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domingo, 27 de janeiro de 2013

VALORIZEMOS AS CELEBRAÇÕES



REFLEXÃO DOMINICAL
3º DTC – Ano C – 27.01.2013
Ne 8,2-4a.5-6.8-10; 1 Cor 12,12-30; Lc 1,1-4;4,14-21
 

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

1ª PARTE

         Jesus estava na Sinagoga, num sábado, e convidado ou por iniciativa própria foi fazer uma leitura sagrada. E o texto lido de Isaias dizia respeito justamente a profecia da vinda do Messias, consagrado, ungido, para anunciar a Boa  Nova aos pobres, proclamar a libertação dos cativos, recuperar a vista dos cegos, libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor.
         E como destinatário da profecia, Jesus  se revela: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. Quis dizer: esta pessoa sou eu.
         Irmãos e irmãs. Isso aconteceu naquele tempo.
         Que tal trazermos para hoje tão honrosa revelação?
         Neemias nos ajuda com seu escrito a entender o significado da Liturgia da Palavra em nossas celebrações. No Ambão encontra-se o Lecionário próprio, uma coletânea dos livros das Sagradas Escrituras. Ocupa um lugar de destaque no presbitério para que fique bem à vista de toda a assembléia. Os leitores fazem as leituras do dia e o diácono proclama o Evangelho permanecendo os fiéis de pé em sinal de respeito e de quem está pronto para servir.
         É um dos momentos mais importantes da celebração equiparada à própria Comunhão Eucarística.
         Podemos sentir que a cada celebração e leituras bíblicas Jesus se manifesta como presente naquele momento através dos textos e da pregação da Palavra como naquele dia na Sinagoga. Daí a seriedade que deve nortear o momento da Liturgia da Palavra exigindo-se prévia preparação dos leitores quanto à correta leitura tornando acessível a todos a compreensão da mensagem, e evidentemente também dos responsáveis pelas homilias, visto que Cristo é o sacerdote que celebra, o que exige fidelidade interpretativa, espiritualidade e capacidade de convencimento da verdade cristã, pois prega-se em Seu nome.
         Abro aqui um parêntese para dizer que não é recomendável confiar as leituras às crianças (a não ser nas celebrações próprias a elas) principalmente quando não lêem com desembaraço, e incapazes de transmitir a mensagem com  clareza em voz alta e bom tom, sob pena de prejudicar o momento litúrgico e desconcentrar os ouvintes.
         Valorize-se e respeite-se o momento, pois o que se espera é que pela leitura e pela Palavra Jesus penetre nos corações dos presentes e possam inclinar-se e responder “Amém! Amém!” .  

2ª PARTE

         São Paulo mostra o que devemos ser em qualquer lugar: “Juntos, o corpo de Cristo e, individualmente, membros desse corpo”.
         Logo, na Igreja, durante a celebração, aprendemos que não devemos assistir, mas participar do ato litúrgico. Lá também somos individualmente muitos membros e juntos formamos um só corpo fisicamente e espiritualmente. Somos todos iguais, catequistas, jovens,  MESCEs,  comissões da igreja, etc.  reunidos com o mesmo objetivo. Daí então que se um membro falha, o corpo sente, se um membro se destaca o corpo se enche de honra. Precisamos uns dos outros, cada qual desempenhando bem as suas tarefas preparatórias e devocionais  para que o resultado celebrativo seja proveitoso e  conduza verdadeiramente à Jesus Cristo. Afinal, os membros são diferentes assim como os dons, motivo das perguntas que São Paulo lançou nos vv. 29-30: Acaso todos são apóstolos? Todos são profetas? Todos ensinam? Todos realizam milagres? Todos têm o dom das curas? Todos falam em línguas? Todos as interpretam?” Na diversidade, formamos um só corpo, um só Espírito.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diac. Narelvi

domingo, 20 de janeiro de 2013

COLOCAR EM PRÁTICA OS DONS - JESUS RESTAURA NOSSA VIDA




Reflexão Dominical – 2º DTC – Ano C – 20.01.13
Is 62,1-5; 1Cor 12,4-11; Jo 2,1-11
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

