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domingo, 26 de julho de 2015

MANOEL MOREIRA FILHO


MANOEL MOREIRA FILHO - "MANO"
+ 25.7.15
Meu amigo, irmão e co-cunhado Manoel.
Há muitos anos você integrou-se à família unindo-se à minha cunhada Tania. De formação e assumidamente evangélico, com o passar do tempo a sua relação  familiar foi aumentando até que chegamos a uma aproximação tão forte de relacionamento e companheirismo favorecida pelo grau de irmandade entre Belisa e Tania,   que nos transformou em amigos  fraternos.  Amigos, mesmo, não ocasional ou eventual.

Nos últimos anos, já mais libertado dos compromissos profissionais pela aposentadoria,  Manoel e Tânia que já conheciam o caminho que unia nossas casas traçaram um itinerário de encontro semanal, e em algumas semanas quase que até diário para o café da tarde ou simplesmente para juntos acompanharmos os noticiários da TV, discutir política, direitos, relacionamento familiar, histórias da natureza que ele conhecia muito bem, ou qualquer assunto que viesse à cabeça,  e como não podia ficar de fora, também algumas trocas de conhecimentos religiosos e bíblicos cada qual respeitando a sua religião.

Sempre presente em datas especiais não perdia a oportunidade para, a seu modo, fazer a oração num tom de voz forte e alta.

Certamente que também nós Belisa e eu, o visitávamos com frequencia em sua chácara em Paranaguá, mas Manoel era mais disposto e assíduo e não media esforços para tomar a iniciativa de marcar seu ponto em nossa casa também trazendo Tania com ele ocupando qualquer lugar que fosse mais aconchegante, e de um modo especial ia até o murinho dos fundos para admirar a beleza do Nhundiaquara que o inspirava à reflexão. Sua ausência em alguma semana era estranhada e causava expectativa.

Na ultima semana Manoel não nos visitou nenhum dia e no sábado, dia 26, pelas 5:00 horas, o telefonema: Manoel faleceu!

Participamos do seu velório em Paranaguá na Igreja da sua religião, dos cultos em sua homenagem e pudemos comprovar sua grande amizade com tanta gente com elogios a sua entrega à oração e ajuda aos outros.

Graças ao espaço que Tania me concedeu junto à sepultura, pude agradecer a amizade e lamentar a perda de um amigo, mas sem perder a crença de que Deus, soberano e justo julgador é misericordioso,  demos nosso testemunho sem desautorar Deus, de que o Céu seria seu prêmio.

Agora, resta-nos a saudade e a oração.
Esteja em paz com Deus, e um abraço, Manoel.

Narelvi.  

