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domingo, 30 de junho de 2013

SÃO PEDRO E SÃO PAULO



 
REFLEXÃO DOMINICAL 
13º DTC – Ano C – 30.6.13
At 12,1-11; 2Tm 4,6-8.17-18; Mt 16,13-19


Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo. 
1ª PARTE      
  São Pedro e São Paulo! 
         Irmãos, vocês já pensaram sobre porque hoje vivemos a religiosidade cristã católica? 
         Por acaso foi de alguém dos últimos séculos ou décadas que passando por aí depois de uma sequencia de desencontros resolveu que deveria fundar uma religião, escrever um estatuto, se autodenominar de bispo, e se apresentar como legitimo pregador da Palavra de Deus? Ou a sua fé se origina de Jesus Cristo e de homens como Pedro e Paulo?
            A Igreja Católica tem seu cordão umbilical ligado a homens que conviveram com Jesus, ou um pouco depois mas num tempo tão próximo que se confunde com a sua contemporaneidade.
         No Ato dos Apóstolos vemos a presença de Pedro, membro da Igreja, perseguido por Herodes sem temê-lo. 
         A ousadia fiel de Pedro desafiava os incrédulos ou adoradores de deuses porque anunciava um único Deus e Salvador na pessoa de Jesus Cristo. Sua mensagem penetrava fortemente nos corações dos ouvintes que se dobravam à boa nova, abriam os corações para uma vida de glórias não terrenas mas de esperanças de um tempo de paz que iniciava aqui pelo amor entre os irmãos e ultrapassava a barreira da morte para se eternizar no céu.
         O preço que esses santos homens pagaram em vida foi muito caro, pois lhes custou o sacrifício da morte em troca da santidade celeste. 
         A beleza do gesto apostólico se fortalecia também na medida em que outros que também abraçaram a fé em Cristo caminharam juntos.  Muitos membros da Igreja foram torturados a mando de Herodes, e Tiago foi morto à espada com o contentamento dos judeus o que o levou a prender também Pedro. 
         A Igreja era una e o rebanho crescia abraçado no mesmo ideal fortalecido pela confiança e estima que dedicavam aos mensageiros da Palavra, os Apóstolos e seus sucessores. Havia entre eles e os novos seguidores um entrosamento de amizade e confiança. Certamente o povo ouviu primeiramente Jesus e depois seus bispos, presbíteros e diáconos, e os amavam e se orgulhavam deles.
         Por isso que sabendo de Pedro na prisão rezavam continuamente a Deus por ele, que ouvindo as preces mandou um anjo libertá-lo sem nenhuma dificuldade. Deus precisava de Pedro e seus fieis seguidores também, pois que o trabalho ministerial era grande, muita dedicação evangélica dependia desses dignos servos.

         Foi uma libertação que convenceu também a Pedro de que ele era importante e ninguém poderia reprimi-lo, nem Herodes nem o povo judeu. 
         Irmãos e irmãs. Como nos enche de alegria sabermos que estamos continuando o que Jesus, Pedro, Paulo e outros iniciaram. Que eu, modestamente, como diácono tenho a mesma sucessão apostólica, a mesma missão, e infelizmente também meus Herodes; que todo o Povo de Deus congrega a mesma Igreja de Jesus, de Pedro e de Paulo e também têm os seus momentos de alegrias e de sofrimentos, mas que são superados pela oração, pela Eucaristia, pelos Sacramentos, por Maria e todos os Santos. É esse mesmo povo eleito do Senhor dos dias de hoje que também devem rezar pelos seus bispos, presbíteros e diáconos, e em especial pelo bispo maior que é o Papa Francisco. 
2ª PARTE 
     O triunfante São Paulo quando escreveu para Timóteo deu um dos testemunhos e profissão de fé que invejo no bom sentido.
           Reconheceu suas fraquezas, suas dificuldades, mas que, ao conhecer Jesus converteu-se e se tornou um dos maiores apóstolos certo  de que a partir dessa nova vida, Jesus jamais o abandonou.
          Paulo sabia que estava prestes a ser sacrificado e ao invés de blasfemar, de reclamar contra o previsível destino, alegra-se pelo que fez e como num forte brado diz: “COMBATI O BOM COMBATE, COMPLETEI A CORRIDA, GUARDEI A FÉ”, sem ser pretensioso como se fosse somente ele o merecedor incluindo na sua manifestação outros justos: “AGORA ESTA RESERVADA PARA MIM A COROA DA JUSTIÇA, QUE O SENHOR, JUSTO JUIZ, ME DARÁ NAQUELE DIA; E NÃO SOMENTE A MIM, MAS TAMBÉM A TODOS QUE ESPERAM CO9M AMOR A SUA MANIFESTAÇÃO GLORIOSA.  
3ª PARTE 
          O Evangelho de hoje é semelhante ao do domingo passado escrito por Lucas, 9, 18-24, servindo para quem quiser lembrar a reflexão própria do dia.
Neste domingo é Mateus quem escreve e eu aproveito para continuar a partir da resposta de Pedro a Jesus: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo", que mereceu o reconhecimento de que sua resposta partiu não de um ensinamento humano, mas de uma revelação do próprio Pai que está no Céu. 
           Para Jesus que acompanhava a profundidade da fé de Pedro, ao ouvir dele tão importante testemunho da sua divindade, com todo o poder que lhe é inerente o constituiu primeiro chefe da Igreja, o primeiro Papa da Igreja Católica:Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o
poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus". 
            Irmãos e irmãs, em todos os tempos, de uma forma ou de outra Deus esteve presente em todos os homens, desde os primitivos. A sua providência caminhou por incalculáveis milênios até que no momento certo escolheu Maria,  se fez carne e habitou entre nós para se tornar visível aos nossos olhos e nos restaurar para a Glória.
          Patriarcas, profetas, existiram mas a sua infinita misericórdia e sabedoria quis mais: Que seus Filhos, por todas as gerações, continuassem unidos em nome do Senhor Jesus, “Para que todos sejam um” (Jo 17,21), numa Igreja chefiada pelo Pedro de hoje, Francisco, com a ajuda do Espírito Santo até que sua Missão se complete definitivamente.
        Caminhemos irmãos, e que Deus nos fortaleça tanto que também possamos dizer: “Combati o bom combate ...”