1ª PARTE        

         A noiva é a alegria do noivo. Terra bem casada ... e tua terra será desposada.
         Isaias disserta sobre Jerusalém que é comparada a uma esposa. E em que pese o amor que se tem pelos filhos, o principal deve ser entre o esposo e a esposa, raízes da filiação.
         Jerusalém era considerada a rainha das nações, "uma jovem esplendorosa", mas que levada pela infidelidade a Deus cai em desgraça e se torna uma cidade sem expressão alguma, derrotada, abandonada. É comparada com o marido e a mulher que enquanto fiéis, companheiros, compõem  um casal feliz e exemplar.
Em sentido contrário o casal é atingido pelas barreiras da infidelidade ou da doença, idade ou sofrimentos, pode acontecer o rompimento dos laços que os uniam e desfazer o brilho do casamento a ponto até de separarem-se.
         Mas se o homem sente-se fraco diante das adversidades com certeza superará essas dificuldades colocando Deus em sua vida, pois  com Deus tudo é possível.
         Falando o Senhor sobre Sião e Jerusalém, sustenta que não se calará nem descansará enquanto não surgir em Jerusalém “como um luzeiro, a justiça e não acender nela, como uma tocha, a salvação e a justiça”,  quando, então, Jerusalém  voltará a ser chamada de “Minha Predileta”.
         Assim somos nós, que casados ou solteiros, mas famílias, sujeitos aos contratempos da vida podemos nos afastar dos padrões doutrinários cristãos e perder o sentido da união e da felicidade, na medida em que nos desrespeitamos uns aos outros, não sentimos mais o encanto da nossa juventude e acabamos por abandonar o único Deus Verdadeiro para idolatrar um mundo materializado, imoral, descomprometido com as coisas sérias, fazendo pouco  caso da  religião colocando-a em nível do desnecessário.  Tornamo-nos como aquela Jerusalém abandonada!         
         Mas assim como o Senhor transformou Jerusalém novamente numa ”jovem esplendorosa”, somos também restaurados porque Deus é amor e acolhedor, capaz de nos reunir novamente em torno do marido e mulher, com os filhos e todos que fazem parte da unidade familiar e da própria  comunidade que nos rodeia e seremos a alegria de Deus. 

2ª PARTE

Um bom exercício para colaborar com esse propósito de Deus é descobrir os dons que possuímos.
         São Paulo fala aos coríntios lembrando que embora os homens possam ter dons diferentes, o Espírito é o mesmo, ou seja, o Senhor é um só. Seja você um orador, cientista, profeta, um pregador da Palavra, advogado, comerciante, professor, diarista, médico, lavrador, motorista ou exerça qualquer outra atividade, faça o que você souber com muito empenho, dedicação e satisfação porque a diversidade de dons é inerente ao ser humano e vem de Deus que o qualifica, razão pela qual cada um é útil à sociedade, aos irmãos, e principalmente ao Senhor.
         Quem desempenha bem a sua tarefa é um servo fiel e inteligente que colabora para o crescimento da fraternidade entre os povos, um colaborador de Deus no aperfeiçoamento dos indivíduos na busca de uma convivência terrena feliz realizando as obras mediante os dons que o Senhor o dotou preparando a si mesmo e aos outros para a vida celeste que está destinada aos justos.  