UM SÓ SENHOR, UMA SÓ FÉ, UM SÓ BATISMO - 26.7.15


REFLEXÃO DOMINICAL
17º DTC – Ano B – 26.07.2015
                     1ª Leitura - 2Rs 4,42-44; 2ª Leitura - Ef 4,1-6; Evangelho - Jo 6,1-15: UM SÓ SENHOR, UMA SÓ FÉ, UM SÓ BATISMO
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
II Livro dos Reis.
O 2º Rs cujo autor para uns é desconhecido, mas por tradição, é Jeremias, foi escrito provavelmente entre 560-540 aC e disserta sobre uma época em que “era costume doar vinte pães da primeira colheita e cevada ao Senhor e consagrado ao Jahwéh, embora depois revertesse em benefício do sacerdote…” [i].
Mas aquela oferta foi dada ao sacerdote Eliseu que não se aproveitou do direito de ficar para si e preferiu distribuir às pessoas que se encontravam junto com um homem que veio de Salisa. Eram aproximadamente 100 pessoas e duvidava-se que a quantidade de pães seria suficiente.
Eliseu determina que mesmo assim fossem distribuídos e que daria a todos. E de fato ainda sobraram pães.
O gesto de Eliseu abrindo mão do que lhe cabia, mostra que quando o homem sai do seu egoísmo e disponibiliza seus dons, Deus intervém e faz com que o que parece ser pouco ajude e resolva as necessidades de muitos.
Isto é confiança no Senhor. É um estimulo para que não tenhamos receio de servir ao próximo temeroso de que a investida não dê certo. Lição de que mesmo diante de situações de desânimo, de desestimulo, obstáculos que muitas vezes encontramos em nossas atividades pessoais ou de interesse  comunitário não sejam motivos para recuo.
Enfrentar as dificuldades é o gesto que impulsiona todos os bons trabalhos, principalmente quando a serviço do Reino, para o qual a oração contribui para seu fortalecimento.
São Paulo.
Na carta aos Efésios, Paulo se coloca como verdadeiro apóstolo, servidor de Jesus, prisioneiro no Senhor no sentido de quem está plenamente único a Ele. E convoca-nos, a formar com o Mestre uma única comunidade, sem separação, sem divisão de fé ou de crença.
Um só corpo e um só espírito, uma só esperança.  Um só senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus, são afirmações claras de que Deus, por Jesus Cristo não veio pregar diversidade de crença ou de fé, mas um caminhar juntos, desejo que se entende perfeitamente bem uma vez que não se pode imaginar Deus desorganizado, inseguro, como se não soubesse ou não tivesse certeza dos seus atos.  E de verdade, o AT leva a compreensão de UM SÓ DEUS acabando de uma vez por todas a ideia de deuses, e o NT, a Nova Aliança de Deus com seu povo, revela uma unidade não apenas em torno do único Deus, mas se estende também na prática religiosa.
Desperta aqui a atenção para o batismo como um só, preceito que não é obedecido por segmentos do protestantismo, que quando acolhem nas suas congregações alguém batizado v.g. renunciantes da fé católica,  são forçados como condição primeira batizarem-se novamente sob a fraca argumentação do batismo somente por imersão.
Evangelho:
São João relata um dos grandes e mais conhecidos milagres de Jesus, a multiplicação dos pães e dos peixes. 
Certamente que esse milagre tinha por objetivo  efetivamente saciar a fome daquele povo que queria ouvir Jesus.
Com esse milagre Jesus nos ensina muitas coisas.
Uma delas é a preocupação de saciar a fome dos que carecem de alimentos.  
Jesus viu aquele povo que vinha ao seu encontro e faz um comentário a Filipe como que para ver seu jeito diante da dificuldade. “E agora Filipe, como fazer para saciar a fome desse povo?” Filipe dá uma resposta racional como homem pensando logo no dinheiro para a compra dos pães.
Como estavam juntos, André faz a sua parte apenas informando que se encontrava lá um  menino com cinco pães e dois peixes. Pouco!!! Mas Jesus então resolve administrar a situação.
Primeiro, organiza fazendo com que todos sentassem no chão, próximos uns dos outros. Tomou os pães e os peixes em suas mãos e  deu graças e começou a distribuição.  Aqueles poucos pães e peixes foram multiplicados em quantidade tamanha que todos saciaram a fome e ainda sobraram doze cestos.
A tônica das leituras bíblicas de hoje é, sem dúvida,  a partilha e a unidade, fechando o  contexto na carta de Paulo ensinando  que formamos uma só comunidade ligada no amor de Cristo e formando um só corpo, um só espírito, uma só esperança, um só senhor, uma só fé, um só batismo, um único Deus.
E como nos sentimos felizes podendo simplificar todas as lições da Palavra de Deus num só evento espiritual cristão que é o centro de toda a doutrina da Igreja Católica afirmada em Jesus, vivendo a EUCARISTIA onde Cristo é o centro com o povo de Deus partilhando do mesmo Corpo de Cristo que no Pão Consagrado se multiplica em partículas para que todos possam pela Comunhão alimentarem-se do Cristo vivo, real, verdadeiro, sem perder a unidade.
Esta é nossa fé irmãos e irmãs. E toda a maravilha de Jesus que continua vivo  encontramos e crescemos com a participação da Santa Missa onde o milagre Eucarístico acontece em cada celebração. 
Jesus sacramentado, nosso Deus Amado.
Dc Narelvi



[i] http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=368

UM SÓ SENHOR, UMA SÓ FÉ, UM SÓ BATISMO - 26.7.15

REFLEXÃO DOMINICAL
17º DTC – Ano B – 26.07.2015
                     1ª Leitura - 2Rs 4,42-44; 2ª Leitura - Ef 4,1-6; Evangelho:

