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domingo, 29 de julho de 2012

A UNIDADE E MULTIPLICAÇÃO DA FÉ



Reflexão dominical – Ano B – 29.7.2012
2Rs 4,42-44; Ef 4,1-6;  Jo 6,1-15

Queridos amigos e irmãos em Jesus Cristo.

1ª PARTE 

Parece estranho falar em multiplicação da fé, se fé é um dom de Deus que está dentro de cada um. Logo, a fé já está multiplicada inclusive desde o Batismo pela imposição do Espírito Santo. O que falta, é despertar a fé que está em você. Mas o termo “multiplicação” serve assim mesmo.
Inicio hoje pela Carta de São Paulo aos Efésios pela importância que tem, principalmente neste tempo em que Deus já não esta sendo divinizado, a religião está sendo banalizada, e até mesmo os que permanecem se deixam levar pelo lado profano deste mundo prejudicando a si próprio  e a outros com seus testemunhos negativos de lealdade à Igreja, inclusive muitas vezes envolvidos num sincretismo religioso que demonstra a falta de coerência católica cristã.
Ninguém desconhece que a Igreja Católica vem perdendo o número de fiéis que debandam para Igrejas de origens protestante. Sabe-se, também, que esses retirantes ou eram católicos descomprometidos, isto é, não praticantes, ou eram praticantes sem formação religiosa, ou, excepcionalmente, por falta de melhor atenção dos irmãos e/ou dirigentes espirituais.
Evidentemente que não me refiro aos que nasceram no seio dessas Igrejas, nem estou deixando de reconhecer que nelas existem muitos seguidores dignos, piedosos, fiéis, e merecedores da Salvação, cujos méritos e merecimentos estão assegurados pela indispensável Igreja Católica Apostólica como depositária da fé, das obras e dos testemunhos dos Apóstolos, visto que as graças e bênçãos de Deus  que dela provém pela Santa Missa alcança e beneficia a todos, indistintamente.  

2ª PARTE 

Contudo, a verdade é que São Paulo por amar tanto Jesus e ter sido um dos maiores missionários da cristandade, sentiu-se apegado a Ele, e com sua experiência pregou o amor e a tolerância entre as pessoas e, acima de tudo, fez uma alerta para a unidade dessa nova Igreja assegurando que essa unidade em Cristo está no reconhecimento de que existe “uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos”.
Perde o vínculo original com Jesus, portanto,  quem renega a sua fé, entenda-se, a crença num cristianismo único pressupondo também uma única Igreja Cristã, renega o batismo que recebeu ainda quando criança ou adulto, e mesmo mantendo o mesmo Deus e o mesmo Jesus, acaba dividindo  o cristianismo e peca na medida em que passa a se comportar como se existisse para cada religião cristã um Deus ou um Céu especial para cada denominação, e um Jesus diferente como se aquele que conheceu quando católico não servisse mais.  
A questão, então, segundo Paulo, está na preservação da vocação cristã recebida de Jesus através da primeira Igreja  Cristã, e aprender a superar as dificuldades que acontecem dentro dela usando de paciência, de humildade, e de confiança nos ensinamentos do Salvador que fala por meio das Sagradas Escrituras e de seus ministros.
3ª PARTE

O Evangelho narrado por João envolve o mesmo tema de 2Rs 4, 42-44 que fala na repartição do pão e da cevada para que ninguém passasse fome nem sede, com Jesus multiplicando um pedaço de pão e os peixes em quantidade tal que alimentou a todos os que o procuraram para ouvi-lo.
Jesus primeiro organizou a comunidade impondo uma disciplina favorável para o atendimento: que sentassem!
Certamente que também devemos procurar fazer com que nossos irmãos sofredores não passem fome. Mas encontramos neste Evangelho uma segura orientação para a vida espiritual e saibamos fazer com que os que não conhecem Cristo sejam convertidos, e tenhamos motivação excelente para alimentar espiritualmente os cristãos carentes de fé.
A Igreja precisa também ser atenciosa,  organizar-se e organizar o povo para a Evangelização, e estar disponível para as boas obras e para o anúncio da Boa Nova de Cristo sem que seus dirigentes venham a cair no egoísmo ou centralização de poderes, fugindo dessa tentação assim como Jesus fez quando quiseram proclamá-lo rei. Todos somos convocados para essa missão, sendo que, com certeza, se reconhecermos Jesus como O Profeta Salvador, se cada um fizer a sua parte, Jesus operará o milagre da multiplicação da fé e a lição de Paulo acontecerá estimulando os católicos a perseverarem, e aos afastados retornarem, para que verdadeiramente, haja “Um só Senhor, uma só fé, um só batismo e um só Deus e Pai de todos” vivendo a comunhão e a fraternidade como um só Povo de Deus.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diac. Narelvi

domingo, 22 de julho de 2012

A FÉ É UM EXERCÍCIO DE CRENÇA



Reflexão dominical – 22.07.2012 – Ano B
16º DTC
Jr 23,1-6; Ef 2,13-18; Mc 6,30-34

  Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

PARTE 1

Como andam os nossos católicos? Estarão sendo fiéis? E bem orientados?
Em certa ocasião fiz um breve comentário na despedida de uma Missa (função do diácono) e por inspiração do Evangelho do dia educadamente e didaticamente comentei sobre aqueles que fazem a sua  Igrejinha particular, do seu jeito. Eu me referia àqueles que acham que não precisa participar das missas dominicais, nem confessar, nem casar na Igreja, nem viver os sacramentos; dos que participam da Missa lá na Aparecida uma vez por ano dando-se por satisfeitos,  dos que trocam a Missa dominical pela Missa de quarta feira de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, dos que vão à Igreja somente na sexta feira santa da quaresma para ver Jesus morto,  e lá uma vez ou outra, vão à Missa em alguns domingos e ainda se acham no direito de comungar  como se estivessem com suas almas angelicamente preparadas para a Eucaristia (AT. Não me refiro às ausências das Missas por motivos justificáveis).
         A quem caberá a culpa por essa falta de zelo cristã católica? Certamente que aos próprios católicos que culturalmente muitos trazem uma tradição descomprometida do Evangelho, com a Palavra de Deus e com os deveres de católico que devem ter aprendido na catequese, e pela omissão de quem deveria ensinar continuamente.
         É verdade que a educação é um patrimônio intelectual  que adquirimos e que ninguém nos rouba. Entretanto, também é verdade que se abandonarmos o exercício dessa educação, da formação contínua, perderemos esses valores pela nossa própria falta de interesse.  E o resultado está aí com as enormes filas para a comunhão levando no coração uma lista enorme de pecados não arrependidos, outros vivendo um sincretismos religioso até chegar um dia em que possivelmente mudará para qualquer denominação evangélica e então passará a afirmar incoerentemente: “Agora encontrei Jesus!” (???).

PARTE 2

         Jeremias reparte esse descaso naquele tempo também com aqueles que dirigiam os rebanhos. Falando em nome do Senhor, diz: “Ai dos pastores que deixam perder-se e dispersar-se o rebanho de minha pastagem”. “Vós dispersastes o meu rebanho, e o afugentastes e não cuidastes dele; eis que irei verificar isso entre vós e castigar a malícia de vossas ações”.
Hoje, o descendente de Davi já chegou e com certeza a advertência do Senhor ainda prevalece.  Jesus é uma realidade presente e que reina “como rei e sábio” para fazer valer a justiça na terra e tranquilizar àqueles que O seguem fervorosamente.

PARTE 3

Na sua mensagem São Paulo tranquiliza no sentido de que se antigamente as pessoas se achavam longes de Deus, hoje estão bem próximas de Cristo pelo seu sangue trazendo a unidade e a paz, reconciliando-nos com Deus, e que graças a Jesus em um só Espírito temos caminho livre para chegar ao Pai.

PARTE 4

No Evangelho aprendemos que há necessidade de que nos retiremos  algumas vezes do tumultuado ambiente em que vivemos para passar um tempo de meditação, e avaliemos a nossa vida civil, familiar e cristã. São os momentos de retiros, de encontros de formação, etc.
Jesus fez assim; retirou-se com seus apóstolos para descansar e meditar. Visto pelo povo teve compaixão deles porque lhes pareciam ovelhas sem pastor. E passou a ensinar-lhes.
 Irmãos bispos, padres, diáconos, e religiosos, e todo o povo católico, esse é um dos grandes caminhos para que vocês reabasteçam a sua fé, retomem as forças do Evangelho para renovar a vocação ministerial, saber ensinar, educar e acolher os rebanhos que estão sob seus cuidados, e da mesma forma os fiéis em geral honrando o seu batismo e a opção religiosa católica, procurem a formação, os retiros, e conscientizem-se de que a liturgia, a catequese, os sacramentos, os mandamentos da Lei de Deus e da Igreja e tantos outros documentos eclesiásticos  existem para que a sua alma seja educada e aperfeiçoada para uma vida religiosa exemplar a ponto de fazer com que, também vocês passem a ser procurados por tantos que parecem ovelhas sem pastor, como fizeram com Jesus, transformando-se em instrumentos de paz e de luz para os que buscam Cristo e a Salvação.   
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
 Diac. Narelvi

domingo, 15 de julho de 2012

VENTRE MATERNO - UM CHAMADO À CONSCIÊNCIA DE QUEM QUER O ABORTO.