3ª PARTE

         E o Evangelho vem nos ensinar justamente o poder da crença. Daí as nossas qualidades de evangélicos e crentes.  “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13)..
         Na busca das realizações contemos com as nossas capacidades pessoais, mas acima de tudo, confiemos no Poder de Deus que por Jesus Cristo torna tudo possível.
         Veja o exemplo de Nossa Senhora nas bodas de Caná.
         Maria é mãe de Jesus. A mulher mais perfeita, que mais o conhece. A certeza de que seu Filho realiza os anseios dos que o recorrem está no gesto da intercessão que fez para acudir o dono da festa de casamento quando faltou vinho para os convidados.
         Mesmo que Jesus tenha inicialmente manifestado certa restrição, foi incapaz de deixar de atender o pedido de sua mãe. “Eles não tem mais vinho”, disse. E Maria ordena aos auxiliares: “Fazei o que ele vos disser”. E as seis talhas de pedra que continham água tiveram o liquido transformado em vinho, e da melhor qualidade.
         Isto se chama confiança, fé,  crença.
         Aprendamos com Maria a confiar em Jesus. Que Cristo seja o nosso orientador, guia, protetor e salvador. Façamos também nós de Maria a nossa intercessora.
Que a nossa fé em Jesus seja tamanha para que alcancemos dele a paz e a serenidade de um bom cristão colocando em suas mãos a escolha do que for melhor para nós, não tão presos às coisas materiais mas acima de tudo para uma vivencia à Luz Evangélica, dos ensinamentos da Igreja e alimentados pelos Sacramentos, capaz de solucionar nossos anseios tanto materiais como principalmente espirituais compartilhando-os com nossos irmãos.   
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diac. Narelvi


sábado, 19 de janeiro de 2013

CARTA-RESPOSTA DO PE. ZEZINHO A UM JOVEM PROTESTANTE



Carta de Paulo Souza ao Padre Zezinho:


"Maria não pode nada. Menos ainda as imagens dela que vocês adoram. Sua igreja continua idolatra. Já fui católico e hoje sou feliz porque só creio em Jesus. Você com suas canções é o maior propagador da idolatria Mariana. Converta-se enquanto e tempo. Senão vai para o inferno com suas canções idolatras...”.

Paulo Souza, São Paulo-SP. 

ABAIXO, A RESPOSTA DO Pe. ZEZINHO


Sua carta chega a ser cruel. Em quatro páginas você consegue mostrar o que um verdadeiro evangélico não pode ser. Seus irmãos mais instruídos na fé sentiriam vergonha de ler o que você disse em sua carta contra nós católicos e contra Maria. O irônico de tudo isso é que, enquanto você vai para lá agredindo a Mãe de Jesus e diminuindo o papel dela no cristianismo, um número enorme de evangélicos, fala dela, hoje, com maior carinho começa a compreender a devoção dos católicos por ela. Você pegou o bonde atrasado e na hora errada e deve ter ouvido os pastores errados, porque, entres os evangélicos, tanto como entre nós católicos, Maria é vista como primeira cristã, é a figura mais expressiva da evangelização depois de Jesus.



Eles sabem da presença firme e fiel de Maria ao lado do Filho Divino. Evangélico hoje, meu caro, é alguém que pautou sua vida pelos evangelhos e, por ser um bom evangélico, não é preciso agredir nem os católicos nem a Mãe de Jesus.


Você e muito mais antimariano do que cristão ou evangélico. Seu negócio é agredir Maria e os católicos. Nem os bons evangélicos querem gente como você no meio deles.


Quanto ao que você afirma, que nós adoramos Maria, sinto pena de você. Enquanto católico, segundo você afirma, já não sabia quase de bíblia por culpa da nossa igreja, agora que virou evangélico parece que sabe menos ainda de bíblia, de Jesus, de Deus e do reino dos céus. Está confundindo culto de veneração com culto de adoração, está caluniando quem tem imagens de Maria em casa ao acusá-los de idólatras. Ora, Paulo, há milhões de católicos que usam das imagens e sinais do catolicismo de maneira serena e inteligente, e você usava errado, teria que aprender. Ao invés disso foi para outra igreja aprender a decidir quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Tornou-se juiz da fé dos outros. Deu um salto gigantesco em seis meses, de católico tornou-se evangélico, pregador de sua igreja e já se coloca como a quarta pessoa da santíssima trindade, porque está decidindo quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Mais uns dois anos talvez dê um golpe de estado no céu e se torne a primeira pessoa da Santíssima Trindade. Então talvez, mande Deus avisar quem você vai pôr no céu e no inferno.



Sua carta é pretensiosa.