Jo 6,1-15: UM SÓ SENHOR, UMA SÓ FÉ, UM SÓ BATISMO
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
II Livro dos Reis.
O 2º Rs cujo autor para uns é desconhecido, mas por tradição, é Jeremias, foi escrito provavelmente entre 560-540 aC e disserta sobre uma época em que “era costume doar vinte pães da primeira colheita e cevada ao Senhor e consagrado ao Jahwéh, embora depois revertesse em benefício do sacerdote…”[i].
Mas aquela oferta foi dada ao sacerdote Eliseu que não se aproveitou do direito de ficar para si e preferiu distribuir às pessoas que se encontravam junto com um homem que veio de Salisa. Eram aproximadamente 100 pessoas e duvidava-se que a quantidade de pães seria suficiente.
Eliseu determina que mesmo assim fossem distribuídos e que daria a todos. E de fato ainda sobraram pães.
O gesto de Eliseu abrindo mão do que lhe cabia, mostra que quando o homem sai do seu egoísmo e disponibiliza seus dons, Deus intervém e faz com que o que parece ser pouco ajude e resolva as necessidades de muitos.
Isto é confiança no Senhor. É um estimulo para que não tenhamos receio de servir ao próximo temeroso de que a investida não dê certo. Lição de que mesmo diante de situações de desânimo, de desestimulo, obstáculos que muitas vezes encontramos em nossas atividades pessoais ou de interesse  comunitário não sejam motivos para recuo.
Enfrentar as dificuldades é o gesto que impulsiona todos os bons trabalhos, principalmente quando a serviço do Reino, para o qual a oração contribui para seu fortalecimento.
São Paulo.
Na carta aos Efésios, Paulo se coloca como verdadeiro apóstolo, servidor de Jesus, prisioneiro no Senhor no sentido de quem está plenamente único a Ele. E convoca-nos, a formar com o Mestre uma única comunidade, sem separação, sem divisão de fé ou de crença.
Um só corpo e um só espírito, uma só esperança.  Um só senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus, são afirmações claras de que Deus, por Jesus Cristo não veio pregar diversidade de crença ou de fé, mas um caminhar juntos, desejo que se entende perfeitamente bem uma vez que não se pode imaginar Deus desorganizado, inseguro, como se não soubesse ou não tivesse certeza dos seus atos.  E de verdade, o AT leva a compreensão de UM SÓ DEUS acabando de uma vez por todas a ideia de deuses, e o NT, a Nova Aliança de Deus com seu povo, revela uma unidade não apenas em torno do único Deus, mas se estende também na prática religiosa.
Desperta aqui a atenção para o batismo como um só, preceito que não é obedecido por segmentos do protestantismo, que quando acolhem nas suas congregações alguém batizado v.g. renunciantes da fé católica,  são forçados como condição primeira batizarem-se novamente sob a fraca argumentação do batismo somente por imersão.
Evangelho:
São João relata um dos grandes e mais conhecidos milagres de Jesus, a multiplicação dos pães e dos peixes. 
Certamente que esse milagre tinha por objetivo  efetivamente saciar a fome daquele povo que queria ouvir Jesus.
Com esse milagre Jesus nos ensina muitas coisas.
Uma delas é a preocupação de saciar a fome dos que carecem de alimentos.  
Jesus viu aquele povo que vinha ao seu encontro e faz um comentário a Filipe como que para ver seu jeito diante da dificuldade. “E agora Filipe, como fazer para saciar a fome desse povo?” Filipe dá uma resposta racional como homem pensando logo no dinheiro para a compra dos pães.
Como estavam juntos, André faz a sua parte apenas informando que se encontrava lá um  menino com cinco pães e dois peixes. Pouco!!! Mas Jesus então resolve administrar a situação.
Primeiro, organiza fazendo com que todos sentassem no chão, próximos uns dos outros. Tomou os pães e os peixes em suas mãos e  deu graças e começou a distribuição.  Aqueles poucos pães e peixes foram multiplicados em quantidade tamanha que todos saciaram a fome e ainda sobraram doze cestos.
A tônica das leituras bíblicas de hoje é, sem dúvida,  a partilha e a unidade, fechando o  contexto na carta de Paulo ensinando  que formamos uma só comunidade ligada no amor de Cristo e formando um só corpo, um só espírito, uma só esperança, um só senhor, uma só fé, um só batismo, um único Deus.
E como nos sentimos felizes podendo simplificar todas as lições da Palavra de Deus num só evento espiritual cristão que é o centro de toda a doutrina da Igreja Católica afirmada em Jesus, vivendo a EUCARISTIA onde Cristo é o centro com o povo de Deus partilhando do mesmo Corpo de Cristo que no Pão Consagrado se multiplica em partículas para que todos possam pela Comunhão alimentarem-se do Cristo vivo, real, verdadeiro, sem perder a unidade.
Esta é nossa fé irmãos e irmãs. E toda a maravilha de Jesus que continua vivo  encontramos e crescemos com a participação da Santa Missa onde o milagre Eucarístico acontece em cada celebração.
Jesus sacramentado, nosso Deus Amado.
Dc Narelvi