São Pedro e São Paulo, rogai por nós.

Diac. Narelvi.   

sábado, 29 de junho de 2013

PERSEGUIÇÃO E VINGANÇA - DOIS DEMÔNIOS INSEPARÁVEIS 1ª PARTE



Diac. Narelvi



            De repente veio-me a inspiração para falar de uma maneira simples, sobre perseguição e vingança, duas condutas repugnantes em nossa sociedade cheia de intolerantes e de consciências tortas, que apesar de seus desvios se julgam “certinhos”, “cheios de razão”, e até enfeitam suas mesas de trabalho com a Bíblia.
            O homem acostuma-se com o mal, infelizmente, embora os ensinamentos de Jesus exatamente sirvam para reconstruir essas consciências. 
            Existe um ditado que diz: “quem ama o feio bonito lhe parece”.  Aqui é uma questão de gosto. Mas existe outra questão que é de sentimento, de personalidade, quando o mal é praticado pelo prazer da maldade, apesar dos provérbios “o mal não se deve vencer com o mal”, “o mal, às vezes, triunfa; mas nunca vence”, “quem planta o mal, colhe o mal em dobrado.”
            Se abrirmos um pouco mais nossos olhos seremos capazes de perceber tanta gente praticando outro tipo de maldade: a vingança e a perseguição. E como dói! E quantos sofrimentos causam! Esses militantes até sentem prazer dessas praticas expondo-as para suas satisfações vangloriando-se: “A vingança é um prato que se come frio!”, ou “começar a comer mingau pelas bordas do prato”, dizem, esquecendo da indigestão.
           Não me refiro aqui às reações imediatas contra crimes contra a vida que o código penal dá classificações como imputabilidade penal, exclusão de ilicitude, legitima defesa e outras circunstâncias que envolvem o emocional, que a meu ver não se enquadram como vingança e mereceria um comentário mais amplo em separado não sendo oportuno agora. 
            Refiro-me aos mais mesquinhos e despropositados pretextos levados pelo egoísmo como as sórdidas perseguições e vinganças políticas, religiosas, familiares e uma infindável lista de vergonhosas situações que todos nós conhecemos e que não pertencem ao emocional mas à covardia.
             No Antigo Testamento encontramos tantas referências a vingança que até nos assustam se formos fundamentalistas, mas que não representam exatamente a vontade de Deus por isso deve ser muito bem entendido e interpretado.  Já no Novo Testamento, com Jesus e a Nova Aliança, passamos a compreender que nem a vingança, nem a perseguição, devem fazer parte do comportamento humano, e menos ainda, dos cristãos.
            A primeira lição que encontrei hoje na Bíblia está em Mateus, 5,37:  “Diz apenas "sim", quando é "sim"; e "não", quando é "não". O que disseres para além disto vem do Maligno».  Isto é ser Homem com “H” maiúsculo, Cristão com “C” maiúsculo. Significa, agir corretamente, eticamente. 
            Nós Cristãos e católicos, por princípios, temos a obrigação de abolir de nossas vidas os sentimentos de vingança e de perseguição. Aliás, não é prerrogativa somente nossa, mas de todos os povos do mundo independentemente do credo que professem. 
            Contudo, se professamos e pregamos valores éticos, morais, e acima de tudo cristãos, a  coerência manda que tenhamos uma formação  e educação mais ilibada. E quando se exerce função de liderança, educadora, e principalmente quando se educa para a fé a desculpa de que somos propensos a erros “como os outros” deve ser entendida com reservas, pois isto, na verdade, nos obriga a errar menos do que os outros.
            Como nossas reflexões são levadas pela e para a espiritualidade, nada melhor do que ouvirmos o Mestre dos Mestres, Jesus:

“Eu, porém, digo-vos: não vos vingueis de quem vos fez mal. Pelo contrário: se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a esquerda!” (São Mateus 5, 39). 
“De fato, se perdoardes aos homens os males que eles fizeram, o vosso Pai que está no Céu também vos perdoará.” (São Mateus 6, 14). 
“Mas, se não perdoardes aos homens, o vosso Pai também não perdoará os males que tiverdes feito». (São Mateus 6, 15). 

