Evangelização

Artigos

Perguntas e Respostas

Comentário sobre os temas nas respectivas postagens

Para outros comentários e sugestões clicar o link COMENTÁRIOS DIVERSOS

domingo, 27 de abril de 2014

HERANÇA QUE VEM DE DEUS



REFLEXÃO DOMINICAL

Jo 20, 19-31; At 2,42-47; 1Pd 1,3-9

2º Domingo da Páscoa – 27.04.2014

3ª PARTE:  2ª Leitura, 1Pd 1,3-9

Queridos amigos e irmãos em Jesus Cristo.

            São Pedro em sua carta nos fala numa herança incorruptível que Deus reserva a todos sem exceção, mas que a recebe somente aqueles desejam ser seus herdeiros.

            Essa herança não é algo que se deteriora, que se desvaloriza, mas que é perpétua para ser usufruída no Céu embora, para os justos, já possa ser aproveitada aqui na terra.

            A salvação é um dom, um presente de Deus oferecido, mas não imposto. O homem é livre para responder SIM ou NÃO para Deus. As consequencias da resposta vocês as conhecem.

            Enquanto vivemos neste mundo, passamos por momentos felizes e tristes, atribulações, e até por crises que abalam nossa fé. Mas Pedro lembra em sua carta que esses momentos de aflições existem, e servem de provações. A questão está em ser paciente, acreditar nos desígnios de Deus que sempre proverá nossas necessidades.  Pedro ainda compara a provação como a submissão do ouro ao fogo cujo resultado demonstrará se é verdadeiro ou não.

            Jesus está ai! Dizemos, e é verdade, que Ele ressuscitou e subiu aos céus, mas nossa crença confirma que continua presente entre nós, na Eucaristia, em todos os lugares enfim, pois Ele é Deus.

            Não o vemos, mas o sentimos e nos alimentamos Dele na Santa Ceia.  Como diz São Pedro, “Sem ter visto o Senhor, vós o amais. Sem o ver ainda, nele acreditais.”

            Mas se quiser vê-lo visite o Sacrário da Igreja Católica bem perto de você, onde poderá conversar, confessar, desabafar e agradecer e pedir pelas suas necessidades.

Jesus te ama!

Dc Narelvi.

