REFLEXÃO DOMINICAL
3º Domingo do Advento – Ano B –
14.12.2014
Evangelho: Jo 1,6-8.19-18
Amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Vocês já pensaram o quanto foi
difícil para Jesus Homem fazer chegar aos homens a conversão e a salvação?
Alguns passos para traz e lembraremos
dos patriarcas, profetas, Jerusalém, homens e mulheres que durante milhares de
anos aC buscaram Deus dentro de suas
limitações, mas que, mais perto da vinda de Cristo, esse Deus passou a ser
anunciado e profetizado oralmente, tradicionalmente, e nas anotações avulsas
dos escolhidos escritores que propiciaram o antigo testamento sob inspiração
divina e passaram a delinear o Criador e suas criaturas formando a História do
Povo de Deus, dando-se a conhecer e a se revelar como Deus Uno. Quantos
sacrifícios, quantos desvios do caminho do bem, mas também uma multidão de
santos fez parte dessa antiga aliança. Algo precisava ser feito para que as
criaturas humanas pudessem se recompor dos pecados e tornarem-se merecedores do
retorno ao Pai. Assim o Antigo
Testamento mostra o Senhor preparando-se para conviver com os homens tanto que
todos os livros tem na sua centralidade a pessoa de Jesus que haveria de vir.
A maravilhosa sabedoria de Deus na
preparação da sua encarnação foi procurar uma mulher digna, a mais perfeita
dentre as mulheres. E Maria foi a escolhida e consultada e dela partiu o seu
SIM para se tornar Sacrário Vivo de Jesus.
Chegado o Messias, uma nova etapa
doutrinaria iniciou também com seus profetas que escolhidos por Deus passaram a
anunciar a sua vinda.
João Batista foi o precursor de
Jesus, e coube-lhe na sua pobreza e singeleza, mas com muita coragem e fé
conclamar o povo a abrir caminhos para alguém que traria novas esperanças para
a humanidade, esperanças materiais no que se refere ao trato e respeito humano
e também espiritual com proposta de nova vida, mudanças de atitudes, de uma
vinda cheia de santidade para que um outro caminho, agora aberto por Cristo, fosse oferecido rumo ao céu.
João Batista foi este homem de
tamanha virtude que provocou nos judeus a curiosidade sobre sua pessoa mandando
sacerdotes e levitas questioná-lo. Quem
és tu? O messias, o profeta, Elias? Não, responde João! Então, quem és? A essa pergunta responde: “Eu
sou a voz que grita no deserto: Aplainai o caminho do Senhor”. Ao mesmo tempo
fez ressalva de que acima dele viria um outro de quem não seria digno nem mesmo
de desamarrar as correias de suas sandálias.
Que exemplo e testemunho! A alegria
de João estava em anunciar Jesus, abrir caminho para que Ele pudesse passar e
chegar aos corações de todos, principalmente dos pobres e dos pecadores. E João
jamais quis tornar-se maior do que o anunciado mantendo sua humildade e entrega
total a Jesus. Exemplo que desafia bispos, presbíteros e diáconos, e toda força
viva da Igreja composta pelos valorosos leigos nos seus ministérios e
pastorais.
Logo teremos o Natal quando a Igreja
lembrará mais uma vez que Jesus nasceu e será sempre Luz do Mundo, assim como
cada crente católico deve também ser de maneira tão firme que sempre exista
alguém a perguntar: Quem és tu?
Tornemo-nos novamente como crianças
para nos despirmos dos vícios e costumes pecaminosos dos adultos e reiniciar
tudo de novo, a partir do marco zero da nossa vida com o batismo pregado por
João Batista.
Que o menino Jesus inspire uma vida
nova para vocês,
meus irmãos, e toda a humanidade.
Dc Narelvi.
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