A VIDA EXISTE DESDE O MOMENTO DA FECUNDAÇÃO



1. NO VENTRE MATERNO
2. Um embrião de poucas semanas encontra-se no interior do útero de sua mãe.
3. Está no início do seu desenvolvimento. Ainda falta um longo caminho a percorrer.
4. É apenas um projeto de ser humano e neste estágio pode ser confundido com um embrião de cão ou macaco.
5. Junto a ele encontra-se o saco vitelino, que lhe proporciona os nutrientes de que necessita nas primeiras semanas de vida.
6. Por volta da 8ª semana de gestação o saco vitelino perde sua função. É o cordão umbilical que passa a alimentá-lo com nutrientes provenientes do corpo materno.
7. Enquanto tudo acontece, ele flutua, tranqüilamente, no útero de sua mãe.
8. Na 16ª semana de gestação ele já tem quase todos os órgãos desenvolvidos. Os olhos ainda estão fechados, mas as mãos e os pés começam a mover-se, embora sua mãe quase não perceba.
9. Graças à ecografia 4D, o futuro bebê mostra a quem está de fora, em imagens de grande nitidez, até mesmo suas expressões faciais.
10. Ele completa 24 semanas. Dentre seus órgãos, somente os pulmões não estão completamente formados. Mesmo assim, se nascesse neste momento, teria grandes chances de sobreviver.
11. Nesta etapa já mexe os braços e as pernas, pisca os olhos, chupa os dedos e, inclusive, tem seus primeiros acessos de soluço.
12. Está cada vez mais consciente do espaço que o rodeia.
13. Como todos os fetos, passa a maior parte do tempo dormindo, e quando dorme nada consegue despertá-lo. Chega até mesmo a sonhar.
14. Ele completa nove meses e está pronto para nascer. Em 40 semanas, o que era apenas uma sementinha transformou-se em um ser humano.
15. O milagre da formação da vida humana no interior do corpo materno está perto de ser concluído. Em poucos dias os pulmões e a placenta se encarregarão de sinalizar que é chegada a hora do parto.
16. O bebê dorme, tranqüilo, no ventre de sua mãe. Não sabe que dentro em breve abandonará a placidez de sua “casa” para passar por uma das experiências mais traumáticas de sua vida: o nascimento.
17. Sim, porque o parto não é doloroso apenas para a mãe. Também é traumático e estressante para o bebê.
18. MAS É ASSIM QUE ACONTECE O MILAGRE DA VIDA
19. As imagens utilizadas neste pps fazem parte do documentário produzido pelo National Geographic Channel: En el Vientre Materno. São imagens obtidas através de uma micro-câmara introduzida no útero de uma gestante. Graças à modernas técnicas fotográficas é possível acompanhar o fascinante processo de gestação de um bebê. Se deseja ver fotos e vídeos deste documentário, em espanhol, visite o endereço: http://www.slideshare.net/1950/ventre-materno

ANUNCIAR JESUS SEM TEMOR

Amós

Reflexão dominical – 15.07.2012 – An o B
Am 7,12-15; Ef 1,3-14; Mc 6,7-13

 Queridos amigos e irmãos em Cristo.

PARTE 1

         Hoje em dia estamos sendo induzidos a limitar a área de evangelização sob o pretexto de que “devemos respeitar a religião ou ideologia dos outros”. E assim ficamos anunciando Jesus continuamente a quem já o conhece e está, digamos assim, do nosso lado.
         É uma nova maneira  hipócrita de respeitar ao próximo, pois confunde pessoas com suas opções.  Será que se o amigo é viciado em drogas não devemos corrigi-lo porque é amigo? Se alguém do nosso convívio for  homossexual não podemos contra-argumentar mostrando o nosso ponto de vista, experiências, orientações, somente porque ele já fez a sua escolha?  E na religião, não podemos sustentar a nossa fé diante de quem tem outras crenças, ou status social “melhor” do que nós, para não ofende-los?
         Na leitura do Profeta Amós deste domingo, vemos exatamente um sacerdote de Betel (Amasias), chamar a atenção de Amós sugerindo-lhe que procurasse algum lugar em Judá para “ganhar teu pão e exercer a profecia”. Mas condicionou que lá na região do Amasias, que era Betel, Amós não deveria profetizar porque ficava o santuário do poderoso e corrompido  rei e a corte do reino,  como que a dizer: por respeito ao rei, não profetize onde ele manda.
         Com humildade Amós diz que não é profeta, mas “pastor de gado e cultivo de sicômoros” e que o Senhor o chamou quando tangia o rebanho e lhe disse: “Vai profetizar para Israel, meu povo”.
         Logo, Amós era de fato um profeta e tinha consciência que em nome de Deus era seu dever profetizar em qualquer lugar, contra quem quer que fosse. Até contra o Rei de Betel.

