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terça-feira, 29 de setembro de 2015


HENRIQUE MARCOS FEDALTO
+28.09.2015

Vale a pena ser bom e amigo
Assim é a vida! Mas, assim como?
Henrique Fedalto era uma dessas pessoas que escolheu Morretes para viver.
E acertou porque desde cedo se revelou uma pessoa trabalhadora, conversador sem nunca descambar para assuntos moralmente inconvenientes, correto, angariador de amizades e com que facilidade. Gostava de fazer suas apostas num conhecido jogo popular quase sempre inspirado em números de placas de veículos que com facilidade gravava e identificava o dono. Eu mesmo em certa ocasião tive a numeração da placa de um antigo veículo meu apostada e Henrique me contou: “acertei com o numero da tua placa”.
 Mas isto não era tão importante quanto a disponibilidade que tinha para servir seus clientes da borracharia sempre de bom humor e dando um jeito para que ninguém saísse sem solução. E pelo visto apreciava um chimarrão.
Seu tempo de vida nesta terra foi uma luta de um homem simples, mas que conseguiu ser conhecido e estimado por tanta gente. Lembro-me dele algumas vezes no seu serviço, mas de uma forma muito mais especial nas Missas dominicais como bom católico cuja fé ao que me consta preservou até o fim. Foi exemplar na fé.
Não enriqueceu materialmente falando, e o que conseguiu tristemente o fogo destruiu e sua enfermidade o levou em momentos próximos um do outro.
As circunstâncias da vida hoje não permitem que os amigos estejam sempre na companhia um do outro, contudo, uma coisa é certa, a amizade é fruto do amor que vem da educação nascendo de Deus, passando por Jesus, recebendo a força do Espírito Santo e também da religião que certamente o fortaleceu e o preparou para o momento final que ele sabia não ser o fim, mas um passo para a eternidade para ocupar a casa que está preparada para os justos e perseverantes.
O que fazer? Guardar sua lembrança, rezar por ele e ele por nós.
Henrique, você mostrou que vale a pena ser bom e amigo.
Um abraço.
Dc Narelvi

domingo, 27 de setembro de 2015

QUEM DERA QUE TODO O POVO DO SENHOR FOSSE PROFETA - 27;9;15

REFLEXÃO DOMINICAL
26º DTC – Ano B – 27.09.2015
Nm 11,25-29; Tg 5,1-6; Mc 9,38-43.45.47-48

Amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Números:
Será que nossa vida é uma vida de disputa ética, moral, honesta, ou revanchista, odiosa, impiedosa, ciumenta e perseguidora? E na religião?


  • O Livro dos números cita uma passagem em que Moisés e setenta anciões se encontravam juntos em um acampamento E lá também se encontravam dois outros homens: Eldad e Medad, mas separados do grupo.

  • Deus então das nuvens falou com Moisés e deitou um pouco do espírito que estava em Moisés e repousou sobre eles. E também aos dois outros homens.

  • De repente pararam de profetizar porque notaram que os dois também profetizavam no meio deles. E um jovem então foi correndo denunciar a Moisés sobre o procedimento de Eldad e Medad que queria que Moisés determinasse que eles se calassem.
  • Moisés censura o jovem que parecia sentir ciúmes no lugar de Moisés. “QUEM DERA QUE TODO O POVO DO SENHOR FOSSE PROFETA”, respondeu o profeta.
  • Evangelho:
  • O Evangelho atualiza o que Moisés recebeu do Senhor quanto ao dom do Espírito, quando cita o comportamento de João reclamando a Jesus porque um homem expulsava demônios em nome de Jesus, e foi expulso porque “não nos segue”.

  • A logica de Jesus é de que quem opera boas obras em seu nome não passa a falar mal dele. QUEM NÃO É CONTRA NÓS É A NOSSO FAVOR.

  • Irmãos e irmãs.
  • Que lições eficazes para aqueles que querem fazer do seu ministério algo exclusivamente seu. “AQUI QUEM MANDA SOU EU!”. Não cede espaço a ninguém e quem de alguma forma o serve, deve estar limitado às suas determinações, senão, fora!

  • O Espírito Santo é como vento que sopra para onde quer, pousa aonde quer. Portanto, não somente os ministros ordenados tem o privilégio do Espirito Santo. Outras pessoas, dentro ou fora da mesma Igreja católica também podem ser agraciadas com o sopro do Espírito. Podem praticar boas obras, relacionar-se fraternalmente com os irmãos, trabalhar de mãos dadas com seus próximos, viver bem em família, ser honrados e dignos.