[i] http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=368

quinta-feira, 23 de julho de 2015

MAIORIDADE PENAL UM PROBLEMA QUE EXIGE SOLUÇÃO - 27.7.15

MAIORIDADE PENAL UM PROBLEMA QUE EXIGE SOLUÇÃO
Dc Narelvi
Introdução.
Para quem leu minha matéria “Redução da Maioridade Penal” publicada em meu blog1[1] já conhece minha posição.
Primeiro, ressalvo que admiro e “boto fé” na juventude porque identifica uma fase de crescimento de um ser em evolução e formação essencialmente maravilhosa, alegria de todos os pais. São inteligentes, amigos, cheios de ideais e esperanças, desinibidos, vigorosos, estudiosos, religiosos, respeitáveis e tantos outros adjetivos que lhes permitem chegar a ser um cidadão modelo na sua comunidade e no mundo todo. É a regra geral. 
Porém, essa admiração não nos cega diante de outra realidade que se vê no oposto das qualidades juvenis. Refiro-me a uma proporcionalmente minoria de outros tipos de jovens. Pode ser, sim, que muitos estejam sem rumo por causa dos pais que não puderam ser bem formados quando eram jovens. Mas vamos focar nossa análise nos jovens “liberais” que não estudam porque não querem, não trabalham porque não querem, não são educados porque não querem, não tem amor por seus pais nem os consideram amigos e líderes porque não querem, não respeitam os professores, os idosos, os mais velhos nem os religiosos porque não querem para dar lugar à internet, ao celular, ao endeusamento do corpo ao encontro do narcisismo, usam drogas e não abandonam os vícios porque vivem uma ilusão e se tornam presas fáceis para o crime, vadiagem, irresponsabilidade...
Pois bem!
Os opositores da maioridade penal, até partidos políticos que aproveitam dos horários das TVs para barganharem simpatias fazem um montão de comentários como se tivesse nas mãos a solução sem mexer com a idade. Só que nunca as puseram em pratica!
Contra argumentando algumas ideias.
I) Colocam nas mãos do ECA – ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE o grande remédio disciplinar e educacional com suas regras sobre direitos fundamentais da família, vida, educação, saúde...
Sem entrar no mérito da lei, nem pormenorizar seus dispositivos o que daria um excelente tema para palestra ou debate, vamos à realidade fática no que diz respeito a delinquência, isto é, quando todas as precauções fundamentais não deram certo.
Vinte e cinco anos de vigência e o numero de menores que se entregam ao crime aumentou. E temos assistido pais lamentarem suas limitações e barreiras na educação dos filhos.
Coincidentemente, mas sem muita coincidência porque a noticia é repetitiva, ouvi hoje num noticiário na TV sobre um jovem com 17 anos de idade, 1,90m. de altura, peso mais de 90 quilos, repetindo roubos num mesmo estabelecimento comercial de arma em punho ameaçando e amedrontando os presentes até que chegou a ser preso. Perguntado sobre se alguém o levou para o crime respondeu que não, e que a opção foi sua, livremente sua!
Quando os crimes desses menores chegam à justiça medidas paliativas são tomadas dentre as elencadas no artigo 112 que trata das Medidas Sócioeducativas: I - advertência; II - obrigação de reparar o dano; III - prestação de serviços à comunidade; IV - liberdade assistida; V - inserção em regime de semiliberdade; VI - internação em estabelecimento educacional; VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
Primeiro, nem todos os jovens delinquentes chegam ao judiciário. E dos que chegam, os primeiros itens porque são considerados leves, se diluem e quando aplicados passam despercebidos, com resultados bons para alguns, enquanto que para outros, como um “pepino que nasce torto”, nada muda.
Mas restam as medidas mais “pesadas”, como dos itens V, VI, VII e outras intervenções do Estado na família conforme art. 101, I a VI quando os menores forem ameaçados[2].
O que mais chama a atenção é a medida sócioeducativa da internação em estabelecimento educacional do menor de 18 anos que não pode ultrapassar de três anos. Aqui o absurdo ou injustiça. Se o menor tiver p.e. 16 anos pode ficar até os 18, mas se tiver na data do crime 17 anos e 10 meses, ficará apenas dois meses. Hoje tramita um P.L. que aumenta de três para dez anos. Enquanto isso, vivemos a realidade do momento.
Portanto, no que se refere ao tratamento punitivo do menor de 18 anos o ECA deixa muito a desejar para a felicidade geral dos jovens delinquentes e dos bandidos adultos e profissionais que deles se aproveitam para fugirem às suas responsabilidade penais.
