Ministério
Público no seu exercício legal e ativo no julgamento desconsiderando a
autonomia do Poder.
Temos consciência de que democraticamente e juridicamente devemos respeitar
as decisões judiciais. Porém, quando a decisão é tendenciosa para proteger infratores
processados e retribuir-lhes por recentes nomeações, e com culpa comprovada como foi o caso
DILMA/TEMER, engolimos, mas não aceitamos. Como disse o ilustre Ministro Heman ”Posso
até participar do velório, mas não carrego o caixão”.
Isto é apenas um dos casos. O que
fazer? Reagir! Sem violência, mas com atitudes
concretas e fortes, com nossas palavras verbais ou escritas e ações de conscientização
moral, cívica e de cidadania principalmente nos meios educacionais de forma apartidária
olhando sempre para o bem maior que é o bem do povo. E começar a pensar na inconveniência
da livre nomeação de Ministros pelo Presidente da República.
Dr. Narelvi
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