Que
Páscoa você guarda? A do consumismo comercial e do lazer? A do coelhinho e do
chocolate? Ou a Páscoa de Jesus?
A Quaresma e a Semana Santa
que vivenciamos foram quarenta dias para que o Povo de Deus recapitulasse a
história da Salvação. A Semana Santa oportunizou celebrações profundamente
sensíveis aos nossos corações com momentos penitenciais e tríduo pascal.
Lembranças dos sofrimentos causados a Jesus, mas que, chegado o DOMINGO, com a
sua RESSURREIÇÃO, transformaram-se em alegrias.
Depois, então,
das comoventes celebrações da instituição da Eucaristia, do lava-pés, adoração
à cruz, bênção da água batismal, bênção do fogo, os cristãos do mundo todo
festejam a data mais importante do cristianismo: A RESSURREIÇÃO DE JESUS,
porque ressuscitando, Jesus provou que ELE ERA E É DEUS.
É importante para
os cristãos principalmente católicos, lembrar que a paixão de Nosso Senhor Jesus
Cristo no Calvário perpetuou-se no tempo e no espaço, tornando-nos
coparticipantes daquele mesmo momento quando participamos da Consagração Eucarística
na Santa Missa.
Jesus reuniu os
seus Apóstolos para a Ceia. Não como a refeição comum, mas para uma ceia
especial, EUCARISTICA.
À mesa, pão e
vinho. Jesus tomou o pão, deu graças, o partiu, e entregou aos seus doze discípulos:
"Tomai e comei, isto é meu corpo”.
Depois, tomou o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: “Bebei dele todos, porque isto é meu
sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos
pecados.” (Mt 26, 20.26-28). Eis o milagre Eucarístico que se atualiza
em todas as Missas. Sim, porque Jesus ainda recomendou aos apóstolos: “Fazei isto em minha memória”
(1Cor 11,23-26). É o “memorial da
Páscoa de Cristo a atualização e a oferta sacramental de seu único sacrifício
na liturgia da Igreja, que é o corpo dele” (§ 1362 CIC), ou como diz o §1366,
“A Eucaristia é, portanto, um
sacrifício porque representa (toma presente) o Sacrifício da Cruz, porque dele
é memorial e porque aplica seus frutos”.
Jesus pronunciou estas palavras na véspera da sua
prisão, já sabendo que seria preso, crucificado, e morto. Quando disse “este é meu corpo”, “este é meu sangue que será derramado pelos homens”,
referia-se exatamente ao seu sofrimento e morte na cruz. Seu corpo entregue aos
algozes, seu sangue derramado...
Portanto, meus irmãos, a Ceia Eucarística de Jesus
está intimamente ligada à sua morte no Calvário. É exatamente por isto que no
momento da Consagração acontece a transubstanciação: a mudança do pão e do
vinho no corpo e sangue de Jesus Cristo, mesmo sem perderem suas essências,
isto é, continuam com aparências e sabores do pão e do vinho (Catecismo da
Igreja Católica, § 1376). Na Comunhão entramos em comunhão com Jesus. Milagre
que se opera em cada Missa celebrada.
Portanto, meus
irmãos, a PÁSCOA DE JESUS é a páscoa que o bom cristão festeja e que
somente terá sentido para os católicos com a participação da Missa.
Páscoa é passagem.
Para nós, passagem para uma vida nova que deve ser renovada a cada dia sempre
procurando aproximar-se cada vez mais da perfeição cristã que se completará no
Céu.
A Ressurreição nos chama a uma
vida comprometida com a Igreja, à conversão e à perseverança.
Uma Feliz Páscoa com Jesus, a
você e sua família. JESUS ESTÁ VIVO.
Dc Narelvi
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