E a oração do Pai Nosso que todos rezamos finaliza: “E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal”. (São Mateus 6, 13).

terça-feira, 25 de junho de 2013

O QUE VEMOS NOS MOVIMENTOS QUE TOMAM CONTA DO BRASIL?



Diac. Narelvi
         O que vemos nos movimentos que tomam conta do Brasil? Pessoas do povo bem intencionadas e ordeiras? Na sua imensa maioria, sim! Mas o que torna aos olhos de muitos uma mobilização antipática é a intromissão de partidos políticos quando a iniciativa é do povo,  e o vandalismo provocado por bandidos que se infiltram para tumultuarem e praticarem atos intoleráveis de transgressões com danos ao patrimônio público e privado, quebra-quebra, assaltos, arrastões, saques, roubos, invasões a paços públicos, incêndios, pânicos, que se comparados friamente são tão deploráveis e desonestos quanto as condutas combatidas, afinal um erro não justifica o outro e o povo já não aguenta mais esse banditismo  diuturnamente e irrita vê-los nos movimentos de protestos.    
Os prejuízos aos bens públicos, o próprio povo pagará de uma forma ou de outra enquanto que os proprietários particulares estão fadados a arcarem com seus prejuízos visto que não terão como identificar os criminosos  e mesmo que identificados fossem não teriam os infratores como arcar com indenizações de vultuosos prejuízos, ou então teriam que responsabilizar o Estado por não ter impedido a desordem, caindo num processo judicial desanimador.
Os movimentos e protestos pacíficos são democráticos e necessários quando o povo, de saco cheio com a algazarra político-administrativo, sem ter a quem recorrer ou em quem confiar visto que os seus representantes já não os representam mais, só lhe resta GRITAR. Portanto, na essência os protestos estão sendo pertinentes, mas a sua organização deve ser revista para que o próprio povo não venha a sofrer os efeitos danosos que, intencionalmente ou não esses mesmos protestos provocam oportunizando o envolvimento de feridas da sociedade.
Se olharmos para o lado idealista da boa cidadania e patriotismo marchando num movimento pacífico, o resultado recebe os aplausos de todos. Entretanto, por outro lado, quando de dentro dele, mesmo que em numero proporcionalmente menor prejudicam direitos pessoais e patrimoniais não podemos negar que é  revoltante para os que sofrem na pele os efeitos da desordem.
Quem são esses vândalos?

Cada um tem sua opinião. Mas gostaria de falar sobre uma geração infantil que há décadas está sendo desviada do bom caminho por conta de um péssimo sistema educacional e de um pseudo protecionismo e regras disciplinares na educação escolar principalmente criadas por especialistas na transformação do certo pelo duvidoso deixando de lado os métodos educacionais que sempre deram certo e prepararam homens ilustres que fizeram história (boa) deste país.
         As salas de aulas vêm se transformando em concentrações de bagunceiros, menores vagabundeiam pelas ruas livremente em patotas, muitas vezes sem que seus pais saibam ou  possam exercer suas autoridades de chamar-lhes a atenção, arriscando ouvir desaforos e ofensas físicas de seus próprios filhos.
         Grandes cidades abrigam em seus bairros o maior numero dos delinquentes de todas as idades onde permanecem estrategicamente escondidos em suas favelas ou guetos esperando o momento certo para o praticamente  livre exercício dos assaltos, arrastões, vandalismos, assassinatos, tráficos e consumo de drogas, sexo, meninas grávidas abortando seus filhos nos esgotos e lixeiras como se fossem estercos, concentrações  funks onde a dança e a música (sem graça) são os que menos importam, cujos vícios e comportamentos pelos mesmos motivos já saíram da periferia e atingem jovens da chamada classe média.
         As autoridades constituídas têm obrigação de resolver todas as desordens econômicas e sociais da nação. No caso dos protestos, como agir contra um avalanche de brutos que avançam contra tudo e contra todos?
         Os quadrilheiros e oportunistas que se infiltraram nos movimentos são os mesmos dessa casta imoral que se formou no longo de décadas. Aquelas crianças rebeldes, alunos indisciplinados e sem freio cresceram sem conhecer a obediência, os limites da liberdade, o respeitos aos pais e professores e às pessoas em geral, e cresceram tornando-se hoje jovens e adultos quadrilheiros do mal os quais, mesmo sendo também destinatários dos protestos, ironicamente infiltram-se nos movimentos para participarem com suas badernas.
         Os ativistas moderados opõem-se contra a presença dos intrometidos partidos políticos, mas deveriam rejeitar mais rigorosamente contra os baderneiros.
         Os movimentos são necessários para advertir os desavergonhados políticos contra a corrupção, barganhas, favorecimentos entre si, para uma política que traga benefícios a todos sem paternalismo interesseiro com engodo aos pobres. Chega de indisciplina escolar. Chega de enfermos sofrendo e morrendo por falta de assistência médica. Chega de falta de vergonha.Chega de impunidade aos parlamentares.  O Brasil é grande e forte, falta somente ser levado a sério.

