Evangelização

Artigos

Perguntas e Respostas

Comentário sobre os temas nas respectivas postagens

Para outros comentários e sugestões clicar o link COMENTÁRIOS DIVERSOS

domingo, 26 de junho de 2011

QUEM VOS RECEBE, A MIM RECEBE, E QUEM ME RECEBE, RECEBE AQUELE QUE ME ENVIOU

13º DOMINGO Tempo Comum - Ano A- 26.06.2011
(2Rs 4,8-11.14-16ªa ; Rm 6,3-4.8-11 ;  Mt 10,37-42)

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

Elizeu era um profeta. Sunam era uma cidade construída nas encostas de uma bonita montanha  chamada de Monte Carmelo, na cidade de Samaria do antigo reino de Israel.
O segundo livro dos Reis narra essa bela história de respeito e amor por quem se dedica ao anuncio do  Reino de Deus.
Uma mulher rica que morava sozinha com seu marido, ambos idosos e sem filhos, observada que seguidamente Eliseu passava pela sua casa. Sabia ela, portanto, quem era este homem e o que ele fazia: era um profeta.
Eliseu, então, passou a ser reconhecido pela mulher que resolveu reservar-lhe, na sua casa, uma dependência para que ele ali se hospedasse sempre que por lá passasse.
A lição que deixa a leitura é muito importante para que uma comunidade de fé saiba reconhecer e acolher aqueles que fazem uma opção na sua vida dedicando-se exclusivamente à proclamação do Reino como, na Igreja Católica hoje, os bispos, presbíteros e diáconos  ou os que dividem a sua vida familiar e profissional com a vida religiosa como os diáconos (permanentes).
No caso da mulher rica de Sunam, ela demonstrou sensibilidade, carinho e muita fraternidade para com o profeta Eliseu, reconhecendo-o como um homem  muito especial, um servo de Deus. Ao mesmo tempo, Eliseu sente-se profundamente feliz e recompensado, e, com certeza, estimulado a continuar com a sua missão.
De sua parte, o que tinha Eliseu a oferecer? Nada material! Contudo, como porta-voz de Deus e conhecedor de que o maior valor está no amor e no propósito de ajudar, consegue de Deus para aquela mulher, o que mais ela desejava: um filho.
Saibamos, pois, católicos principalmente, a reconhecer nas pessoas que se dedicam ao trabalho pastoral e ministerial - cujo pressuposto intrínseco é ser também portador de uma boa índole, coração aberto para o amor, para o perdão, para a amizade -, alguém que merece consideração, se não oferecendo seus cômodos e refeições aos que peregrinam, ao menos os amando e considerando-os como Homens de Deus e  motivo de orgulho aos seguidores da mesma fé.

São Paulo, já do nosso tempo da Nova Aliança, prega que a morte de Jesus Cristo levou a todos ao batismo para uma nova vida. Com Cristo os pecados morreram e a sua Ressurreição  proporcionou a todos uma vida nova com Ele.
Todo o Antigo Testamento se direciona a Jesus Cristo. Logo, as pregações de Eliseu, também. E na lição de São Paulo somos impulsionados a vivermos para Deus em Jesus Cristo.
 Fácil? Nem sempre!
Na nossa vida, seja como ministros ordenados, seja como fiéis leigos, somos chamados a uma opção responsável: Somos ou não de Cristo!
O amor a Jesus Cristo é incondicional: Ou amamos, ou não o amamos. Ninguém deve ser morno. Ou somos quentes, ou somos frios. É o mandamento do  amar a Deus sobre todas as coisas.
Diz Jesus: Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.”
As nossas cruzes são tantas, mas não tão pesadas quanto a de Jesus.
Jesus espera de todos nós um compromisso: lealdade com o cristianismo.
No versículo  40 do Evangelho de hoje, Jesus valoriza os que anunciam o Evangelho: Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou”. Uma afirmação que leva a lembrar do Eliseu e a mulher rica de Sunam, e destina-se mais especialmente aos bispos, presbíteros e diáconos:  quem acolher e respeitar a qualquer um destes, estará acolhendo e respeitando Jesus e, via de conseqüência, acolhendo e respeitando a Deus Pai.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diác. Narelvi

quinta-feira, 23 de junho de 2011

SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI

 5ª feira - 23.06.2011
 (Dt 8,2-3.14b-16a ;  1Cor 10,16-17 ; Jo 6,51-58)
Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo

Solenidade de Corpus Christi.

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.