PARTE 2
        
         Então devemos compreender que se você tem uma missão idealista ou uma convicção religiosa principalmente, e está investido de um  trabalho catequético, deve sim expressar o seu conhecimento e convicção em qualquer situação ou circunstância. Deve apontar os erros e manifestar o seu pensamento, e isso não significa desrespeito ao destinatário da  mensagem.  Quando você corrige ou repreende seu filho, deixa de amá-lo? Assim é Evangelizar.  Assim fez Jesus que nunca precisou desonrar, desrespeitar ou odiar aqueles que não o seguiam. Ao contrário, os amava. Mas sempre foi firme e ensinava com autoridade.
         O Cristão deve ser como Amós. Ele anunciava Deus de quem veio Jesus. E em Cristo fomos aceitos como filhos adotivos para louvá-lo e adora-lo, e para conhecer a verdade  para anuncia-la ao mundo inteiro, sem restrições uma vez que Deus quer a redenção de toda a humanidade. Para isso fomos escolhidos em cristo desde antes da criação do mundo, nos diz São Paulo.
         O trabalho ministerial foi instituído pelo próprio Jesus que transferiu a sua missão a todos, porém, de um modo particular autoridade aos seus escolhidos para dirigentes da sua Igreja já que também para a Palavra de Deus e preparação para o Reino havia necessidade de uma disciplina e comando orientador sob as luzes de Cristo e do Espírito Santo sob risco de dispersão conforme lamentavelmente vem acontecendo mesmo entre cristãos pelo rompimento com as origens.
         Doze foram os primeiros escolhidos e enviados inicialmente dois a dois de modo que pudessem alcançar um maior numero possível de pessoas.
         A missão desses apóstolos foi exigida com dedicação integral e incondicional: vocacionados e escolhidos, as suas preocupações deveriam se concentrar no anuncio de Jesus, sem levar consigo as preocupações materiais.
         E vejam que não havia  tempo a perder. De casa em casa todos eram visitados e recebiam o anúncio, e, quando rejeitados, as circunstâncias da época sugeriam que sem delongas, partissem para outros lugares sacudindo a poeira dos pés daquelas casas que rejeitavam como forma de censura pela recusa da Palavra de Deus.
         Foi assim que os doze iniciaram os serviços de evangelização como representantes de Jesus e da sua Igreja que veio a se chamar mais tarde de Católica e Apostólica.  

PARTE 3

         Irmãos e irmãs. Continuamos ainda hoje congregados na mesma Igreja há 2.012 anos. Continuamos nós, bispos, presbíteros e diáconos e todo o convertido Povo Santo de Deus, contando com o trabalho brilhante e necessário dos leigos a quem o Vaticano II abriu mais ainda as portas, a fazer parte desse rebanho de crentes, respeitando sim, as escolhas e preferências dos diferentes, mas sem jamais deixar de, educadamente e oportunamente, mostrar-lhes a verdade Cristã e o caminho para a Salvação.
         O crente católico deve anunciar e denunciar sem nenhum temor os ensinamentos de Jesus, e convocar os próximos, os distantes e os afastados para a unidade e santidade para louvor e glória do Senhor.

Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diac. Narelvi.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

ABORTO E EXCOMUNHÃO. COMO ENTENDER?

NOTA: Esta matéria escrevi em abril de 2009 num episódio em que uma garota de nove anos de idade teria sido violentada pelo padrasto e engravidada. Seu estado físico e a própria gravidez era de tamanho risco que poderia lhe causar a morte. A equipe médica optou pelo aborto. A polêmica foi enorme e como sempre, o "disque-disque" enveredou contra a Igreja Católica o que me levou à época a fazer alguns esclarecimentos publicados num jornal.  
Transcrevo porque o assunto é interessante e cita algumas situações canônicas.           