EXEMPLOS DA IGREJA PRIMITIVA



REFLEXÃO DOMINICAL
2º Domingo da Páscoa


Jo 20, 19-31; At 2,42-47; 1Pd 1,3-9
2ª PARTE:  1ª Leitura, At 2,42-47
Queridos amigos e irmãos em Jesus Cristo.
             O Atos dos Apóstolos escrito por São Lucas é um livro que retrata o trabalho missionário da Igreja Primitiva registrando a primeira caminhada da Igreja. E quantos testemunhos maravilhosos encontramos. Tão fortes que servem de sustentação da doutrina cristã católica até hoje.
            Jesus não estava mais presente a não ser espiritualmente, pois que já havia ressuscitado.  Seus discípulos, apóstolos, bispos presbíteros e diáconos davam continuidade aos ensinamentos do Mestre.
            Sentimos na leitura que apesar da pregação de profundo conteúdo doutrinário espiritual, sem menosprezar ao que chamamos de doutrina social ou direitos humanitários que eram igualmente defendidos, nem todos foram capazes de aceitar. Tanto que já de inicio na leitura bíblica vemos que “os que haviam se convertido” souberam perseverar e viver a fraternidade, a ceia eucarística e encontravam forças nas orações.
            Havia realmente uma fraternidade cristã até colocando em comum seus bens e uso do dinheiro segundo a necessidade de cada um.
            A frequencia ao Templo era diária e pelas casas partilhavam alimentos louvando a Deus. E a cada dia o Senhor aumentava o numero dos que seriam salvos.
            Irmãos e irmãs. Hoje devido as circunstâncias das distâncias, compromissos com o trabalho, estudos, e tantos outros afazeres mudaram um pouco a rotina dos primeiros cristãos, mas não a ponto de abandonar a vivência cristã.
            A lição do livro de hoje é um convite para que os católicos retomem suas consciências religiosas e sejam mais fiéis à Igreja e seus compromissos sacramentais, Missas dominicais, amor verdadeiro aos irmãos principalmente os que mais sofrem.
            Que não se busquem pretextos para modificar os princípios imutáveis da Igreja como fazem algumas pessoas que embora batizadas não aceitam as leis de Cristo e doutrina da Igreja dando um jeitinho de manipular o Evangelho e a Igreja segundo suas conveniências, criando como eu disse certa vez, uma “igrejinha particular” para fugir aos verdadeiros compromissos e viver erros religiosos como sem precisar casar, sem sacramentos, sem missa a não ser quando lhe da na telha, sem falar naqueles que tendo deixado de ser católicos fazem opção pelo evangelho da prosperidade, seguem um Deus curandeiro, milagreiro, deixando de lado a missão principal de Jesus e de seus sucessores que é preocupar com a própria salvação e de seu povo.   
            Felizmente não podemos generalizar porque graças a Cristo ressuscitado, aos méritos dos apóstolos, bispos, presbíteros e diáconos, e leigos formidáveis engajados nas diversas pastorais e ministérios que sempre estiveram à frente da Igreja dirigindo e orientando o Povo de Deus que busca a felicidade e a salvação, podemos também dizer que nesses mais de dois mil anos de catolicismo um numero expressivo de pessoas acrescentou aos que se salvam.
            Passamos por crise de fé, infidelidade religiosa, multiplicação de seitas cristãs e, admitamos, algumas falhas humanas existem, até no meio clerical, mas nada para aqueles que têm fé, que são verdadeiramente crentes em Jesus e perseveram em comunhão poderá vulnerar a Igreja de Cristo que hoje se alegra com a canonização de dois ilustres papas santos contemporâneos: São João 23 e São João Paulo 2º.
            Irmãos e irmãs, somos chamados a imitar Cristo e os cristãos primitivos hoje em nossa comunidade, afinal, a Igreja  continua a mesma.
Papas São João 23 e São Paulo 2º rogai por nós.
Dc Narelvi

COMO O PAI ME ENVIOU, TAMBÉM EU VOS ENVIO



REFLEXÃO DOMINICAL
2º Domingo da Páscoa – 27.04.2014
1ª PARTE:  EVANGELHO,  Jo 20, 19-31

Queridos amigos e irmãos em Jesus Cristo.
            Irmãos e irmãs católicos. Como está a sua crença na presença real de Jesus na Eucaristia? E a Missa, porque aos domingos? E a confissão?
            Todo dia nos encontramos sob os efeitos da Páscoa da Ressurreição. Jesus ressuscitado!  Sintam a importância do domingo!
            Os discípulos, com medo dos judeus abrigaram-se numa casa em Jerusalém. No primeiro dia da semana, isto é, domingo, Jesus aparece aos discípulos (Judas Iscariotes havia cometido suicídio e Tomé estava ausente). De repente entra Jesus mesmo fechadas as portas e se apresenta com a saudação “A paz esteja convosco” mostrando-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegram-se porque o Ressuscitado estava ali.
            De imediato, como que a priorizar a nova Igreja que estava se formando, Jesus repete a saudação e outorga aos apóstolos poderes para representá-lo aqui na terra: Como o Pai me enviou, também eu vos envio”.
Coloca agora na sua mente, irmãos, os motivos pelos quais Deus Pai enviou seu Filho Jesus. Procure compreender Deus em seus atributos e compreenderás a missão de Cristo, e em Pedro que viria a ser o primeiro Papa da Igreja Católica testemunha conforme MT 16, 16-17 sobre quem é Jesus: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.”
            Pois bem! Jesus havia terminado sua missão divina na terra trazendo a salvação aos homens. Porém, ressuscitado voltou ao Céu e precisava de continuadores da mesma missão permanecendo no meio de nós. Iniciou com o grupo dos doze. E a eles, então, pessoalmente, transferiu-lhes os mesmos poderes que detinha. Solenemente credenciou os apóstolos como seus legítimos representantes e sucessores. Compare irmãos, com uma procuração, um instrumento pelo qual o outorgante nomeia alguém para representá-lo com os poderes expressos para alguma finalidade. O procurador ao exercer seu mandato, o fará legitimamente em nome do outorgante, como se fosse o próprio mandante.
            Jesus foi muito mais além porque tratou naquele momento não das coisas materiais, mas espirituais. Do mesmo jeito, pelo mesmo motivo que o Pai o enviou, enviou os apóstolos; façam as mesmas coisas que eu fiz, disse Jesus.
            E foi mais além ainda, ao conceder aos apóstolos o poder de perdoar os pecados: Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados eles lhes serão perdoados;  a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”.
            Dois grandes fundamentos da Igreja Católica: A legitimidade da sucessão apostólica concedida por Jesus e a confissão e perdão dos pecados. Não é de surpreender que ainda hoje muitos demorem um pouco para compreender esse ministério sagrado, pois no pequeno grupo recém-formado um deles, Tomé, duvidou da aparição de Jesus e fez um desafio: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.
            E o que acontece? Oito dias depois, também num domingo, Jesus aparece novamente com a mesma saudação e vai dirigindo-se logo a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. Então Tomé acreditou! Meu Senhor e meu Deus, exclamou.
            Jesus da uma puxada de orelha em Tomé: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”
Meus queridos irmãos. O tempo dos apóstolos já passou, mas deixaram os bispos exercendo os mesmos poderes representativos de Jesus na Igreja Católica, contando com o auxilio dos presbíteros e diáconos.
A ressurreição aconteceu num domingo assim como suas aparições, fazendo com que desde aquele tempo os cristãos se reunissem aos domingos para a Ceia Eucaristia, como fazemos ainda hoje.
O Evangelho de hoje nos lança um desafio: Jesus está na Eucaristia, vivo, presente, real. Você acredita nisso ou também quer antes ver a marca dos pregos em suas mãos, colocar o dedo nas marcas dos pregos e sentir a marca da lança? Afinal, não foi Ele quem afirmou: Isto é o meu corpo, este é o meu sangue?
Talvez alguém provoque você para que indique outras informações bíblicas que convençam mais ainda sobre a verdadeira Igreja e os Sacramentos. A resposta está também no v. 30: “Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome”.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
                                                                                                    Dc Narelvi