  • Daí então que não podemos impedir dentro de nossas comunidades eclesiais que outros participem da equipe de canto, de liturgia, façam partes das diversas pastorais e movimentos. Jesus reprova as “panelinhas”.

  • E quando se trata de comportamentos saudáveis e religiosos de membros de outras religiões, ainda assim devem ser respeitados e não podem ser vistos como intrometidos.

  • Quando Deus deu o livre arbítrio permitiu  que outros possam também ser livres nas suas escolhas religiosas, mas isso não significa apoia-los quando “profetizam” ou “evangelizam” contra os princípios cristãos. É preciso que essas manifestações sejam coerentes com os princípios apostólicos.

  • Respeito com os diferentes sim, porém concordar com erros, heresias ou profanações do sagrado, não! Não se pode imaginar o Espirito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, inspirando uma diversidade de pessoas para que cada uma pregue, pense ou ensine valores sagrados diferentes, incoerentes, conflitantes quando a verdade divina é uma só.

  • É oportuno lembrar-se dos absurdos e deturpações doutrinárias a  que muitos crentes se submetem quando optam por crenças que  fanatizam e transformam suas contemplações em exclusividades de curas, riquezas, carnês da prosperidade, enganam os enfermos e enriquecem os falsos profetas que mesmo esnobando suas fortunas ainda conseguem manipular os seguidores. Refere-se aqui a riqueza podre de que fala São Tiago em sua carta e que quando deixada que domine o coração faz merecer o que diz Mt 6,19-20:  19- Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. 20- Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.

  • Contudo, não façamos confusão nem fiquem perturbados os ricos honestos. Deus quer a felicidade de todos e isto inclui saúde, bem estar, e até riqueza material, porém, jamais como meta principal, pois que a missão profética de Jesus é a santificação de todos, a salvação. O Céu é reservado para os puros de coração. Os pobres e enfermos, sem dúvida têm um carinho especial de Jesus. Jesus quer ver gestos simples de caridade como dar de beber a quem tem sede. E recomenda que sejam cortados das nossas vidas tudo o que prejudica, que leva ao pecado, pois quem preferir usufruir incondicionalmente somente das coisas materiais poderão ser jogados no inferno "onde o verme não morre e o fogo não se apaga".
Divino Espírito Santo iluminai-nos, guiai-nos, dai-nos sabedoria, discernimento,  santidade e pureza de coração.


Dc Narelvi

domingo, 20 de setembro de 2015

ACOLHER JESUS É ACOLHER O PAI, É TRANSFORMAR A HUMANIDADE - 20.9.15

REFLEXÃO DOMINICAL
25º DTC – ANO B - 20.09.2015
Sb 2,12. 17-20; Tg 3,16-4,3;  Mc 9,30-37
ACOLHER JESUS É ACOLHER O PAI, É TRANSFORMAR A SOCIEDADE.
Amados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
As lições evangélicas serão somente para fins religiosos ou espirituais? Evidente que não.
Os ensinamentos cristãos embora tenham sido transmitidos com a intenção de salvar a humanidade dos pecados encravados em suas almas, aqui no sentido espiritual, tem um alcance também fora do contexto eclesial. 
O homem sempre viveu em comunidade. O ermitão existe, mas é uma rara exceção. Até Deus uno tem sua comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Essa convivência harmoniosa entre grupos de pessoas que juntos formam uma comunidade enorme dentro de uma nação deveria ser formada de pessoas justas. Mas como ser justo se o pecado fizer parte da índole de seus membros?
Vejam, aqui precisamos da orientação doutrinária cristã para expandir ao convívio social, comunitário. Precisamos de sabedoria que vem do alto e se distribui no plano horizontal.
Tiago em sua carta fala das rivalidades, invejas, que acabam promovendo, brigas entre irmãos, intrigas, guerras, guerrilhas, quadrilhas, ladroagens, corrupções, muitas vezes alcançando altos escalões das lideranças de um povo que passam a “governar” para si e não para quem o elegeu.
Impunidade? Falta de cultura? Falda de educação? Falta de civismo?  Sim, tudo isto e mais a falta de amor a Deus, de fidelidade à Igreja, de uma formação familiar sadia e tantos outros princípios que estão sendo desprezados na medida em que se afasta do Sagrado.
Tiago ensina que aceitando a sabedoria que vem de Deus, o homem despoja-se dos vícios humanos e converte-se para a pratica da justiça e da paz.
Lamento falar nisso, mas o que está acontecendo em nosso Brasil com esses “lava-jatos”, “mensalões”, “pixulecos”, tantas desonestidades tomando conta de todos os recantos do país desonrando o sl 33,12 que diz: “FELIZ A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR”. Façamos por merecer essa dignidade.
O Brasil nasceu cristão e católico, mas não conseguiu manter-se assim. O homem foi criado Santo mas não conseguiu manter-se assim.
Precisamos, então, reagir culturalmente, civilizadamente, e principalmente religiosamente.  Dará trabalho, mas é possível, numa força de oração conjunta, transformar não o Brasil, mas os brasileiros em cidadãos que se tornem dignos do sinal cristão. Para isso precisamos exercitar nossas atitudes com idoneidade dentro e fora da Igreja. Dentro da Igreja sendo coerente com a crença e fé sabendo o que pedir e como testemunhar, e fora da Igreja testemunhando e agindo com liberdade, mas revestidos de sabedoria, cultura, civismo e honestidade e responsabilidade.
São Marcos no Evangelho ensina que o caminho para a salvação dos homens espiritualmente falando e como cidadãos deste mundo, que Jesus é o indicador do caminho reto. Jesus ensinou como ser HOMEM deste mundo e ele é plenamente confiável porque é DEUS e Senhor da Sabedoria.
Quantos não disputam muitas vezes um primeiro lugar, não no pódio dos justos, mas dos que querem levar vantagens sobre o outros por pura falta de caridade?
Precisamos, segundo Jesus, voltar um pouco a ser criança, isto é, retomar a inocência.
Ainda é possível melhorar este mundo e nossa espiritualidade começando cada um por si mesmo. Esta é uma das propostas da Liturgia da Palavra de hoje. 
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.