          "O assunto aborto e excomunhão voltou recentemente motivado pelo pronunciamento do atual arcebispo de Olinda e Recife ao ser entrevistado, causando polêmica ao responder à imprensa sobre excomunhão decorrente do aborto praticado naquela criança de 9 anos, nossa pequena irmã vítima de estupro, como irmãozinhos era também o feto abortado.  
Não me compete acusar ou defender o Arcebispo visto que é  responsável pelos seus atos. Mas como ouvimos muitas verdades e também um numero maior ainda de absurdas opiniões recheadas de ignorância  a respeito, como cristão católico, diácono por vocação, e profissional do direito com modesto conhecimento do Código de Direito Canônico, arrojo-me também a expor o que aprendi e aceito sobre os temas. Dirijo-me em primeiro lugar aos membros da Igreja Católica Apostólica Romana que têm obrigação de conhecer a sua religião, e secundariamente, aos irmãos de outras crenças ou descrentes para que, mesmo não aceitando, ao menos possam formar um juízo criterioso sem se deixar levar pelas opiniões dos que se julgam “especialistas em religião católica” mesmo sem conhecê-la. E não se me apresenta tardia a matéria só porque o tiroteio parece já ter acabado e talvez até já tenham esquecido a menina. Mas os estupros, os abortos, as excomunhões, ainda continuam. Passo, então, a discorrer um pouco sobre alguns assuntos que foram mais polemizados: 
Excomunhão: Na religião católica, consiste em excluir oficialmente  um membro religioso. É sair da comunhão, perder a comunhão da comunidade religiosa. O mesmo que desassociação em outras religiões.
“ Excomunhão ferendae sententiae - A que é decretada pela autoridade eclesiástica, aplicando a pessoa ou pessoas determinadas as sanções que a religião tem estabelecidas como condenação da falta cometida.
“Excomunhão latae sententiae - Aquela em que o fiel incorre no momento que comete a falta previamente condenada pela religião.”
A excomunhão não é uma condenação ao inferno, mas uma exclusão do convívio da Igreja Católica, Apostólica, Romana que pode implicar desde o afastamento dos Sacramentos podendo participar de Missas, até a exclusão completa da vida eclesial.  Também não é definitiva podendo ser revogada.    Quem não é católico não é excomungado porque não está sujeito ao Código de Direito Canônico.
Todo pecado leva à Excomunhão?   No sentido canônico, não. Somente algumas situações previstas no CDC (sete casos) como de maior gravidade que além do estado pecaminoso leva à excomunhão, dentre elas, o aborto.
Todo aborto é pecado e motivo de excomunhão?       Não, somente o aborto provocado.
       Pelo Código de Direito Canônico, can. 1398: “Quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae”. O 5º mandamento da Lei de Deus proíbe matar.
       No caso de aborto provocado quando conseguido o efeito, a excomunhão é latae sententiae, isto é, automática, nela incorrendo todos os que pela co-autoria, participaram. Mesmo os que agem ocultamente já devem sentir-se excomungados sem necessidade de que alguém os aponte. A vítima, evidentemente, não é excomungada.
Por que o estuprador não é excomungado?  Porque o estupro, mesmo sendo um pecado gravíssimo, não está no rol dos pecados que levam à excomunhão. Isto não significa que o estuprador tenha um privilégio maior do que o excomungado, visto que, se for católico não poderá receber a Eucaristia (Comunhão) sem o arrependimento e o perdão do pecado, a mesma condição a que também está sujeito o excomungado.
O aborto é mais grave do que o estupro?      Ambos são horrendos. O aborto é um crime contra vida. Uma forma de homicídio: tirar a vida de alguém que está indefeso no ventre materno. Abortar é matar. A morte é o fim da vida (aqui na terra). É tirar o maior bem do homem, a vida. Já o estupro mesmo sendo um crime hediondo e pecado gravíssimo e repudiado, é menos grave no sentido do resultado da ação uma vez que a vida para a vítima continua e se mantém nos seus direitos de justiça, superação, perdão, etc. O efeito do aborto, portanto, é mais grave.
Mas, e se o aborto for para salvar a vida da mãe ou da criança?        O CDC não particulariza a alternativa, isto é, se o médico pode escolher entre um e outro. A Igreja prega que todos têm direito à vida, tanto a mãe como o filho. É dever, portanto, do médico, tentar até o fim salvar a ambos porque o embrião ou feto é tão humano e tem alma, quanto a mãe.      No caso particular da menina de 9 anos, aflora muito mais a revolta e indignação. Mas a idade por si só não é passaporte para aborto. O que se deve considerar é se a gestante, de qualquer idade, poderá ou não levar a gestação até o fim sem risco de morte da mãe sempre pensando na possibilidade de salvar a ambos. Como já disse, pelo CDC não existe alternativa de escolha premeditada para o aborto: “tenho um caso de gravidez de alto risco e por isto vou fazer o aborto”, mas sim, “tenho um caso de gravidez de alto risco mas vou tentar salvar a ambos”. E se nessa tentativa o aborto for decorrência inevitável, naturalmente que o médico não deve sentir-se excomungado. Reconheçamos, aliás, que na prática é isso que acontece.   Insisto no meu raciocínio: em situação de decisão em extrema e imediata gravidade e contando com a responsabilidade e consciência cristã  do médico.
       Não estou falando em nome da Igreja Católica, mas pelo que conheço dela e de alguns teólogos e estudiosos no assunto, e até mesmo lembrando-me da Campanha da Fraternidade de 2008 “Fraternidade e Defesa da Vida Humana” – “Escolhe, pois, a Vida”, em cujo texto no parágrafo 78 diz: “No Brasil, o aborto é proibido, constando no artigo 128 do Código Penal que ele não é punido em duas situações: - (a) quando realizado para salvar a vida da mãe: atualmente, com os recursos da medicina, esta situação é uma grande exceção, porque é possível procurar salvar a criança e a mãe, mesmo em casos de partos bastante prematuros ...”. “grande exceção”, diz o texto,  logo, a Igreja reconhece a existência de risco.
Tenha certeza, não é vontade da Igreja que morra mãe e filho se não puder salvar um deles. O que a Igreja não quer é aborto provocado, sem esquecer de que a vontade da mãe deve ser respeitada se preferir colocar em risco a sua própria vida em favor do nascimento do filho.
Contudo, quando se trata de gravidez por estupro de uma criança como no caso em destaque, com evidente e comprovado risco de morte, a prudência e a misericórdia devem nortear a orientação espiritual e confiar na ação do médico. Seria até de se pensar em “estado de necessidade” que a lei penal não pune e a Igreja não considera pecado. 
A reação da mídia contra a atitude do Arcebispo: O Arcebispo se explicou. Parece-me que houve de sua parte uma precipitação desnecessária ao lembrar a pena de excomunhão. Ele tem razão quando fala sobre o aborto provocado e a excomunhão  latae sententiae,  mas no caso da menina haviam circunstâncias que exigiam uma análise mais cautelosa e misericordiosa. Foi um prato cheio para os que se opõem à Igreja e simpatizantes do aborto. Alias, saiu em seguida um excelente e esclarecedor pronunciamento do Presidente da Academia Pontifícia para a Vida, do Vaticano, a respeito do episódio discordando, em parte, do Arcebispo de Olinda, mas pouco interessou  à mídia.
Falou-se até em ação judicial em favor do médico.    Veja, em se considerando justa a decisão do médico, a publicidade de uma excomunhão que pode não ter acontecida, ou mesmo de qualquer outra pena canônica infundada, o atingido que se considerar difamado, caluniado ou injuriado como cidadão, poderá, em tese, recorrer à Justiça do Estado não para pleitear a revogação da pena canônica que é da competência exclusiva e privativa da Igreja, mas para fins civis de indenização ou criminais na forma da garantia constitucional. (art. 5º XXXV  da CF).
Finalizando, que o Espírito Santo com os Seus dons seja luz na semeadura do Evangelho para que os proclamadores da Palavra entendam a verdadeira vontade de quem está acima de qualquer Igreja, Jesus Cristo que ensinou “sejam misericordiosos como o Pai do Céu é misericordioso” (Lc 6,36), e que todos os homens amem uns aos outros e rezem sempre: “e livrai-nos dos males do estupro e do aborto. Amém!”.
Diac. Narelvi