domingo, 23 de junho de 2013

JESUS QUER SER CONHECIDO




 REFLEXÃO DOMINICAL
12º DTC - ANO C - 23.06;2013
Zc 12,10-11;13,1;Gl 3,26-29; Lc 9,18-24
 
Prezados amigos e irmãos em  Jesus Cristo.

1ª PARTE

Descobrimos nas Sagradas Escrituras o quanto que os homens decaíram depois do pecado original. E quantos trabalhos deram a Deus e até hoje. Uma batalha que parece não terminar nunca entre o bem e o mal. Entre Deus e as potestades demoníacas.
Por mais que este mundo galgue para o progresso material e espiritual, por mais que neste mundo uma multidão incontável de homens justos, tementes a Deus, honrados, cheios de fé e decência ocupe espaços na sociedade humana, o pecado continua provocando o que podemos chamar de conduta desonrosa nas pessoas que voluntariamente optaram pelo mal. E o pecado caminha mais longe para atingir aos que vivem a prática do bem, cidadãos deste mundo íntegros, bem intencionados, dedicados à família, à Igreja, ao trabalho, à sociedade, à educação, procurando muitas vezes atingi-los com a inveja e prepotência como lobos escondidos em peles de ovelhas para que os bens que praticam sejam ofuscados.

Vejam o que fizeram com Jesus. A sua vida toda foi moldada no bem e sua missão era doar-se a si mesmo pela humanidade, amar a cada um dos homens para que todos tivessem vida em abundância, principalmente procurando os doentes espirituais para movê-los à conversão. Apesar disso, o mataram!

O profeta Zacarias fala nos versículos de hoje em nome do Senhor anunciando que Deus traria aos habitantes de toda a terra um novo propósito de vida em espírito de graça e de oração e todos voltariam seus olhares a esse profetizado. Referia-se a Jesus.

Este Cristo, filho de Nossa Senhora, já fazia parte dos Planos de Deus para a Salvação dos homens e mulheres

O profeta cita até aqueles que no futuro iriam tirar-lhe a vida, mas os previne de que haveriam de ser tomados de tamanha tristeza  e sofrimentos.

Nessa mensagem não vemos na pessoa do profetizado uma pessoa vingativa, mas alguém que superara todos os sofrimentos e perseguições para perdoar e acolher seus algozes, referindo-se a Jesus como fonte de vida acessível a todos. As tristezas e dores não são sentimentos implantados por Deus, mas próprios daqueles que erram ao que nós chamamos de “peso de consciência” experiência que certamente todos nós já passamos por isso.

2ª PARTE

São Paulo dirigindo-se aos gálatas fala exatamente sobre as pessoas que renunciaram o mal para unirem-se a Cristo, não como um conhecido ocasional, mas como amigo que tornou possível a todos tornarem-se Filhos de Deus mostrando que o caminho inicial para essa filiação é o batismo através do qual o pecado original deixa de existir e une todos como membros de uma mesma comunidade, sem ódios, sem rancores, sem inimizades, sem perseguições, num clima de amizade, de convivência fraternal aonde já não importarão as diferenças de outrora tornando-nos um só em Cristo Jesus.

3ª PARTE

São Lucas mostra no Evangelho que Jesus interessava-se em saber como ele era conhecido pelos outros. Afinal, durante o seu tempo missionário falou a todos, defendeu os humildes, repreendeu os opressores, aproximou-se dos pobres, revelou-se como Deus e principalmente apontou o caminho para o Céu ensinando que ele era o caminho que levaria à Salvação e que nada sem ele seria possível.

Num de seus momentos de oração, reunido com os apóstolos para ouvir o relato de seus discípulos e certamente para tratar das diretrizes evangelizadoras, quis saber sobre o que o povo dizia sobre ele. “Quem eu sou na opinião do povo?” E as respostas que ouviu foram: “João Batista, Elias, algum dos antigos profetas...” e foi a Pedro que Jesus enfaticamente perguntou “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: O Cristo de Deus.”

Irmãos e irmãs. Saber simplesmente que existiu um homem chamado Jesus não basta. É preciso, para ser de fato cristão, que os congregados reconheçam em Jesus o próprio Deus e Nele seja depositada toda a fé e sua doutrina seja luz a iluminar nossos caminhos.