Sugiro que estude mais evangelismo, e em poucos anos, estará escrevendo cartas bem mais fraternas e bem mais serenas do que esta. Desejo de todo o coração que você encontre bons pastores evangélicos. Há muitíssimos homens de Deus nas igrejas evangélicas que ensinarão a você como ser um bom cristão e como respeitar a religião dos outros. Isso você parece que perdeu quando deixou de ser católico. Era um direito que você tinha: procurar sua paz. Mas parece que não a encontrou ainda, a julgar pela agressividade de suas palavras. Quanto a Maria, nenhum problema: é excelente caminho para Jesus. Até porque, quem está perto de Maria, nunca está longe de Jesus. Ela nunca se afastou, tire isso por você mesmo. Se você se deu ao trabalho de me escrever uma carta para me levar a Jesus, e se acha capaz disso, imagine então o poder da Mãe de Deus! De Jesus ela entende mais do que você. Ou, inebriado com a nova fé, você se acha mais capaz do que ela? Se você pode sair por aí escrevendo cartas para aproximar as pessoas de Jesus, Maria pode milhões de vezes mais com sua prece de mãe.


Ela já está no céu e você ainda está aqui apontando o dedo contra os outros e decidindo quem vai ou quem não vai para lá. Grato por sua carta. Mostrou-me porque devo lutar pela compreensão entre as igrejas. É por causa de gente como você.

(Pe. Zezinho -scj). 


(fONTE:http://www.pnsps.com.br/2012/11/carta-resposta-do-pe-zezinho-um-jovem.html) além de outras.


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Dr. SIDNEY ANTUNES DE OLIVEIRA -2-



 
HOMENAGEM DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO PARANÁ, NA PESSOA DO PROMOTOR DE JUSTIÇA DR. ALMIR CARREIRO JORGE SANTOS, AO DR. SIDNEY ANTUNES DE OLIVEIRA, REGISTRADA EM ATA DE AUDIÊNCIA NO FORUM LOCAL (Morretes PR.)
 

"Registro de profundo pesar pelo falecimento do Ilustre Advogado Sidney Antunes de Oliveira, ocorrido aos 12.01.2013.

Professor de muitos, decano dos Advogados militantes na Comarca, deixa marcas indeléveis na memória da sociedade de Morretes, sobretudo na comunidade jurídica, da qual teve destacada participação ao longo de décadas.

Fino no trato, atencioso, voltado ao diálogo, sempre amistoso, destacado defensor no Tribunal do Júri, foi e sempre será exemplo de dedicação profissional, demonstrado ao longo de sua trajetória, inclusive quando, já octogenário, exerceu com afinco e denodo o seu mister.

Quis o destino que este Promotor de Justiça, ao colocar pela primeira vez os pés nesta Casa, oriundo do Norte Pioneiro do Paraná, tenha tido a grata satisfação de deparar-se com a figura do Advogado que, nascido em Colônia Mineira, atual Siqueira Campos/PR, declarou de pronto seu amor incondicional por Morretes, de quem se considerava filho e a quem agradecia por tudo o que era.  Recordo-me de sua advertência, entremeada por um sorriso, quanto aos riscos de se beber das águas que descem a serra e correm pelos rios que serpenteiam este lindo pedaço de chão. Grato ensinamento!

Morretes perde o filho ilustre! Nós perdemos o prazer da convivência do destacado Advogado, do Professor de muitos! Mas certamente não haverá um, dentre seus alunos e amigos, que deixará de ler com carinho, no caderno da vida, a página com a lição Sidney Antunes de Oliveira.

Fórum de Morretes, 14 de janeiro de 2013.
Almir Carreiro Jorge Santos
Promotor de Justiça"

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A Carta publicada por Gil Cordeiro Dias Ferreira

Carta publicada ontem no Globo...
Para fazer "a revolução", não precisamos pegar em armas
ou acabar com a vida de ninguém. A nossa "arma", são as redes sociais,
acredite no poder que nós temos. Basta cada um fazer a sua parte e ampliar.
Tá na sua mão. Na nossa mão.
Seja bastante coerente.
A Carta publicada no Globo
Tudo tem um começo,... e parte de um princípio!
um dia a casa se "apruma"!

