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domingo, 10 de maio de 2015

COMO O PAI ME AMA, ASSIM TAMBÉM EU VOS AMO.

REFLEXÃO DOMINICAL
6º DOMINGO DA PÁSCOA – ANO B – 10.05.15
1ª Leitura - At 10,25-26.34-35.44-48
2ª Leitura - 1Jo 4,7-10
Evangelho - Jo 15,9-17
COMO MEU PAI ME AMA, ASSIM TAMBÉM EU VOS AMO.
Amigos e irmãos em Jesus Cristo.

A tônica dos ensinamentos de Deus é o amor. E já de inicio me pergunto: E se o homem fosse fruto de uma forma de evolução sem a intervenção de Deus, o amor existiria? Com certeza não!

O simples fato de termos sido criados por Deus, já nos torna intrinsicamente amor porque foi com o seu sopro que recebemos o dom da vida já impregnado da essência apaixonada do Senhor.

O Espírito Santo está em nós assim como o amor. A questão está em fazer desabrochar essas graças maravilhosas que estão a espera das nossas próprias iniciativas: Ou fazemos uso dessas benécias divinas e nos tornamos amigos e irmãos de todos, ou as sufocamos e nos tornamos homens perversos.

Das religiões monoteístas somos privilegiados porque a promessa do Messias já se realizou, e em Jesus Cristo testemunhamos a revelação de Deus.

E no Evangelho de João ouvimos de Jesus a dimensão do amor: Como meu Pai me amou,  assim também eu vos amei.” E em sendo imensurável o amor do Pai sobre o Filho, e se o Filho nos ama com a mesma força, que bênção maravilhosa sermos assim amados por Deus.

Isto nos coloca em igualdade. No Ato dos Apóstolos Pedro confirma que Deus não faz distinção entre pessoas. Ama a todos igualmente e quer que assim nos amemos uns aos outros também. Contudo, a recompensa do amor está na reciprocidade e ressalva que Deus aceita aqueles que o temem e praticam a justiça.

Contudo, uma realidade esta no ar: cristãos em famílias desestruturadas, em sociedades corruptas, adolescentes e jovens suicidando-se nas drogas, não se preparam para o casamento, desrespeitam os pais, católicos esquecendo-se das suas obrigações devocionais, renegando a fé trocando-a por outras religiões, descomprometimento com a civilidade e civismo, com a moral e a ética, abortos, e uma lista enorme de abomináveis atos de crueldades contra a vida, numa total falta de amor ou vivendo um amor hipócrita. Irmãos e irmãos. Sãos desvios que a própria cultura pode levar.

Mas essas exceções são levantadas não com o espirito derrotista, mas como alerta, um chamado para que se busque em Jesus Cristo a direção que leva à paz.

Afinal, Jesus disse: Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça.” Por isso AMAR deve ser o lema do cristão, que não deve calar mas proclamar o bem, o evangelho, pois fomos designados para ir e produzir bons frutos.
Ó meu Deus, amo-Vos sobre todas as coisas!

Dc Narelvi.

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