Como é lamentável encontrarmos pessoas em nossas igrejas, participando de Missas, movimentos, dizendo-se católicos e até comungando, ter a ignorante coragem de dizer que não acredita que Jesus seja Deus. Muitos até dividem suas devoções com seitas, doutrinas filosóficas e espíritas onde Jesus não é professado como Deus. A esses, Deus vomita! Deus não convive com hipócritas.

Seguir a Jesus exige uma aceitação incondicional. Ninguém pode ser meio cristão, meio católico, nem meio padre ou meio diácono. Ou se adere a Cristo e sua Igreja inteiramente e incondicionalmente, ou não faz parte do rebanho de Cristo.

Quando Jesus afirmou: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome
sua cruz cada dia, e siga-me”, estava justamente condicionando a uma adesão total. E quando complementou Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará”, deixou muito claro que aqueles que preferirem viver uma vida separada de Jesus, preocupado com seus afazeres materiais, com seu dinheiro, com suas despudoradas condutas, sem preocupação com a religião, com as coisas de Deus, preferindo dedicar seu tempo somente com as coisas deste mundo, com toda a certeza perdera sua VIDA. Ao contrário, àquele que mesmo vivendo tudo o que este mundo oferece, porém, com honestidade e princípios, SALVARÁ SUA VIDA e terá a recompensa dos justos no céu.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diac. Narelvi

terça-feira, 18 de junho de 2013

HOMOSSEXUALISMO E ABORTO 2ª PARTE





ABORTO: A maior imbecilidade humana.
Diac. Narelvi
2ª PARTE
Felizmente temos acompanhado movimentos contra o aborto e contra os riscos de nossos parlamentares aprovarem leis favoráveis a esse crime hediondo e nefasto contra crianças indefesas. Crianças, sim, porque enquanto em formação seja na fase embrionária ou fetal, é um ser humano que está ali no ventre da mãe, uma criança em formação e desenvolvimento.
Parabéns aos católicos, e com bastante destaque aos evangélicos que tem gritado contra esse tipo de atrocidade. Parabéns ao valente Pr. Silas Malafaia, ao Senador Magno Malta, ao Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz com seu periódico de defesa da vida e da família, juntamente com tantos outros padres, diáconos e pastores evangélicos que se somam aos cidadãos de boa consciência além de muitas crenças não cristãs que estão batalhando para defender as silenciosas crianças que correm risco de serem estraçalhadas dentro do útero materno.
Quem pratica o aborto comete crime contra a vida, e grave porque mata inocentes e indefesos.
Lamentavelmente movimentos feministas que deveriam lutar pela vida, pela valorização da mulher mãe, que tem o dom maternal, investem em campanhas defendendo a insustentável ideia de que “são donas do corpo” e por isso lhes é permitido abortar.
A criança é gerada no corpo da mulher, mas não faz parte integrante dela. Ela empresta o seu corpo para dentro dele, ligado apenas pelo cordão umbilical se desenvolver até nascer. E quando chega o momento, nada o segura la dentro pois que a própria natureza o expulsa daquele abrigo para uma vida nova em continuação, independentemente da vontade da mulher.  
Desculpem se o comentário parecer agressivo, mas o que pertence ao corpo da mulher são todos os órgãos intimamente e permanentemente ligados a ele, como os braços, pernas, orelhas, seios, etc. etc. Estes sim poderão ser descartados, mas os filhos, NÃO!
Estão tentando descriminalizar o aborto. Existe pretensão de se permitir o aborto mesmo até aos nove meses de gestação. A criancinha aos nove meses de gestação é exatamente a mesma de quando foi gerada. E já tem alma desde a fecundação. Já pensou nisso?      Já pensou quantas almas existem  de crianças abortadas???
Vejam, não estamos falando no aborto natural, mas no provocado. 
Existe um ditado que diz mais ou menos assim:
“Se você é a favor do aborto sob o pretexto de controle da natalidade ou de filho indesejável, então se suicide. Assim diminuirá o numero da população e dará lugar para que alguém nasça no teu lugar, e o mundo ficará livre de um indesejável.”
Tenho publicado a respeito neste blog onde você encontrará clicando no Assunto ABORTO, tratado mais amplamente, onde você poderá analisar a respeito. 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

HOMOSSEXUALISMO E ABORTO, em 2 partes.