Dc Narelvi

domingo, 13 de setembro de 2015

REFLEXÃO DOMINICAL
24º DOMINGO Tempo Comum – 13.9.2015
Is 50,5-9ª; Tg 2,14-18;  Mc 8,27-35
QUEM É JESUS PRA VOCÊ?
Amigos e irmãos em Jesus Cristo.
      Uma pergunta simples cuja resposta faz toda a diferença.
      Num vídeo que assisti na internet sobre palestra de um muçulmano que encantou alguns “cristãos”, aparece no meio da plateia uma mulher que se disse cristã perguntando ao palestrante muçulmano (seguidor Islam) se ela, por ser cristã, iria para o inferno. No contexto da resposta o muçulmano aproveitou e perguntou à cristã se ela acreditava que Jesus é Deus. Para vergonha nossa gaguejou e disse que não sabia ou não tinha certeza.
Pois bem.
Ser cristão não significa simplesmente ser simpatizante de Jesus, ou tê-lo como um grande profeta, ou um líder revolucionário no bom sentido, ou um homem exemplar, MAS ACEITAR JESUS COMO DEUS.
Logo, quem não aceita a divindade de Jesus NÃO É CRISTÃO
Aliás, aqui está um dos pontos importantes do Evangelho de hoje: a pergunta de Jesus. QUEM DIZEM OS HOMENS QUE EU SOU? “E nas respostas confusas de outros, Pedro se destaca: TU ÉS O MESSIAS”. E Jesus ficou contente.
Ser o Messias significa o enviado pelo Pai, não como outro qualquer, mas como extensão do próprio Deus, ou seja, O PRÓPRIO DEUS.
É uma questão de fé? Sim, mas firmada nas Sagradas Escrituras, no Magistério da Igreja, com a inspiração do Espirito Santo. As profecias do AT projetam a pessoa de Jesus como está no v. 6 da primeira leitura de Isaias: “OFERECI AS COSTAS PARA ME BATEREM E AS FACES PARA ME ARRANCAREM A BARBA: NÃO DESVIEI O ROSTO DE BOFETÕES E CUSPARADAS”.
 Se você negar a divindade de Jesus, estará acabando com a Eucaristia, a Missa, o catolicismo, enfim, sepultando o cristianismo.
 Para crer firmemente nisso é preciso um exercício continuo da fé. É o que pede Jesus que reconhecendo nossas dificuldades afirmou: “SE ALGUÉM ME QUER SEGUIR, RENUNCIE A SI MESMO, TOME A SUA CRUZ E ME SIGA”. Se não é tão fácil compreender certas coisas, também não é impossível.
Na carta de Tiago está a figura do bom cristão: confessar publicamente a fé. O verdadeiro cristão e católico não pode ignorar a divindade de Jesus nem ter vergonha de proclamar sua crença. Aquela mulher lá do auditório do muçulmano não é diferente de tantos outros crentes católicos que se dizem cristãos e nem sabem por que, e pela ignorância mudam de religião.
Daí a necessidade aprender e de mostrar a fé também pelas obras. A fé sem obras é morta, isto é, fica sufocada, escondida, e, desculpem o modo de falar, talvez até inoperante.
Quando você vê uma pessoa declarando-se cristã seguidora de Jesus como Deus e Salvador, praticando o bem, testemunhando o Evangelho, vivendo sadiamente a vida social e familiar, percebem-se as suas obras e através delas a sua fé.
Eis aí a lição evangélica deste domingo.
Irmãos católicos. Não se escondam nem escondam sua fé e a confiança em Jesus e na Igreja. Ninguém se torna luz do mundo nem sal da terra se não manifestar o que sente permanecendo calado diante da religiosidade e espiritualidade cristã. Os santos do céu e os reconhecidos pela Igreja por nós venerados são assim reconhecidos devido a fé e suas obras.
Não duvidem que Jesus possa estar te perguntado: Sou Deus pra você? Você me ama como homem ou como homem e Deus? O que você comunga na Eucaristia então não sou Eu como Deus?
Amamo-Vos Jesus porque sois Deus.

