LEONARDO FELIPE: 17.11.16.
Boa tarde Diac
Narelvi CarlosMalucelli! Venho através do Facebook para
saber seu posicionamento em relação aos ditos "Católicos" que venham
a deixar a fé e entregar-se a outros seguimentos religiosos. Deus abençoe!
Resposta:
Olá. Boa noite.
Primeiro, uma pena! Mas respeitamos as
decisões e pedimos a Deus que encontrem o que buscam e que sejamos sempre
irmãos e amigos.
Porém, existe um compromisso com a verdade e
respeito ao sacrifício de Jesus que passou pelo martírio da cruz e Ressurreição
e assegurou a Salvação aos homens. E mais, confiou aos apóstolos e sucessores, e
à Igreja como depositária da fé e pregadora do Evangelho, a continuação da Sua missão.
Então me parece injusto com Jesus depois de tudo o que fez por nós, nos omitirmos na
nossa convicção católica e assistir às divisões do cristianismo sem nada fazer,
calar-se para ser simpático com aqueles que nos deixaram.
O homem é livre para escolher sua religião e até para
negar Deus. É o livre-arbítrio que se deduz da Bíblia (não está literalmente
textualizado) muitas vezes interpretado segundo as conveniências do intérprete.
Essa liberdade não é irrestrita, pois existem limitações impostas pelo próprio
Deus. "Tudo é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo é permitido",
mas nem tudo edifica” (1 Cor 10,23). Quem escolher mal, portanto, responderá
perante o Criador.
Realmente
o momento é de euforia para os protestantes que acolhem nas suas diversas
denominações, católicos (entre aspas) que sem saberem explicar coerentemente
porque, abandonaram a fé cristã católica nascida de Jesus e dos Apóstolos,
renegando de um dia para outro o batismo e demais Sacramentos e toda a
catequese e a fé que receberam durante toda a vida católica, desconsiderando
até mesmo tudo o que aprenderam de seus pais.
Os motivos são tantos, desde decepção com alguns
dirigentes católicos até frustrações pessoais, morais, despreparo religioso,
busca de prosperidade, fuga pela desarmonia familiar, incoerência de conduta
doutrinária, oportunismo e outras razões.
Aqui ressalvo que não vai nenhum desrespeito aos que mudam de religião por motivos racionais de convencimentos teológicos ou bíblicos que os levam à nova experiência religiosa, e principalmente aos que herdaram de seus pais a crença chamada de Evangélica. De qualquer forma, nada justifica ao crente católico abandonar sua religião e quando assim procede, peca. A única exclusão do pecado por não se manter católico está para aqueles que já nasceram em famílias de berço protestante, logo, sem culpa.
Aqui ressalvo que não vai nenhum desrespeito aos que mudam de religião por motivos racionais de convencimentos teológicos ou bíblicos que os levam à nova experiência religiosa, e principalmente aos que herdaram de seus pais a crença chamada de Evangélica. De qualquer forma, nada justifica ao crente católico abandonar sua religião e quando assim procede, peca. A única exclusão do pecado por não se manter católico está para aqueles que já nasceram em famílias de berço protestante, logo, sem culpa.
Vejo no crescimento protestante um crescimento de
efeito elástico que vai esticando, esticando, até um dia arrebentar ou retrair
para o ponto de partida mesmo que demore séculos, afinal, Jesus disse, “haverá um só rebanho e um só pastor” e
prometeu: “Eis que estou convosco todos
os dias, até o fim do mundo”.
Levem todos em conta, que religião é de natureza
espiritual porque vem de Deus, não se podendo aceitar que seja relativizada e
dividida ao bel prazer dos homens saltando de uma para outra conforme o
ambiente ou outras situações lhes parecerem mais agradáveis.
Leonardo, o assunto é polêmico, mas precisa ser no
mínimo enfrentado respeitosamente porque tudo converge para um ÚNICO DEUS NA
TRINDADE. Se a verdade é uma só e o caminho é somente JESUS, não podem existir
setas apontando para todas as direções.
A mudança de religião dentro do próprio cristianismo
não deixa de ser uma traição às origens cristãs, triste e lamentável. Mais
grave ainda é quando se desvia para outras religiões não cristãs de princípios reencarnacionistas.
Outro ponto a ser considerado é que a Igreja Católica
não é culpada nem responsável pelos erros pessoais daqueles que sem necessidade
a renegam.
Espera-se que os que abandonaram a fé católica reflitam
e retornem porque serão sempre bem-vindos à Casa do Pai. E aos bons católicos,
que perseverem.
Sobre interpretações equivocadas do protestantismo, sugiro
ler em meu livro “Conhecer para não ceder aos atrativos protestantes”,
totalmente reproduzido em meu blog
Agradeço o interesse. Na
paz de Cristo. Dc Narelvi.
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