Esta é uma Matéria que vale a pena repassar, solicito que divulguemos com entusiasmo,
chega de nepotismo e de interesses ardilosos!

"A Carta publicada ontem no Globo Por Gil Cordeiro Dias Ferreira
Que venha o novo referendo pelo desarmamento. Votarei NÃO,
como da primeira vez, e quantas forem necessárias. Até que os Governos Federal,
Estaduais e Municipais, cada qual em sua competência,revoguem as leis que protegem bandidos, desarmem-nos, prendam-nos,invistam nos sistemas penitenciários, impeçam a entrada ilegal de armas no País e  entendam de uma vez por todas que NÃO lhe cabe desarmar cidadãos de bem.
Nesse ínterim, proponho que outras questões sejam inseridas no referendo:
· Voto facultativo? SIM!
· Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
· Reduzir para um terço os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
· Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM!
· Reduzir os 37 Ministérios para 12? SIM!
· Cláusula de bloqueio para partidos nanicos sem voto? SIM!
· Fidelidade partidária absoluta? SIM!
· Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
· Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
· Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas? SIM!
· Cadeia imediata para quem desviar dinheiro público(elevando-se para a categoria de crime hediondo? SIM!.
Atualização dos códigos penal e processo penal? SIM!
· Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!
· Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um quinto? SIM!
· Voto em lista fechada? NÃO!
· Financiamento público das campanhas? NÃO!
· Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
· Maioridade penal aos 16 anos para quem tirar título de eleitor? SIM!
Um BASTA! na politicagem rasteiraque se pratica no Brasil? SIM !!!!!!!!!!!
"O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes."
(Fonte e mail)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

GUARAQUEÇABA - ENCONTRO DE FORMAÇÃO


 PAROQUIA BOM JESUS DOS PERDÕES
GUARAQUEÇABA - PARANÁ


 Dias 02 e 03 de fevereiro/2013

(sábado e domingo)
INICIO: 08:00 horas

UM ABENÇOADO ENCONTRO DE FORMAÇÃO:

SER CATÓLICO – FÉ E SALVAÇÃO

Palestrante: 
Diác. Narelvi

TODOS SÃO CONVIDADOS

Pe. Pedrinho
Pastorais da Igreja

domingo, 13 de janeiro de 2013

DR. SIDNEY ANTUNES DE OLIVEIRA

        
 Morretes perde um dos maiores dos seus cidadãos de todos os tempos, o Dr. Sidney Antunes de Oliveira.
         Filho de tradicional família morretense, Sidney desde jovem se destacou como trabalhador na empresa da família, com muito esforço e dedicação formou-se em técnico em contabilidade, direito e em curso relacionado com o magistério, profissões que sempre exerceu.  Fosse domingo ou feriado, sempre Sidney era encontrado no seu escritório ou no balcão, atento a todos e a tudo que dizia respeito a Morretes e seu povo.
         Brilhante orador, causídico de renome, professor competentíssimo, presidente e membro por diversas vezes de diretorias de entidades esportivas, sociais, associações, do Rotary Clube de Morretes como um dos fundadores, do Hospital de Morretes,  apaixonado pela política, foi assim a sua vida que o levou a exercer por três mandatos os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito Municipal, sendo que não podemos deixar de destacar como marca principal o sua  facil convivência com as pessoas, na conquista de amigos, relacionando-se com todos sem distinção alguma. Afinal, quase nada aconteceu em Morretes que não contasse com o prestigiamento do Dr. Sidney.
         Falecido ontem, seu sepultamento ocorreu hoje com seu corpo velado na Câmara Municipal de Morretes onde tive a oportunidade de realizar o ritual das exéquias como diácono católico, ato cristão que me permitiu retribuir-lhe pelos relacionamentos de amizade, companheirismo, parentesco e profissionalismo que tivemos.
         Para um homem da nobreza do Dr. Sidney, sentimos a ausência de muitos representantes dos diversos segmentos da sociedade morretense que tanto devem a ele, que não somente pelo ato cristão mas pela consideração que merecia deveriam estar presentes embora se possa justificar, talvez, por possível desconhecimento do seu falecimento, mas que em nada diminuiu a despedida porque os que lá estiveram souberam dignificar o momento e demonstraram o carinho de todos os morretenses quando pudemos ouvir os pronunciamentos do historiador morretense Eric Joubert Hunzicker, do empresário Joaquim de Souza Junior, do ex-juiz de direito da Comarca de Morretes Dr. José Eduardo de Mello Leitão Salmon, e do Prefeito Municipal Sr. Helder Teófilo dos Santos que souberam transmitir os seus sentimentos e o pensamento dos morretenses destacando as virtudes e qualidades do Dr. Sidney, sob aplausos dos presentes.
         A memória do Dr. Sidney não pode e nem será esquecida. O povo morretense deve-lhe  muito e por certo fará parte da história da nossa terra.
Obrigado Dr. Sidney. Continuamos sendo amigos.
Esteja com Deus.
Diac. Narelvi.