Dc Narelvi

domingo, 6 de setembro de 2015

NÃO TENHA MEDO!

REFLEXÃO DOMINICAL
23º DTC – Ano B – 6.9.2015
Is 35,4-7ª; Tg 2,1-5; Mc 7,31-37
NÃO TENHA MEDO!
Amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Isaias
Iniciamos com um encorajamento de Isaias: “CRIAI ÂNIMO, NÃO TENHAIS MEDO!”.
Apesar de Deus ter criado o homem para a plena felicidade o próprio homem causou sua desgraça pela desobediência.
Contudo, como o amor de Deus é infinito mesmo assim  não deixou seus filhos em desamparo e desde o inicio preparou o caminho para retorno à felicidade. Para isso Isaias estimula os desanimados: NÃO TENHAIS MEDO.
No testemunho dos cegos que passaram a enxergar, dos mudos que voltaram a falar, dos que voltaram a andar e do deserto jorrando água, o profeta nos convence da misericórdia e poder de Deus na restauração dos homens.
Tiago
Se o amor de Deus é infinito, e sendo nós suas criaturas prediletas, nada mais certa do que a lição de Tiago no que diz respeito a tolerância e amor entre as pessoas. Pecadores ou não somos indistintamente amados por Deus.
Logo, erra e muito aquele que por orgulho ou seja qual for o motivo despreza o irmão. Tiago dá um acertado puxão de orelha nos que menosprezam as pessoas simples e pobres colocando-os nos piores lugares e separados dos grupos “de elite”, e como bajuladores privilegiam os mais ricos, famosos, poderosos, acolhendo-os melosamente disputando aproximação com eles oferecendo-lhes os melhores lugares, as melhores iguarias, o melhor destaque.  Vergonhosa discriminação esquecendo que não é a riqueza nem a pobreza que devem nortear os valores humanos, mas a honra, a dignidade, o respeito, a FÉ principalmente já que o assunto aqui é religioso. Somente os humildes de coração e que amam de verdade alcançarão o Reino tão prometido por Deus.  
Evangelho
Jesus, em Marcos, narra sobre um homem surdo e praticamente mudo conduzido por pessoas que tinham fé e sabiam que Jesus era capaz de operar milagres. Intercederam pelo deficiente pedindo que lhe impusesse a mão.
Jesus atende e mesmo não sendo necessário através de sinais quis deixar evidente a cura. Com os dedos tocou nos ouvidos e com saliva tocou a língua do enfermo. E ele ficou curado.
Irmãos e irmãs.
Como nos faz bem tratar os irmãos com igualdade. Como nos fortalece olhar para a face feliz do necessitado que foi ajudado.
Não podemos ter medo de nada que seja contrário aos princípios divinos. Servir é exercer a diaconia de Cristo, é ajudar o irmão a se levantar e crescer, a enxergar as coisas boas da vida.  
Isto faz parte da missão evangelizadora, olhar para Jesus e olhar para os irmãos fazendo tornar possível uma vida em harmonia e paz, principalmente num momento como hoje, em que a maldade ultrapassa limites, crimes bárbaros contra a vida acontecem aos nossos olhos, um numero de irmãos se perdem nas drogas, nos vícios da sociedade com corrupções e tantos outros desgostos, no abandono da religião, na falta de fidelidade à fé cristã católica.
        Aquele homem deficiente foi curado não somente fisicamente mas também espiritualmente. E mesmo recomendado para não falar soltou sua voz louvando e agradecendo a Jesus.
        Pois é, irmãos, Jesus tem feito bem todas as coisas inclusive pra você. Não deixe escondidas as coisas boas que a Igreja de Jesus te ensinou.  Tenha coragem, assuma sua fé, faça parte do rebanho dos chamados que caminham em direção ao Reino.  
Seja feliz.
Dc Narelvi