Daí porque a necessidade de se aumentar a maioridade penal para 16 anos a fim de que possam responder não mais pelo ECA, mas pelo Código Penal, embora com um tratamento diferenciado. Não como um arranjo, mas porque aos dezesseis anos já tem plena consciência do que é certo e errado. Já sabem diferenciar um ato criminoso. E não precisamos de nenhum discurso para convencer que é mais econômico educar do que punir. Logo, deixe-se de lero-lero e que os administradores e governantes deem condições para a educação, o que já deveria estar acontecendo desde há muitos anos atrás e já que a legislação punitiva em vigor é inoperante a ponto de permitir que homens entre os 16 e 18 anos sorrindo destruam pessoas e famílias tirando-lhes a vida, reconheça-se então esse machismo perverso colocando-os no patamar etário que justifique a sua inclusão no rol dos que estão em condições de responder pelos seus atos.  
II) Muitos defendem que reduzir a idade penal não seria a solução pela deficiência do sistema penitenciário, e que culpar ou punir alguém também não resolveria.
   O vergonhoso sistema penitenciário não existe somente para os de idade inferior a 18 anos. Acontece também para os criminosos de qualquer idade acima de 18 anos.
   Então o problema não é a idade, mas o sistema? E se a culpa é do sistema prisional, então na medida em que se deteriora, mais se aumente a maioridade penal para compensar com a liberdade os que matam, roubam, estupram como já tem acontecido. Ah, mas aí não né!
   Nem se use como pretexto a superlotação carcerária, uma realidade.
   As pessoas, jovens ou não com tendências criminosas que pensem no assunto antes de cometerem os crimes. Por acaso eles não sabem disso, que uma vez presos terão que se submeter à humilhação, a um ambiente mais parecido com jaula aonde falta higiene, defecam e urinam ali mesmo, fazem revezamentos para poderem dormir, além da promiscuidade, homossexualismo, doenças...
   Por esses aspectos, a culpa é dos governos legislativos e executivos, e do judiciário também. A maneira mais segura para evitar tudo isso, sem dúvida é educar-se. É resistir e não cometer nenhuma besteira criminosa.
   O que não pode acontecer é manter sem julgamento e punição os criminosos que contem com 16 anos, ou seja qual for outra idade maior. Os jovens e adultos de boa índole e inocentes não serão condenados nem punidos. Aliás, presidio não existe para diminuir a violência, mas para punir os infratores e prover a ressocialização do preso de qualquer idade.
   Isso não significa que a sociedade permaneça muda, em silêncio. Gritem, reclamem, façam movimentos para que haja melhor educação, para que os governantes sejam mais responsavelmente escolhidos, para que desde a infância ensinem-se às crianças o altivismo do civismo, da cidadania, da ética, e porque não dizer também dos indispensáveis convívios familiares e religiosos. Aí sim, o que faz diminuir a violência, os crimes, são a educação e boa formação do cidadão como ação social, recurso que combate a causa e não o efeito. Afasta o jovem da violência.
   III) A sociedade brada contra a impunidade. Mas somente dos maiores de 18 anos? Isso significa que o brasileiro quer que quem cometa crime seja punido. Não podemos ficar compadecidos dos que atentam contra a vida só porque são jovens, esquecendo-se de quantos homens, mulheres jovens e crianças têm sido vítimas de impiedosos jovens e adolescentes conscientemente criminosos.
   IV) E também não se fale tão aleatoriamente a respeito da maioridade penal como se com a diminuição de 18 para 16 anos, imediatamente todos nessa faixa etária fossem recolhidos à prisão. Essa represália é para quem comete crime contra a vida, e assim mesmo, somente será levado ao cumprimento da pena depois de comprovada sua culpabilidade em procedimento criminal com ampla defesa e de condenado com analise criteriosa do juiz que saberá avaliar a conduta do infrator.
 V)       Uma coisa é certa. A sociedade precisa escolher melhor seus rumos morais e éticos, saber discernir entre o sincero e a hipocrisia não aderindo às aulas das escolas da perdição e dos maus costumes que são ministradas na politica, nos meios de comunicações, nas baladas funk, nas corrupções, nos vícios, e tantos antros de perdição e big Brother que existem por aí, até na própria casa. Já seria um bom começo para educar melhor os adolescentes e jovens para tira-los dos riscos da maioridade penal aos dezesseis anos.