Corpo de Deus. A Igreja Católica é mesmo inspirada e dirigida pelo Espírito Santo.
Desde o nascimento com Jesus e os Apóstolos, temos na Eucaristia o centro de toda a nossa fé porque nela está Jesus.
Ah, se todos entendessem o que é a Eucaristia! A Igreja cristã não estaria dividida. Os católicos seriam muito mais fiéis e ativos.  Infelizmente nem mesmo alguns católicos entendem.
Na Eucaristia nós temos Jesus vivo, presente no meio de nós. É um milagre que acontece nas Missas, e somente nas Missas.
Jesus, sabendo o que iria lhe acontecer, isto é, a morte na cruz, antecipou o sacrifício instituindo a Eucaristia na Ceia que teve com os apóstolos.
Com o pão, ele disse: “Eis aqui o meu corpo”. Com o vinho, disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos”. E ele mesmo o deu aos seus discípulos[1].
Referia-se Jesus ao seu Sacrifício na cruz. O seu corpo e o seu sangue que seriam oferecidos e derramado na cruz. Por isso que sempre que acontece a Consagração na missa, vivenciamos o mesmo Sacrifício. Quem participa da Missa, naquele momento entra em sintonia digamos assim, com aquele exato momento do Calvário como partícipe daquele Sacrifício diante de Jesus na Cruz.
            Portanto, o dia de Corpus Christi é de uma grandeza infinita porque, de um modo muito especial, com toda a Igreja, solenemente adoramos e proclamamos o nosso Jesus Eucarístico.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diác. Narelvi.

Um pouco da história:
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=234011
“Nesta quinta-feira, 07, a Igreja Católica, em todo o mundo, comemora o dia de Corpus Christi. Nome que vem do latim e significa “Corpo de Cristo”.
A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
Acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue.
"O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente" (Jo 6, 55 - 59).
Através da Eucaristia, Jesus nos mostra que está presente ao nosso lado, e se faz alimento para nos dar força para continuar. Jesus nos comunica seu amor e se entrega por nós.
Origem da Celebração
A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia pelos mais de 400 mil sacerdotes nos cinco continentes.
A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.
No Brasil
No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A celebração de Corpus Christi consta de uma missa, procissão e adoração ao Santíssimo Sacramento.
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.
Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.”

“No Brasil, a festa foi instituída em 1961. A tradição de enfeitar as ruas com tapetes ornamentados originou-se em Ouro Preto, Minas Gerais e a prática foi adotada em diversas dioceses do território nacional.”



[1] Entende-se, aqui, o porque na Comunhão o comungante não deve apanhar a hóstia consagrada, mas aguardar que o bispo, presbítero ou o diácono lhe entregue.

sábado, 18 de junho de 2011

SANTISSIMA TRINDADE

REFLEXÃO DOMINICAL
Santíssima Trindade – Ano A – 19.06.2011
Ex 34,4b-6.8-9; 2Cor 13,11-13;  Jo 3,16-18

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

Inicio saudando-vos conforme São Paulo, 2 Cor 13,13: 13 e o fazemos em todas as Missas: A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês”.
Solenidade da Santíssima Trindade: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Um só Deus em três pessoas. Um só Deus, com funções distintas: O Pai  Criador, o Filho Salvador, e o Espírito Santo Santificador.
       O CIC 266 diz: "A fé católica é esta: que veneremos o único Deus na Trindade e a Trinidade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância; pois uma é a pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai e do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, co-eterna a majestade" (Symbolum "Quicumque").
           As leituras bíblicas de hoje nos leva a viver confiantemente no Deus Trino.
         Moises tirou os israelitas da escravidão do Egito. A caminho foram tomados pela impaciência. Moises sobe ao monte Sinai e recebe  as duas tabuas de pedra escritas com o dedo de Deus.  Ante a demora de Moises na montanha, corrompem-se e resolvem fabricar um bezerro de ouro para guiá-los e ser adorado como deus. Irado, Moises quebra as tábuas e por ordem do Senhor talha duas outras pedras e Deus novamente escreve os dez mandamentos.
Como havia uma reação de ira e tristeza em Deus, Moisés curva-se e pede-Lhe que os acompanhe na caminhada mesmo reconhecendo a fraqueza das pessoas chamadas de “cabeça dura”, assumindo com eles as culpas e pecados.
         Irmãos, esses versículos do Êxodo retratam bem o que acontece com muitos de nós. Fazemos parte de um povo caminhante e muitas veses nos deparamos com dificuldades que surgem à nossa frente. Também seguimos o nosso mesmo Deus. Temos as nossas lideranças religiosas. Mas também nos tornamos muitas vezes impacientes e intolerantes.
        Moisés nos dá prova, como excelente líder que foi e amigo de Deus, de que a intercessão é possível e Deus assim nos ouve.  Deus renovou a aliança com Moisés para que o povo seguidor pudesse retornar e permanecer no bom caminho. Vivemos ainda hoje essa nova aliança. Deus não nos abandona. Basta a humildade do reconhecimento das nossas fragilidades que nos legam ao pecado.
         São Paulo em sua carta aos Corintios, manda que se alegrem e procurem o aperfeiçoamento procurando viver na paz e na harmonia. A carta estende-se a nós e nas nossas Celebrações sempre somos convidados a nos saudar uns aos outros e assim devemos viver. 
         No Evangelho, deixamos o antigo testamento para viver o Cristo, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, que o Pai nos enviou com o convite para que não morramos no pecado mas que tenhamos a vida eterna crendo em Jesus.
         Essa é a missão de Jesus: salvar a todos. O sacrifício de Jesus foi pelos nossos pecados, mas a aceitação depende de cada um. Quem crê em Jesus jamais será condenado diz São Paulo, porque a conseqüência da salvação é o resultado da coerência com a crença.
         O Espírito Santo completa a Trindade, e com os seus Dons fortalece a nossa fé, é santificador, mora em nós, ora em nós e nos leva a verdade plena.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diác. Narelvi.