terça-feira, 1 de setembro de 2015

SIMPATIZANTES DO ABORTO, CALMA! A palavra do Papa

SIMPATIZANTES DO ABORTO, CALMA!
A palavra do Papa
Dc Narelvi

Sempre que o Papa expõe sobre alguns posicionamentos dele como chefe da Igreja de Cristo e que toca algumas atitudes pecaminosas ou indesejáveis como v.g. aborto, homossexualismo, vira noticia e os simpatizantes aplaudem como se ele estivesse trazendo algo inovador na Igreja tolerando esses pecados. 
Agora, o Papa levando em conta a celebração do “Ano Santo, Ano Jubilar da Misericórdia” entre 08/12/2015 até 20/11/2016 concede a todos os sacerdotes a faculdade de absolver o pecado do aborto.
E a imprensa então explora como se o Papa Francisco fosse inovador minimizando certos pecados e condutas. Foi assim com alguns efeitos do homossexualismo.
Segundo o Código de Direito Canônico, o aborto provocado é um pecado gravíssimo de tamanho alcance que os que praticam estão excomungados latae sententiae, isto é, automaticamente, independentemente de sentença eclesiástica que declare a excomunhão da Igreja.
Segundo o Código de Direito Canônico, nessa situação a pessoa excomungada e arrependida somente pode ser absolvida por Deus evidentemente e através do Papa, Bispo local ou a quem ele conferir essa capacidade. Logo, o padre (presbítero) neste caso não é autorizado a perdoar o penitente em confissão.
Justamente por isso é que o Papa, considerando o Ano Santo, abre uma exceção para autorizar que os padres também possam perdoar nesse ano o pecado do aborto condicionado, evidentemente, ao arrependimento do pecador. Disse o Papa: “decidi conceder a todos os sacerdotes para o Ano Jubilar a faculdade de absolver do pecado de aborto quantos o cometeram e, arrependidos de coração, pedirem que lhes seja perdoado” (grifei).
Portanto, o Papa não está banalizando o aborto nem aprovando o ato, mas reconhecendo que aqueles que se arrependem podem ser absolvidos através de confissão auricular também através do padre.
Lembramos que excomunhão não é uma exclusão de Deus ou das graças divinas, nem uma condenação ao inferno, mas apenas uma situação de exclusão dos sacramentos e ministérios da Igreja. Digamos, persona non grata enquanto estiver em pecado.
Exatamente porque a Igreja sempre propõe e prega a reconciliação, o arrependimento, abre um espaço maior para que os arrependidos possam se reconciliar de uma maneira mais fácil por assim dizer, buscando o sacerdote na sua própria comunidade.
Aliás, o padre sempre tem autorização em qualquer circunstância para perdoar pecados em confissão ou unção dos enfermos a alguém em perigo de morte.
Vejam então irmãos e irmãs, que não estamos desconsiderando as virtudes inegáveis do estimado Papa Francisco que vem demonstrando aos povos de todas as nações o que nós católicos acreditamos fielmente, que Ele, realmente, representa Cristo aqui na terra e fala sob a ação do Espírito Santo.
Não pensem então, nem deturpem a decisão do Papa pensando que ele, agora, também é a favor do aborto. Disse o sucessor de Pedro em sua carta: Conheço bem os condicionamentos que as levaram a tomar esta decisão. Sei que é um drama existencial e moral. Encontrei muitas mulheres que traziam no seu coração a cicatriz causada por esta escolha sofrida e dolorosa”. “O que aconteceu é profundamente injusto – contudo somente a sua verdadeira compreensão pode impedir que se perca a esperança. O perdão de Deus não pode ser negado a quem quer que esteja arrependido, sobretudo quando com coração sincero se aproxima do Sacramento da Confissão para obter a reconciliação com o Pai. (grifei).
Lembre-se, finalmente, que o agente do aborto não é somente a mulher, mas todo aquele que conscientemente direta ou indiretamente participar do ato.
O Papa não promove nem aprova o aborto, mas compreende e chama o pecador ao arrependimento abrindo as portas da Igreja aos que pretendem receber a graça do perdão.