[1]http://diacononarelvi.blogspot.com.br/2015/07/reducao-da-maioridade-penal-120715.html

[2] I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; III - em razão de sua conduta. I- Encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental; IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente.

domingo, 19 de julho de 2015

A RESPONSABILIDADE DOS CHAMADOS PARA O MINISTÉRIO - 19.7.15


REFLEXÃO DOMINICAL
16º DTC – Ano B – 19.07.15
1ª Leitura - Jr 23,1-6; 2ª Leitura - Ef 2,13-18; Evangelho - Mc 6,30-34
A RESPONSABILIDADE DOS CHAMADOS PARA O MINISTÉRIO.
Profeta Jeremias
O profeta Jeremias lá pelos anos 630-580 aC já revelava preocupação por aqueles que detinham a responsabilidade de pastorear o rebanho do Senhor.
O panorama era de um local que reunia o povo de Deus cujos pastores deviam estar atentos e não deixar que nenhuma das ovelhas se dispersasse. E ái daqueles que se descuidassem do compromisso. O Senhor parece severo e pronto para cobrar dos descuidados e mais ainda daqueles que afugentassem qualquer um, sob ameaça de castigo.
Apesar das atribuições pastoreiras, o senhor não se descuidava e fiscalizava a conduta dos pastores, e buscava em todos os países, isto é, em todos os lugares onde qualquer ovelha pudesse estar desgarrada para traze-la de volta para o seu campo a fim de multiplicarem-se. E ainda fazia inspirar novos pastores para tomarem o lugar dos excluidos.
O Senhor se referia não às ovelhas propriamente ditas, mas às pessoas que deveriam se manter unidas num só redil e sob proteção forte dos seus orientadores.
Jeremias fala ainda de um futuro sem tormentos, sem medo ou angustia, e a certeza de que nenhuma ovelha se perderá face a expectativa da vinda de um descendente de Davi que sabemos tratar-se de Jesus.
Os profetas tinham uma missão especial de anunciar o Reino, advertir e ensinar ao povo de seu tempo que Deus é um só, um Deus de amor que quer a união de todos num mundo de paz, e já anuncia a vinda de Jesus como Salvador dando continuidade à grande Obra do Senhor.
São Paulo
O AT então é a porta que se abre para o NT, historiando a Obra de Deus desde a criação em marcha para Jesus centro de toda a Sagrada escritura, mostrando as maravilhas e sofrimentos que aconteceram, os tempos perturbados pelas incredulidades, pela adoração a deuses, sacrifícios, perseguições e vitórias, mas com uma expectativa enorme da vinda do Salvador que se tornou realidade. E os profetas então mudaram. Antes escolhidos por Deus Pai, agora pelo próprio Jesus que formando uma Nova Aliança não veio transformar os ensinamentos do AT, mas aperfeiçoar e viver a realidade dos novos tempos: Os Apóstolos e discípulos!
São Paulo que não conheceu Jesus pessoalmente, mas recebeu a graça de conhecê-lo em espírito foi logo deixando de ser Saulo para se tornar uma nova pessoa, Paulo. E passa a pregar a Palavra como convertido consciente da sua sublime missão de evangelizar.
E passa a anunciar Jesus para os irmãos que outrora se encontravam distante, mas que pelo sangue derramado de Cristo um novo rebanho se formava. Esse Jesus encantava quando Paulo falava em propagação da paz, unidade, o fim das separações. Ensinava que Jesus queria ser amado não por força da lei, mas por força do amor livre nascido do coração. Jesus, como o Filho de Deus, não queria chamar a atenção para a sua pessoa humana, mas para levar a humanidade em direção ao Pai em forma de reconciliação num Plano de Salvação que lhe fora traçado.
Jesus, segundo Paulo, pela cruz trouxe uma nova vida, uma nova esperança, reconciliando os homens para que todos chegassem à unidade como um só Espírito e um só corpo a tal ponto que abriu todos os horizontes para que hoje nós e Deus possamos falar uma mesma linguagem, sem medo e sem temor, e reconhecer o Senhor não como alguém distante, mas que está muito próximo, intimo de nós.
Evangelho.
Marcos transmite a ação de Cristo na sua caminhada em direção ao Pai, à Salvação. E mostra um Jesus repleto de virtudes, sempre pronto para dar a resposta certa àqueles que dele precisam.
Irmãos e irmãos imaginem ouvir Jesus ao vivo.
Mas ele não pregava sozinho. Formou um grupo de amigos ensinando-lhes e os colocou a caminhar por todos os lugares: “Ide e ensinai...” E foi o que os Apóstolos fizeram com muita alegria e entusiasmo. Como para eles a distância não era obstáculo, distribuíam-se para alcançar o maior numero possível de irmãos.
E segundo Marcos, após a pastoral de evangelização retornavam para se encontrar com o Mestre e prestar-lhes conta, falando das suas alegrias, dificuldades, experiências... E abasteciam seus corações  de coragem ouvindo Jesus.
Interessante irmãos, que Jesus reconhecia o esgotamento físico dos apóstolos (predecessores dos bispos católicos), propondo-lhes um retiro espiritual: “vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”.
Entretanto, a agitação do povo em torno de Jesus e dos Apóstolos era tão grande que não adiantou a tentativa de recolhimento. Viram Jesus e seus apóstolos seguirem viagem de barco, mas adiantaram-se e até chegaram ao destino antes deles. E lá se foi o descanso!
Jesus sente piedade do povo que estava faminto não de comida, mas da sua Palavra e não recua nem reclama. Mas aproveita e responde aos anseios daqueles homens, mulheres e crianças e mais uma vez os ensina!
Aos olhos de Cristo aquela multidão parecia um rebanho sem pastor.
Lembra-me com satisfação a figura dos Papas da nossa Igreja, dos bispos, padres e diáconos.  E em especial hoje do Papa Francisco  a exemplo dos antecessores, visitando países, povos diferentes, levando a mensagem de Jesus a multidões que se agrupam ao seu redor, milhares até, para deliciarem-se com as belas mensagens espirituais e catequéticas com o fogo do Espírito Santo aquecendo tantos corações angustiados ou mesmo já seguros da sua fé.
Irmãos e irmãs. A Igreja que Jesus fundou com os Apóstolos carece hoje de muitas vocações para dar conta desse grande rebanho de Jesus que se vê atraído por tantos falsos profetas e seitas oportunistas. Falo nas vocações e também respeito para com os diáconos permanentes e estimulo à vida religiosa das consagradas e queridas freiras, irmãs de tantas congregações abertas para as mulheres de fé.
Convido meus irmãos no ministério ordenado a refletir sobre a advertência do profeta Jeremias. Cuidado, não se distraiam nem percam seus tempos com bens materiais nem façam do seu ministério um mero estado clerical semelhante a um emprego religioso como se fosse funcionário, pois sobre seus ombros pesa a responsabilidade de evangelizar, converter, manter o Povo de Deus unido como um só rebanho, e jamais se deixem levar pelo cansaço ou preguiça, mas que a vocação e o chamado de Jesus para o ministério esteja sempre pujante e jamais se deixem levar pelo egoísmo ou centrismo de poder.
E os irmãos leigos, pobres ou ricos, os principais amados do Senhor, que amadureçam cada vez mais sua fé, estudem e se preparem culturalmente e espiritualmente para que sua vida religiosa não se torne um gesto repetitivo ou estacionado no tempo, mas que seja crescente e cada um viva o seu chamado para o serviço do Reino auxiliando com seus testemunhos a conduzir o grande rebanho do Povo de Deus à glória celeste.
Queima-nos com o fogo do Espírito Santo!
Dc Narelvi