domingo, 8 de julho de 2012

A VÓZ DO PROFETA


Reflexão dominical – 14º DTC – Ano B – 08.07.2012
Ez 2,2-5; 2Cor 12,7-10; Mc 6,1-6

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo:
  1ª PARTE

 Muitos pensam que profeta é um homem extraordinário, que se coloca num palco diante de milhares de pessoas carentes de fé e de coerência religiosa buscando emprego, saúde ou solução para as encrencas familiares, e que ao serem vistos empolga-se aos altos brados como se tivesse autoridade sobre Jesus, mais o comandando do que invocando na base do “determino” e passa a “expulsar diabos” e “fazer milagres” subjugando o povo simples e desorientado que em sua maior parte vai a procura de cura física ou enriquecimento pessoal sem importar-se com o sagrado que é o principal. Outros transformam o altar num empilhado e emaranhado local de instrumentos musicais, microfones e cantores deixando Jesus escondido lá no Sacrário atrás deles, praticamente desaparecendo do cenário onde Ele é quem deveria ter a sua presença em destaque.  
O profeta é homem simples, filho de homem, que sentindo o chamado de Jesus dedica todo ou parte do seu tempo para o serviço da Igreja procurando levar a mensagem da conversão espiritual.
O Senhor assim chamou Ezequiel: "Filho do homem, põe-te de pé que vou falar contigo". Ezequiel aceita o convite e põe-se a ouvir o que o Espírito de Deus quer dizer-lhe. Era para uma missão: ir a uma nação rebelde falar com os israelitas que se afastaram e se revoltaram contra Deus, isto já há gerações, “homens de “cabeça dura e coração de pedra”.