domingo, 20 de abril de 2014

TRIDUO PASCAL - PARANAGUÁ - 2014

COMUNIDADE SANTISSIMO REDENTOR
PAROQUIA DE SÃO CRISTÕVÃO 
PARANAGUÁ
PAROCO; Pe. CARLIMAR GONÇALVES HOLANDA
CELEBRANTE A CONVITE DO PAROCO: Dc. Narelvi Carlos Malucelli
TRIDUO REALIZADO NOS DIAS 17,18 E 19 DE ABRIL DE 2014

domingo, 13 de abril de 2014

DOMINGO DE RAMOS - 2014



REFLEXÃO DOMINICAL

Domingo de Ramos – Ano A – 13.04.2014

Is 50,4-7; Fl 2,6-11; Mt 21,1-11

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

1ª PARTE

            Hoje a Igreja celebra o Domingo de Ramos, um costume da Igreja Católica que se tem notícia desde o século IV da entrada de Jesus de Nazaré em Jerusalém. Depois do quinto domingo encerrando a Quaresma vem o Domingo de Ramos ou Domingo da Paixão que marca o inicio da Semana Santa.

            Faz-nos lembrar, então, a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, todo o seu sofrimento até a sua ressurreição.

            O profeta Isaias já profetizava o que aconteceria com Jesus mostrando antes suas virtudes como bom Filho obediente ao Pai  para enfrentar as dificuldades  que encontraria junto aos povos divididos entre adoradores de deuses, descrentes e outros que mesmo crentes num único Deus perdiam-se nas suas condutas reinadas pelo pecado numa sociedade que massacrava e escravizava os mais fracos e oprimidos. Jesus era esse homem que vinha sendo anunciado como o Messias, alguém dotado de língua adestrada, que prestava atenção a tudo como bom discípulo para que pudesse dizer as palavras certas e tirar do sofrimento as pessoas abatidas e perseguidas pelos poderosos, não apenas buscando já para aquela época uma sociedade justa, mas principalmente para fazer com que os homens voltassem para Deus mediante a conversão dos pecadores. E mais, seria esse Homem tão forte que não se deixaria levar pelo desânimo nem voltaria atrás com seus propósitos.  Até o martírio com bofetões, cusparadas e humilhações Isaias previu que aconteceria, porém suportados pelo Enviado na certeza de que não sairia humilhado na história da salvação.