domingo, 12 de julho de 2015

TEMOS UM PROJETO DE VIDA - 2ª leitura e Evangelho

REFLEXÃO DOMINICAL
2ª Leitura – Ef 1,3-14
Evangelho: Mc 6,7-13
15 DTC – Ano B – 12.7.15
TEMOS UM PROJETO DE VIDA
Queridos amigos e irmãos em Cristo Jesus.
São Paulo nos faz ver que temos um projeto de vida, pois não foi em vão que nascemos neste mundo. Naturalmente na visão divina.
Não somos frutos do acaso, embora possamos ter sido gerados por acaso.
A saudação Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” é complementada com a segurança de que fomos abençoados em virtude de Cristo no Céu.
Ensina Paulo que fomos escolhidos antes da criação do mundo “para que sejamos santos e irrepreensíveis sob o olhar, no amor”.
Logo, antes de todos os tempos, Deus tinha um propósito com relação a nós, suas criaturas. Desde todo o tempo fomos predestinados a sermos filhos adotivos de Deus por Jesus Cristo.

Portanto, nossa afinidade com Deus Pai resulta do amor de Cristo e é pelo seu sangue que fomos libertados pela remissão dos pecados.
Esse projeto de vida exige dos crentes uma posição de atitude cristã. Somos criaturas e filhos de Deus. Somos predestinados à santidade. Para isso ganhamos de presente uma vida aqui na terra. Logo, Deus espera de cada um uma resposta. Essa resposta deve ser um SIM para uma conduta que nos identifique como cristãos verdadeiros.
A convivência com Jesus não pode ser relativizada a comportamentos descomprometidos, sem oração, sem religiosidade, sem compromisso com a Igreja, pois que, na verdade, nada sobrevive sem o magistério da Igreja, nem a Bíblia que surgiu depois. Dizer que “rezo em casa”, “acompanho Missa na televisão”, “não mato nem roubo”, são muito pouco para quem reconhece que pertence a Deus e a Ele deve sua vida.
Vejam irmãos, segundo Marcos, o esforço de Deus e seus apóstolos que em numero de doze, dois a dois foram enviados para a evangelização.
E Jesus recomendou que levassem o necessário: um cajado, sandálias, e uma túnica. Entenda-se a época!
E parece severo demais, mas Jesus não quer que percamos tempo. Falamos dias atrás nos “cabeças duras”, aquelas pessoas difíceis de dialogar. A sugestão de Jesus é que todos sejam procurados e que os missionários permaneçam com os visitados o tempo necessário para os ensinamentos. Aqui faço uma critica aos irmãos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística que ao visitarem doentes para dar-lhes a comunhão não se preocupam com a televisão ligada, nem com a indiferença dos familiares, e na maioria não sabem transmitir o Evangelho.
Diz Jesus que se “ao entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. Se em algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles!”.
No caso, Jesus observa que existem pessoas que rejeitam a Boa Nova do Evangelho. Lembro-me, por oportuno, de quando tentei conversar com irmãos que deixaram a Igreja Católica para aderirem ao protestantismo, e recusaram o dialogo. É o típico pecado contra o Espírito Santo, que não será perdoado pela rejeição.
Isto irmãos, não significa desistir, mas não perder tempo porque a messe é grande. O julgamento desses fica como em tudo, a critério de Deus.
Outra coisa, dois em dois. Jesus ensina como é importante que nas missões sempre os mensageiros estejam em grupos. É muito mais confortante e proveitoso que nas visitas estejam acompanhados. A evangelização solitária as vezes é necessária, mas a formação de grupos evangelizadores demonstra muito mais a força e a união e apesar da salvação depender da aceitação de cada um, todos estão engajados e a todos a redenção de Jesus é oferecida.
Bom Jesus, sejais Bendito, pois sois nossa Redenção; sois toda a nossa ventura, nosso amparo e nossa consolação.