Homossexualismo e aborto (Parte 1)
Diac. Narelvi
Homossexualismo e aborto, duas situações que mexeram com os costumes dos brasileiros que, cristãos desde a origem viram abaladas suas estruturas doutrinárias e familiares que lhes dão sustentação.
Não desconheço que outros valores estão sendo espatifados pelos maus exemplos macaqueados das ideias inconvenientes e inapropriadas defendidas por “liberais” que pregam um novo comportamento sem regras e sem limites, espalhando e acostumando os brasileiros à prática de ações incompatíveis com a sua formação cristã, social e familiar,  preparando uma nova geração à rédea solta cujos malefícios já estão apresentando seus resultados negativos  e preocupantes. Só para refletir, pensem na falta de civismo, de religiosidade, na indisciplina escolar, no consumo de drogas, na delinquência, na idolatria do sexo desde criança, etc. etc. com forte dose de culpa dos governantes que não sabem o que fazer ou não enxergam  pela miopia cívica, legislativa e administrativa principalmente na área da educação.  
De toda essa confusão, encontram-se à baila o homossexualismo e o aborto como metas gêmeas que geraram e ainda geram conflitos, aparentemente com os simpatizantes do primeiro apoiando o segundo tema, os que mais provocaram e ainda provocam discórdias. E entre um e outro, o aborto é o que mais fere a dignidade humana porque, uma vez praticado é irreversível.
O homossexualismo que trouxe a homoafetividade, já se tornou juridicamente conduta legal. “É matéria vencida, matéria decidida”  e dura lex sed lex. Como somente uma lei pode revogar outra lei e sabemos das consciências de nossos parlamentares, não vejo esperança na reversão, com ressalva aos representantes políticos que tem se manifestado a respeito, como o Senador Magno Malta por exemplo, assunto que apesar da lei, deve continuar sendo debatido.
.
No que se refere às pessoas dos homossexuais, nada, absolutamente nada deve vitimá-las ao preconceito. Isto, porém, não significa apoio à conduta e certos privilégios que conseguiram ex auctoritate legis [3] que nem sempre traduz a vontade do povo jurisdicionado, principalmente quando agride o tradicional conceito de família, direitos e deveres.  
Não sei dizer se homossexualidade é resultado de relacionamento social ou genético. Que esclareçam os cientistas! Mas que os tornam pessoas diferentes em seus comportamentos, salta aos olhos, embora existam os que se comportam com dignidade e respeito num excelente padrão de convivência profissional, familiar e de fácil relacionamento social.  
Contudo, a nova ideia do homossexualismo  aberto as vezes ultrapassa os limites da naturalidade com um bom número deles agindo como se tivessem necessidade de superarem-se fazendo questão de se apresentar à sociedade de maneira escandalosa e chamativa.
Pessoas do mesmo sexo não homossexuais são tentadas a experiências que poderão transformá-las, ai sim, em homoafetivos circunstanciais ou oportunistas, situação que vem incidindo sobre muitos de nossos jovens.
Tenho testemunhado porque é escancarado, duas adolescentes deixando de assistir aulas no Colégio vizinho da minha residência para encontrarem-se em plena luz do dia no outro lado do rio Nhundiaquara que faz fundos com a minha casa, para sem nenhum pudor, permanecerem por tempo em atitudes pornográficas. E seus pais, coitados, confiantes de que suas crianças crescidas estariam estudando!  No caso, trata-se de ingenuidade? Não! De homoafetividade? Não, mas de conduta sem moral e sem decência.  
E por favor, não me interpretem como preconceituoso porque faço a mesma crítica quando héteros também se excedem nas suas condutas exibindo-se ridícula e inconvenientemente para demonstrar as suas potencialidades masculinas e femininas.     
Resta, então, às famílias, às religiões e outros segmentos livres da sociedade, independentemente da inteligência da lei, a tarefa de, sem impor, conscientizar os seus a agirem não por impulso, mas segundo os princípios morais e religiosos que professam. Isto é também cidadania e direito democrático.


[1] Ninguém é compelido a agir contra a vontade.
[2] http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=285890.
[3] por força de lei.

domingo, 16 de junho de 2013

TUA FÉ TE SALVOU. VAI EM PAZ!