 2ª PARTE

         Pois bem, a missão de Ezequiel era cumprir o que Deus pediu, sem importar se ele seria ouvido ou não. O importante, falou o Senhor, é que os destinatários da mensagem ouvissem a voz do profeta, ao menos eles ficariam sabendo que um profeta esteve ali.
         Ezequiel talvez não tivesse qualidades excepcionais, mas era um homem temente a Deus pronto para servi-Lo. Não sabia gritar, nem impressionar, nem prometer empregos ou curas. Mas sabia o que Deus queria dele: que falasse sobre o coração bondoso de Deus, o amor ao próximo, a sua misericórdia, e acima de tudo, do convite para uma vida santa no Céu. Isto é, que fizesse a sua parte, o resto era por conta de Deus.
         Irmãos, sem menosprezar as qualidades ou dons que os homens têm, o profeta não se mede pela sua eloquência, pelas suas vestes, pelos templos suntuosos, pela manipulação da crença ou da fé, mas pela sua humildade e disponibilidade para a diaconia do serviço a Deus.
         Permita-me colocar-me como exemplo na medida em que por circunstâncias alheias à vontade de Deus não estou exercendo temporariamente o meu diaconato em plenitude, restando-me recorrer ao recurso do blog como pequeno profeta onde escrevo o que penso ser o pensamento de Deus ciente de que talvez a maioria não leia, outros façam uma leitura dinâmica e outros se entreguem a uma piedosa leitura completa. O que importa para mim é que as mensagens sejam enviadas e cheguem aos seus destinatários que são os meus amigos e irmãos, e tenho certeza que de uma maneira ou de outra, o recado de Deus chega lá como uma pequena semente que com a graça de Deus um dia dará frutos.
 3ª PARTE

         O profeta deve se espelhar em São Paulo que suplica a Deus para que não seja tentado a se exaltar e que aceita uma reação externa como que a controla-lo mediante sofrimento para que não ultrapasse os limites da humildade. 
         São Paulo então confessa que pediu em reza para que a sua palavra fosse comedida, quando Deus o conforta: Basta-te a minha graça. Pois é na fraqueza que a força se manifesta”.
         É, meu irmão e minha irmã, muitas vezes é na fraqueza, na humildade, que o profeta se destaca  e faz com que Cristo habite nele, pois como diz São Paulo, “quando eu me sinto fraco, é então que sou forte”.
         Vejam irmãos, que Jesus, o maior dos Profetas porque é Deus, ensinava nas sinagogas e não era precedido de apresentações. E a assembléia ouvia os seus ensinamentos e se admiravam da sua sabedoria. E daí vinha a grande curiosidade: quem era aquele considerado um homem qualquer que até em tom de pouco caso comentavam:  Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Jose, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?”.
         Interessante que Jesus chega a reconhecer que '”Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”, lembrando de um ditado do nosso tempo: “santo de casa não faz milagre”.
         É isso aí, meus irmãos. A vida do profeta é assim. Incompreendido algumas vezes, desconsiderado por alguns na sua própria terra . . . mas feliz porque sempre muitos o ouvem e o respeitam, e porque está a serviço de Jesus o que faz continuar a sua missão, em que pese saber que nem sempre encontrará nas suas missões pessoas de fé, de coração aberto, porém, certo de que esses poucos não devem retirar o ânimo de servir, de anunciar, de viver o seu ministério e a sua vocação, pois sempre existirá espaço para a pregação da Palavra de Deus.  
         Até acho que uma das virtudes do profeta é a teimosia. Estamos fazendo a nossa parte pois tudo vale pelo Reino.  
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diac. Narelvi.

sábado, 7 de julho de 2012

ENCONTRO FAMILIA MALUCELLI


AMIGOS E FAMILIARES

REPASSO O CONVIE PARA O ENCONTRO DA FAMILIA MALUCELLI
EM MORRETES PR.
14/07/1912


 Diac. Narelvi Carlos Malucelli

domingo, 1 de julho de 2012

COMBATI O BOM COMBATE!

SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO
DOMINGO - 01.07.2012 - ANO B 
At 12,1-11; 2Tm 4,6-8.17-18;  Mt 16,13-19
REFLEXÃO DOMINI CAL

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
 
1ª PARTE

         Pedro e Paulo foram pilares do cristianismo e, via de consequência, iniciadores da Igreja Católica, numa época de perseguições que levou à morte os primeiros seguidores do cristianismo vítimas de feras, gladiadores e outros martírios.
         Pedro também sofreu perseguições e viu seus irmãos de fé serem assassinados no tempo do rei Herodes, testemunhando o Atos dos Apóstolos a morte à espada de Tiago, cujos crimes agradaram aos judeus o que estimulou o rei  testemunhando o Atos dos Ap do rei Herodes a prender Pedro.
         São Pedro já liderava a Igreja e sua prisão entristeceu e preocupou a comunidade de Jesus que rezava pedindo a Deus pela sua vida. O momento ainda não era o de Pedro morrer pelo que ele significava à nova comunidade cristã, e Deus atende a súplica. E sem que os guardas percebessem livra-se das correntes e sob a orientação do anjo alcança a liberdade. Essa fuga da prisão e de Herodes foi tão extraordinária que o próprio Pedro reconhece a intervenção divina
          Quanto a Paulo, convertido, também se integrou à missão a chamado de Jesus transformando-se de perseguidor dos cristãos num dos maiores mensageiros do cristianismo divulgando a sua fé a muitos povos em distantes viagens.
          Chegado o momento do seu martírio, Paulo expressa uma das mais belas profissões de fé:  Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará Naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos que esperam com amor a sua manifestação gloriosa”.
         São Pedro e São Paulo, dois exemplos dignificantes de fé e do trabalho pelo Reino, seguidores da doutrina ensinada por Jesus Cristo que fez deles e de  outros apóstolos, discípulos e convertidos, pregadores da Palavra contagiando as pessoas com os seus testemunhos de fidelidade e amor a Jesus e ao próximo, colaborando para a formação e crescimento de uma Igreja que nasceu para ser eterna, trazendo uma nova Aliança com Deus e que, apesar de todas as dificuldades, sobrevive até hoje e viverá para sempre conduzindo os homens e mulheres para uma nova vida afastada das trevas do pecado, a caminho da salvação.

2ª PARTE

         Vemos na dedicação apostólica aquilo que Jesus Cristo expressou no Evangelho: Ser conhecido de todos como o Messias Salvador.
         Portanto, Pedro e Paulo foram os magníficos anunciadores da Boa Nova, tornando Jesus conhecido, não como uma simples pessoa boazinha, amiga, mas também e acima de tudo, como Deus vivo, encarnado, que veio com a missão especial de iniciar todo um processo de salvação que culminou com sua morte na cruz e ressurreição. E era assim que Jesus queria ser visto, daí porque a sua curiosidade sobre o que o povo pensava dele. Precisava saber quem o povo pensava que era o Filho de Deus.
         Lançada a pergunta aos discípulos veio a resposta: Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas". Ante a confusão, Jesus estende a pergunta a Pedro já se identificando como líder: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo".
Era a confirmação do que Jesus queria saber enaltecendo a pessoa de Pedro pela sábia resposta levando-O a escolhe-lo naquele momento como o seu representante aqui na terra:  eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra  será desligado nos céus".

3ª PARTE

Irmãos e irmãs, Jesus continua ainda hoje a nos perguntar sobre quem Ele é.
Qual será sua resposta? Jesus, pra você cristão, é simplesmente um homem ou é também o próprio Deus?
Se no seu pensamento a pessoa de Jesus não está bem definida, gerando incerteza sobre a sua divindade, é porque você pode estar apegado a uma religiosidade frágil que ouve mais os homens do que a Deus. Mas se a tua fé diz que Jesus é Deus, o Messias Salvador, então a sua religiosidade está coerente com o cristianismo e você está ouvindo na Igreja mais compreensivelmente a revelação de Deus. E quem assim crê, esteja certo de que está no caminho e na religião certa e poderá imitar  Paulo repetindo sempre e principalmente quando chegar a hora, que como bom cristão católico você se esforçou pelas coisas de Deus, perseverou e guardou a fé e que está pronto para receber o premio dos justos que o Senhor dará “aos que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diac. Narelvi.

FOTOS DE MORRETES ANOS DE 1930 e 2012 - RIO NHUNDIAQUARA

RIO NHUNDIAQUARA - MORRETES - PARANÁ - BRASIL
ANO DE 1930

 O MESMO RIO, HOJE - 2012

NÃO É UMA BÊNÇÃO TER NASCIDO E RESIDIR ATÉ HOJE, NO MESMO LUGAR, BEM À MARGEM DO NHUNDIAQUARA, ALI BEM PERTINHO DA IGREJA, CONTEMPLANDO O TEMPLO DA NATUREZA E A CASA DE DEUS?

ESTA É A MINHA ENCANTADORA MORRETES!

Diac. Narelvi