Dc Narelvi.

SER PROFETA -1ª leitura

REFLEXÃO DOMINICAL
1ª Leitura - Am 7,12-15
15 DTC – Ano B – 12.7.15
SER PROFETA
Amigos e irmãos em Jesus Cristo
O que significa ser profeta nos dias de hoje?

Segundo o dicionário bíblico Ave Maria, Profeta É alguém que fala aos outros em nome de Deus (Dt 18,18). É um porta-voz escolhido, enviado e inspirado por Deus para fazer em seu nome pronunciamentos (Jr 7,25; 25,4; 2Rs 17,13), chamados oráculos, e para fazer ver a vontade divina (Am 3,7). Por causa do conhecimento dos segredos divinos é chamado também "visionário” ou "vidente" (1Sm 9,11; Am 7,12; Is 30,10). Mas o essencial de um profeta é falar em nome de Deus e não prever o futuro ou estar sujeito a transes proféticos (cf. Nm 11,25s e nota).”.
Hoje, em muitas igrejas protestantes, e alguns movimentos católicos também, a palavra “profeta” está sendo um tanto banalizada. Portanto, existe diferença entre ser profeta e profetizar.
Antigamente o profeta era chamado de “vidente” porque dele se esperava avisos e previsões para o futuro.
Porém, vemos que ser profeta é falar em nome de Deus, alguém que Deus chama para fazer ver a sua vontade.
Profetizar não significa advertir sobre fatos que se evidenciam pelas circunstâncias como se vai ou não chover, doenças, fenômenos naturais, etc. assim como não é ser profeta nem profecia o que certos pastores pregam prometendo riquezas, empregos, sucessos a quem oferece boa contribuição financeira.
Ser profeta, irmãos, é ser como Amós que tinha por missão proclamar ao povo o pensamento e vontade de Deus no sentido de fazê-lo conhecido e principalmente anunciar a paz que Deus nos deseja.
Para ser profeta é preciso coragem e descomprometimento com poderosos e lideranças que procuram defender seus próprios interesses monopolizando até sua paróquia ou templos.
Amasias era um sacerdote de Betel, submisso ao rei e sua corte e de quem recebia as compensações materiais e privilégios como se fosse um funcionário e por isso não permitia que profetas realmente porta vozes de Deus agissem em seu reduto a base do “aqui quem manda sou eu”. Foi por isso que sugeriu a Amós procurar outro lugar como Judá para exercer seu trabalho e profetizar.
Entretanto, Amós resiste e responde que sua missão é profetizar em nome do Senhor aonde quer que seja.
Hoje vejo como está em Nm 11,25s e nota citado no dicionário: “o essencial de um profeta é falar em nome de Deus e não prever o futuro ou estar sujeito a transes proféticos”.
Deixemos por conta de Deus a escolha e a determinação da missão que somente será descoberta pelo crente que ora e sabe discernir, pois que nada do que se anuncie poderá conflitar com as Sagradas Escrituras nem com o magistério da Igreja.
O profeta precisa ser corajoso para enfrentar as barreiras que muitas vezes encontra na sua própria paróquia assim como os crentes de um modo geral devem tomar cuidado para não seguirem às cegas os falsos profetas que “profetizam” mais em prol das suas ganâncias mercenárias segurando a bíblia, mas pregando-a segundo sua livre vontade.
De certa forma somos chamados a ser profeta, mas no sentido de levar a todos os santos ensinamentos de Jesus e sua Igreja sempre com o reforço da oração e do Espírito Santo.
Jesus, Deus de bondade, da paz e Autor da vida, enchei nossos corações de divino amor!

Dc Narelvi