DISCURSO PROFERIDO PELO HISTORIADOR E AMIGO
ERIC JOUBERT HUNZICKER

Em nome da Associação Atlética 31 de Outubro, como Cidadão Morretense e atendendo inúmeras solicitações, eu não podia deixar de trazer esta manifestação em homenagem ao
Dr. SIDNEY ANTUNES DE OLIVEIRA
A sua personalidade se impôs à consideração e ao respeito do povo morretense, que nele sempre encontrou as mais nobres qualidades de amigo e cidadão.
O Dr. Sidney constitui um autentico padrão de civismo e de grandeza moral, motivo porque o seu respeitável nome se aureolou, entre nós, no mais absoluto prestígio pessoal.
Essas nobilitantes qualidades, que, aliás, lhe eram peculiares, se enaltecem mais ainda diante de sua inconfundível modéstia e elegante simplicidade, bem como pela lhaneza do seu fidalgo e atencioso tratamento social.
A nostalgia e o silêncio pousaram ontem sobre aquela casa da Rua XV de Novembro, que foi inaugurada com o nome de Casa Cinco Irmãos.
Há olhares e lembranças chorando nos degraus da escada, lá dentro uma alma vibra pelos trabalhos, pelas recordações, pelo anseio, pelo impulso firme e pelas sábias mãos daquele que nunca deixou ninguém sem resposta.
O Dr. Sidney aqui desenvolveu atividades em todos os meios possíveis: Foi Promotor Público, Vereador, Prefeito por duas vezes, Vice-Prefeito. Na política, em sua segunda candidatura a Prefeito, não teve candidato de oposição, tal a sua unanimidade.
 Presidente de entidades sociais, recreativas e esportivas, de representações partidárias, de entidades representativas das classes agrícolas, comerciais e industriais e Advogado.
Na advocacia se realçou como profissional de elevada competência e respeito nas lides forenses onde sempre brilhou nas diversas áreas do direito, destacando-se como um dos melhores causídicos no Tribunal do Júri, sem esquecer-se do seu espírito de doação aos menos favorecidos a quem sempre atendeu gratuitamente, trabalhando diariamente até altas horas e praticamente até os últimos dias da sua vida.
Perdemos ontem o decano dentre os advogados de Morretes.
O Dr. Sidney foi dos que batalharam pela criação do ginásio e construção do hospital.
Professor no Colégio Comercial e no Ginásio chegou a seu Diretor.
Quando em junho de 1960, um grupo resolveu criar a OPALA, Operação Paraná de Liquidação do Analfabetismo, lá estava o Dr. Sidney, junto com Raul Gomes, Eolo Brambilla, Humberto Malucelli, General Zaina e outros, fazendo de Morretes uma pioneira na luta contra o analfabetismo.
Que a obra inconfundível do Dr. Sidney, que a vida reta, justa, repleta de lutas e glorias, sempre dedicada a família e aos incontáveis amigos que nunca deixaram de ser atendidos por ele.
Que tudo isso sirva de exemplo e jamais seja esquecido
Não, O Dr. Sidney não morreu, nem nunca, jamais, morrerá. Ele vive através das suas atitudes, sempre tomadas em prol da boa administração e do respeito ao ser humano.
Excelente amigo e portador das mais acrisoladas virtudes de coração, o Dr. Sidney será, pois, sempre, alvo das mais sinceras manifestações de apreço e homenagens por parte de seus inúmeros amigos e admiradores, entre os quais, humildemente eu me incluo.
Os homens e as coisas do homem passam, mas sua obra fica!
Tenho Dito!
Eric Joubert Hunzicker