REFLEXÃO DOMINICAL
11º DTC – 16.06.2013 – Ano C
2Sm 12,7-10.13; Gl 2,16.19-21; Lc 7,36-8,3
 Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
 1ªֺ PARTE
            Situando melhor a leitura que inicia com a afirmação de Natã: “Esse homem és tu!”, é bom citar dos versículos anteriores que Natã visitou Davi por sugestão de Deus.
            Natã conhecia das proezas pecaminosas de Davi, inclusive do seu adultério com Betsabé mulher de Urias, episódio em que Davi traindo a confiança e fidelidade de Urias e com a intenção de ficar com sua mulher, combinou com Joab destacá-lo para um combate e bem na linha de frente para facilitar sua morte. E assim aconteceu! Davi, fazendo-se de inocente, lamentou, para depois apoderar-se de Betsabé.
            Então Natã, para pegar Davi, sutilmente narra uma história da “ovelhinha pequenina” que está em 2Sm 1-6, de um rico proprietário de enorme rebanho de ovelhas e bois e de um pobre que possuía somente uma ovelha cuidada com muito carinho, como um bichinho de estimação. Certo dia um estranho visitou a casa do rico que para não se desfazer do seu gado, tomou do pobre a sua unica ovelhinha sacrificando-a para servir de refeição ao estranho.
            A reação de Davi foi esta:  “O homem que fez isso merece a morte”.
            Natã, indignado com o comportamento de Davi, disse-lhe:   Esse homem és tu!” e passa a admoestá-lo lembrando-lhe das coisas importantes que Deus o havia concedido desde o posto de rei até outros favores, e mesmo assim Davi responde com ingratidão praticando muitos males, dentre eles, a morte de Urias para ficar com a mulher dele, ultrajando imensamente o Senhor.
              Davi arrepende-se e Deus o perdoa, entretanto, a espada como símbolo do mal praticado ficaria presente na sua casa como forma de tormento para lembrá-lo de que a conduta desonrosa deixa uma ferida de difícil cura.
            Irmãos e irmãs. O pecado de Davi foi tão grave quanto outros que envolvem a honra das pessoas.  Não se apedreja o pecador, mas o pecado. Entretanto, é inegável que tantas pessoas vangloriam-se das suas proezas desonestas divertindo-se contando aos outros das suas aventuras adulteras e deboches familiares, das praticas de  corrupção, fraudes, perseguições e de uma série de maldades, contando essas proezas nas suas rodas de “amigos”, como se fossem pessoas especiais, espertas.
            A alerta do livro de Samuel serve para tocar nas pessoas insensíveis que assim se comportam moralmente e religiosamente, que de alguma forma Deus envia a cada um desses, alguém como Natã para chamá-los a atenção.  Davi arrependeu-se e o que se espera é que todos os marcados pelas fraquezas humanas se reconciliem com Deus e recuperam o bom relacionamento com seus familiares e com a sociedade, metas bem possíveis de serem alcançadas.
2ª PARTE
             Esse retorno ao caminho do bem, como disse, é perfeitamente possível. É só dar ouvidos a Jesus Cristo.
            São Paulo, sempre brilhante na sua evangelização, fala na lei e na fé em Cristo, dizendo que é a fé em Jesus que salva e não a lei.
            As leis são diretrizes que norteiam as condutas do homem em sociedade. Algumas delas como regras humanas, cumprimos por cidadania, mesmo assim quando não interfere na moral e na consciência.
            Mas a lei que Paulo se refere é aquela muitas vezes de cunho religioso. Acreditamos e adoramos Deus, não por causa da lei pura e simplesmente, mas porque intimamente, conscientemente, de coração, o reconhecemos como nosso Senhor, nosso Deus. É o caso, também, dos que se recusam a comer carne de porco, peixes sem escamas, sustentam que somente o sábado é que vale porque “está escrito”, dizem, que os levarão para o céu ou para o inferno.
Paulo não está mandando que as leis civis ou religiosas não sejam cumpridas (a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus), mas que as nossas ações sejam moldadas acima de tudo pela nossa fé estruturada.
Muitas vezes algumas regras religiosas são mal aplicadas ou interpretadas levando a prática da prepotência, autoritarismo, mais do que conduta misericordiosa, caritativa, e até cristã.   Por isso muitos se revoltam e procuram alternativas ...
            A fé como guia exige entrega, confiança, responsabilidade, comprometimento, e sensatez. Para que de certo é preciso sentir como São Paulo e estar em sintonia com os ensinamentos de Jesus: “Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim”. Se você, meu irmão, sentir-se assim, então estará no caminho certo.
3ª PARTE:
            Lucas narra uma lição de Jesus que fala sobre perdão e gratidão.
            Enquanto Jesus ceava na casa de um fariseu de nome Simão, uma mulher entra de repente e passa a banhar seus pés com perfume beijando-os humildemente. Essa atitude era costume na época, com os
serviçais da casa praticando esse gesto lavando os pés do visitante.
            O fariseu estranha a atitude de Jesus aceitando a manifestação e o repreende em forma de comentário. Jesus responde com uma parábola que sugeria a ideia de que se sente mais amado e perdoado aquele que mais devia. E comparativamente Jesus observa a  conduta do fariseu e da mulher, porquanto que a mulher, estranha e até intrusa,  fez muito mais por Jesus do que o próprio fariseu como  anfitrião daquela visita.
            Portanto, a mulher demonstrou muito mais amor a Jesus do que o fariseu. Daí a sua gratidão por ela e o perdão: "Teus pecados estão perdoados!"." Tua fé te salvou. Vai em paz!"
            Os pais amam seus filhos igualmente, mas se dentre eles existir um que mais do que os outros demonstra carinho, evidentemente que este motivará em seus pais uma alegria particularmente maior. Também Jesus ama a todos indistintamente. Deus é assim. Por isso que da lição apresentada neste Evangelho podemos entender que quanto maior for o nosso respeito e amor por Jesus, mais contente ele ficará conosco.
A propósito, você, meu irmão, manifesta carinho aos seus pais?
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.