2ª PARTE

            São Paulo confirma na sua carta aos Filipenses que Jesus era esse Messias, o Salvador, aquele que a profecia já citava como um homem seguro de si, e que, mesmo sendo Deus não se aproveitou dessa condição divina para convencer os homens da sua missão, mas deu tudo de si, dizem os versículos, nos limites da sua força humana fazendo-se até escravo servidor para igualar-se aos homens, obediente ao Pai até o fim, até sua morte de cruz.

            Irmãos e irmãs, não é possível falar sobre Jesus lembrando-se dele numa cruz vazia, já como ressuscitado, sem lembrar o quanto ele sofreu fisicamente e moralmente pelos seus algozes. Olhar para o crucifixo com Jesus crucificado, enxergar na sua imagem as marcas dos pregos, dos espinhos, das feridas, por mais que a figura aparente repulsa, intolerância, e até certa rejeição, retrata uma realidade necessária de ser lembrada para mostrar até que ponto pode chegar maldade humana e se possa compreender a vitória valorosa de um Homem que como Deus venceu a morte e todos os sofrimentos para, somente depois de ter assumido nossos pecados deixar a cruz vazia e ser visto como ressuscitado. São momentos inseparáveis de Cristo a paixão e morte e a ressurreição, que fazem com que os homens sintam no sofrimento de Jesus o preço dos pecados da humanidade não como um fim, uma derrota, mas como gesto de quem tinha consciência da sua missão e se propôs dar a própria vida pelos irmãos também Filhos de Deus, provando que o mal sempre será vencido pelo bem, que os homens, apesar das contrariedades e sofrimentos motivados pelos seus pecados podem chegar à conversão e à salvação, e que uma vida nova é oferecida em troca pela vitória em Cristo ressuscitado e por ele conduzidos à Santidade.

            Paulo termina bem o trecho da carta de hoje: "9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda língua proclame: 'Jesus Cristo é o Senhor', para a glória de Deus Pai”.

3ª PARTE

            Mateus narra no Evangelho o motivo da celebração de ramos de hoje, o momento em que Jesus e seus discípulos chegaram ao monte das Oliveiras em Betfagé, perto de Jerusalém.

            Foi ali que Jesus mandou dois de seus discípulos buscarem emprestado uma jumenta e um jumentinho que se encontravam num lugar indicado por Jesus. 

            Ao mesmo tempo os discípulos cumprindo a recomendação do mestre, já anunciaram: Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento, num jumentinho, num potro de jumenta.”

            Assim sendo, Jesus quando se aproximou de Jerusalém uma multidão já o esperava e na medida em que Jesus adentrava o caminho era enfeitado com ramos das árvores e vestes para dar a dignidade de um rei, e como que em procissão na frente, a multidão abria caminho gritando: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”.

Imaginem irmãos, e o Evangelho descreve, a agitação que aconteceu em Jerusalém com aquele homem montado num pequeno jumento. A mesma multidão apresentava Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia.

O que aconteceu dias depois, todos sabemos: A maioria daqueles que aclamaram Jesus, gritaram contra Ele e pediram a sua condenação.  

Hoje festejamos o Domingo de Ramos. Mas precisamos tomar cuidado para que em nossas comunidades não aconteça o mesmo como naquele tempo. Ou será que não acontece? Quantas pessoas já acolheram um dia Jesus com seus ramos e mantos, e hoje, por um motivo ou outro, quem sabe até inconscientemente estejam crucificando novamente Jesus?

Essa é uma forma de convite para um exame de consciência e avaliação sobre o que significa ser cristão católico hoje, se realmente conhecemos e sabemos o que Jesus espera de cada um de nós, se estamos respondendo a todo o sacrifício que Ele fez por nós.

Façamos deste domingo de ramos um dia de revestimento da estrada que nos leva a Cristo não somente com os ramos tradicionais, mas principalmente com nossos testemunhos de fé, de amor ao próximo, de coerência cristã, e de oportunidades a todos os que fazem parte da comunidade e querem contribuir com suas vocações e seus dons para o um verdadeiro e definitivo  encontro com Cristo.

Louvado seja N.S. Jesus Cristo
                                                                                                                                          Diac. Narelvi