BATISMO DO SENHOR


BATISMO DO SENHOR

Reflexão dominical – Ano C – 13.01.2013

 Is 42,1-4.6-7;  At 10,34-38; Lc 3,15-16.21-22


Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

             Já de inicio, deixemos claro que Jesus não precisava ser batizado porque é Deus, e como homem,  igual a nós em tudo, menos no pecado.

            O batismo ministrado por João no rio Jordão tinha um sentido simbólico, dado àquele que ouvindo a sua pregação convertia-se, “reconhecia seus erros, pecados, injustiças e impiedades”.

            Portanto, o arrependimento acontecia antes, servindo as águas do rio apenas como gesto de mudança de vida. Lavar o corpo simbolizava a purificação, limpeza da própria alma.

            Jesus não precisava submeter-se àquele ritual, mas a ele deixou-se levar porque como homem vivia com o povo e misturou-se aos que ouviram João Batista para não se identificar como diferente. É compreensível visto que Jesus não fazia distinção entre pessoas e assim como se reunia com os justos, caminhava ao lado também dos pecadores sem desprezá-los.

            Havia uma expectativa entre o povo pela vinda do Messias e João chegou a ser confundido como se Ele fosse o esperado.

            Porém, João era fiel e sincero nas suas pregações anunciando Jesus, o que o levou a esclarecer a todos afirmando Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo.”

            João Batista era primo de Jesus e a Ele servia com toda a humildade jamais pretendendo ocupar o seu lugar. Esse é o comportamento que devem ter os seus seguidores e pregadores de hoje.

            Vendo Jesus à sua frente dentro do rio Jordão, no meio do povo, a sua reação foi imediata tentando recusar o gesto da imposição da água, pois como dissera antes, “não era digno de desamarrar a correia de suas sandálias”. Mas Jesus insistiu! E foi oportuno porque naquele momento  Deus Pai mais uma  vez revelou  a divindade de Jesus: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer”.

            Irmãos e irmãs. Este é João Batista que por amor a Cristo era verdadeiro e nada temia. Nem a Herodes cedeu, ao contrário, o repreendeu severamente pelos seus atos pecaminosos, o que lhe custou a vida pela decapitação.   

            Este é Jesus Cristo que Isaias mostra como homem de profundo amor que não abandona o pecador, que na expressão do versículo 3 o aponta como o amigo que se esforça até o fim, quantas vezes forem necessárias,  para reabilitar o homem perdido:  Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega”. O Cristo que enquanto o homem viver sempre estará insistindo pelo restabelecimento da justiça.

            Somos chamados a esse restabelecimento pessoal com a certeza de que alcançaremos o plano dos justos, levados por sua mão que nos livrará de todos os desvios pecaminosos que nos prendem às trevas do pecado.

             Louvado seja N.S. Jesus Cristo.

Diac. Narelvi.  

domingo, 6 de janeiro de 2013

EPIFANIA: Com vocês, Jesus Cristo!