Diac. Narelvi

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A "CORRIDA" DOS PAPAS






A "CORRIDA" DOS PAPAS

 Como nos enche de alegria sentir que o novo Papa Francisco foi aceito pela grande maioria dos povos do mundo inteiro.
        Acompanhando noticiários de diversas fontes, as referências ao Papa Francisco são de otimismo, esperança, tranquilidade, paz, num mundo melhor. Até nas redes sociais, acompanhei listas enormes de manifestações de contentamento vindo até de irmãos de outras crenças e de católicos “não praticantes”.
            E o que ele fez de extraordinário? Afinal, começou esses dias!
            Existe um ditado que diz: “O que é bom já nasce feito”.
            Mas, e os Papas que antecederam?
         Pensando no assunto, lembrei-me de um esporte que exemplifica bem a presença dos Papas a partir de Jesus Cristo.
         Esse esporte é o de revezamento ou corrida com bastão onde os atletas juntam-se e formam uma equipe sob o comando de um técnico ou orientador. É a arte de correr com um bastão repassando-o de um atleta para outro até chegar a linha final com o bastão. “O objetivo fundamental do revezamento é movimentar o bastão ao redor da pista e cruzar a linha de chegada com a mais alta velocidade possível sem se desqualificar”. “O corredor somente recebe o bastão, porém deve saber como terminar a corrida de forma efetiva”.
         Esses atletas são escolhidos dentre os melhores. Apesar disso, sempre existirão os mais velozes, os mais fortes, mas todos percorrerão a distância com o mesmo ideal: vencer a corrida e entregar o mesmo bastão no ponto de chegada. Os atletas são alternados, mas o bastão é o mesmo e cada um espera a sua vez num determinado marco para o revezamento que iniciou evidentemente num ponto e terminará noutro previamente estabelecidos.
         Mas o que isso tem a ver com os Papas?
         Há dois mil anos um técnico inigualável veio a este mundo e escolheu doze atletas: Simão a quem deu o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu; João, André, Felipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago filho de Alfeu, Tadeu, Simão e Judas Iscariotes, formando sua equipe, a quem ensinou toda a sua arte. O nome do orientador era JESUS que traçou um rumo a ser percorrido e foi o primeiro a conduzir o bastão.
         Indicou o ponto de inicio da partida: “Ide por todo o mundo ....”  (Mc 16,15), e assegurou que estaria presente em todo o percurso:  “Eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo” (MT 28,20).
         Para revezá-lo nessa caminhada, da sua equipe Jesus escolheu o primeiro atleta para passar-lhe o bastão: Pedro! Ponto de partida: Jerusalém. Destino: o mundo!
         O percurso, portanto, era maior do que a da corrida com bastão. O revezamento desse primeiro atleta, Pedro, e dos demais, deveria acontecer no momento em que se fizesse necessário, sem distância, sem contagem de tempo previamente marcado.
         E assim seguiu Pedro carregando seu bastão dos anos de 32-67, que devido sua morte passou o báculo para São Lino de 67-76, que passou para St. Anacleto de 76-88, que passou para São Clemente de 88 a 97 etc. até que foi passado para João Paulo II de 1978-2005, que passou para Bento XVI de 2005-2013, e por ultimo, para Francisco neste ano de 2013.
         Foram 266 atletas de Jesus. 266 Papas da Igreja Católica que durante a corrida passaram o báculo de um para outro, ininterruptamente. Estamos no ano de 2013 e a corrida ainda não terminou.  Muitos outros papas virão.
         Como os atletas da corrida com bastão,  também alguns papas foram melhores, outros nem tanto, mas todos, cada um do seu jeito, com suas virtudes e defeitos humanos tiveram o mesmo ideal evangelizador que tornaram possível percorrer o trajeto pela Igreja Católica apresentando Jesus à humanidade.  
         Como entender isso?
         É a fé no técnico. É a fé em Jesus que pelo Espírito Santo sempre soube escolher um papa para cada tempo. Podemos não entender bem alguns deles nas suas respectivas épocas, mas todos, mesmo com suas limitações humanas foram os que mantiveram Jesus na história e os valores cristãos nesses mais de dois mil anos e possibilitaram que hoje milhões de pessoas, inclusive fora da Igreja Católica, pudessem dizer que conhecem Cristo e que fazem parte do seu rebanho.
         Os antecessores, como João Paulo II e Bento XVI fizeram suas partes, e agora o Espírito Santo nos presenteou com o Papa Francisco conquistando corações, trazendo um novo alento para a Igreja.  
         E assim continuará a Igreja Católica transferindo o bastão papal até um dia que não sabemos quando, mas sempre caminhando ao encontro da linha final que Deus escolher para o Juízo Final aonde Jesus, o bom técnico e Bom Pastor reunirá todos os seus bons atletas e seus acompanhantes para a grande e eterna festa celestial.
         E que pela Trindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e pela voz do escolhido pastor Papa Francisco, faça com que o entusiasmo dos homens e mulheres transforme-se em fé evangélica perseverante com todos os crentes colaborando na missão comum dos cristãos que é alcançar o Reino de Deus.