Reflexão dominical - EPIFANIA
(Is 60,1-6; Ef 3,2-3a.5-6; Mateus 2,1-12)
Domingo - Ano C – 06.01.2013
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

1ª PARTE
         As mães emocionam-se de alegria quando seus filhos nascem. E ainda no clima da maternidade prolongam essa alegria ao receber visitas daqueles que querem compartilhar do momento no sentido de parabenizar e apoiar pela dádiva do parto.
         É realmente um dos maiores e melhores momentos da mulher: Dar à Luz, dar ao mundo o filho por ela gerado. Imagino Maria falando aos visitantes: EIS AQUI O MEU FILHO.
         O Evangelho de Mateus fala sobre os magos, as suas alegrias ao verem o menino, o Rei dos Judeus. Essa visita sintetiza a apresentação de Jesus ao mundo. É a Epifania do Senhor. A confirmação da promessa. É o Messias no meio do povo. Alegria, alegria, alegria!
         Isaias traz a história de Jerusalém do tempo em que era humilhada, destruída, abandonada, com seus filhos exilados, sem esperança de retorno. Sob o olhar de Isaias Jerusalém era como uma viúva desprezada e velha, diferente de antes quando se comparava a uma jovem elegante.
         Jerusalém está construída numa montanha de onde se formam vales. Isto faz com que ao despontar o sol fique tomada por uma luminosidade espetacular, ao contrário dos vales aonde as sombras permanecem lembrando as sombras da noite[1].
          Aqui entra a mensagem de Isaias: “LEVANTA-TE, ASCENDE AS LUZES, JERUSALÉM, PORQUE CHEGOU A TUA LUZ, APARECEU SOBRE TI A GLORIA DO SENHOR”.
            Irmãos e irmãs. Jerusalém é a Igreja. É nela que brilha a luz do Messias.
         Deixar de ser sofredora, dispersa, dividida, de contar no seu meio com cristãos católicos desordenados, fracassados, agonizantes ou infiéis que dividem ao invés de somarem é a mensagem profética.
         A vós de Isaias convoca essas pessoas a SE LEVANTAREM, ASCENDER AS LUZES DA SUA IGREJA, PORQUE NELA ESTÁ A LUZ DO SENHOR. É a mesma voz que serve para apoiar e encorajar os fiéis seguidores da doutrina cristã católica que em todos os tempos, até hoje, estão por todas as partes levando a Palavra, testemunhando o Evangelho com responsabilidade e compromisso de continuarem firmes praticando a epifania, apresentando Jesus sem timidez como verdadeiros mensageiros dentro e fora da sua comunidade. 

2ª PARTE
         São Paulo em sua carta nos faz sentir que hoje a Igreja tem Jesus vivo, presente. As misérias, sofrimentos, pecados e fracassos caíram com a vinda de Jesus.
         Lembra que compreendemos o mistério do Messias graças ao Espírito Santo que nos revelou tratar-se de Jesus o Salvador.
         Esse privilégio não é somente nosso. Lembra Paulo que os pagãos também são chamados a essa mesma herança de Deus; que Judeus e pagãos devem formar um só povo, assim como hoje não apenas as crenças não cristãs, mas também os próprios cristãos separados por denominações humanas devem se voltar a uma só fé, uma só crença, um só povo de Deus. 
        
3ª PARTE
Os magos foram os primeiros citados. Mas sem dúvida, muitos conheceram o menino Jesus e viram nele o Messias prometido. De uma pequena cidade Jesus foi apresentado, os magos ajoelharam-se diante dele e o adoraram e ofereceram seus presentes, os mais importantes da época: ouro, incenso e mirra.
         Jesus estava lá. A iniciativa da procura foi dos magos.
         Você já pensou que o Sacrário é a manjedoura de hoje? Que Jesus está lá, te aguardando? Que na Eucaristia ele desce dos Céus e habita entre nós, e no pão e no vinho consagrados torna-se real e muda-se para o seu coração? E que quem o conhece é incapaz de trair e não se deixa levar pelos Herodes da vida?.
         E, afinal, que presente nós, em nossos tempos, oferecemos a Jesus?  Jesus não quer barganhas com dízimos na base do quem da mais, nem se preocupa com templos luxuosos ou investimentos patrimoniais, mas espera que cada um o presenteie dando de si o amor, carinho, paz entre os homens, amizade, dedicação à sua Igreja, perdão, reconciliação, o ministério evangélico, enfim, que sejamos uma família verdadeiramente cristã.
         Este é Jesus. O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diac. Narelvi.


[1] Celebrando a Palavra, Ano C, de Fernando Armellini, pág. 72.