terça-feira, 14 de junho de 2011

O PADRE FÁBIO MELO ASSOMBRA À IGREJA CATÓLICA SOBRE O SÁBADO - ELE ESTÁ CERTO!!

            Calma! O título não é meu.
Assisti a um vídeo preparado por membro da Igreja Adventista (http://www.youtube.com/watch?v=nWQPqrsuD0E) que me foi recomendado por um amigo adventista que se empolgou com o tema.
Constatei o quanto quem reproduziu parcialmente a reflexão do Pe. Fabio foi maldoso e ardiloso. O titulo é sensacionalista.
Apesar das poucas partes reproduzidas foi possível notar que o Padre fazia uma reflexão onde, por  analogia, fez referencia a Lei do Sábado mas sem negar o dia do Domingo como de guarda.
Em certa altura da reflexão, o padre Fabio faz uma pergunta e apresenta resposta: “É certo trabalhar no sábado? Não! não é certo trabalhar no sábado. A lei nos diz que devemos descansar”. E em cima disso o site comemora com o título O PADRE FÁBIO MELO ASSOMBRA À IGREJA CATÓLICA SOBRE O SÁBADO - ELE ESTÁ CERTO!”
O Pe. Fabio apenas abriu um parêntesis em sua reflexão cujo tema era outro, citando essa parte do Antigo Testamento.
A Igreja Católica jamais negou que pelo Antigo Testamento, o dia de descanso fosse o sábado. O dia de domingo substituiu o sábado por iniciativa do próprio Cristo, depois continuado pelos apóstolos que estiveram lado a lado com Jesus e assim continua até hoje. Será que Jesus interpretou mal o sábado? Será que os Apóstolos erraram ao reservar o domingo como dia de descanso, oração e Eucaristia?
Afinal, vivemos na era do Novo Testamento.
Mas o que interessa é sobre o vídeo.
Fui procurar em outros sites a respeito, e encontrei num da própria Igreja Adventista http://preparacaoadventista.wordpress.com/2011/06/03/padre-fabio-de-melo-comenta-sobre-o-sabado-e-a-lei/    o vídeo completo e uma ressalva sobre o que de fato o Pe. Fabio quis dizer.
O Pe. Fabio estava respondendo a uma pergunta de alguém sobre o papel do advogado de defesa e acabou, para ilustração, citando a lei do sábado.
Falava sobre a lei e a moral, ou  a justiça e a moral. Nada a ver com o sábado.
Foi aí que, por analogia (ou comparação) O padre citou a questão do sábado. E não mentiu nem errou ao situar-se no antigo testamento.  
Mas o padre ressalvou que Jesus veio aprimorar a lei. E Jesus mostrou que embora o sábado fosse reservado para descanso, ninguém tinha o direito de deixar de praticar ações no sábado sob o pretexto da lei.
O próprio Jesus disse:  «O sábado foi feito para servir o homem, e não o homem para servir o sábado”. (São Marcos 2,27).
O vídeo apresentado com cortes, tem o único objetivo de causar confusão na mente dos incautos,  desvirtuando o verdadeiro sentido das palavras do padre. 
O próprio padre, no final diz: Não entendam mal as minhas palavras”.
Quando o padre falou, por exemplo,  em “regra burra”, não se referia a lei de Deus, mas a muitas regras humanas que efetivamente são burras e imorais. Exemplo: se a lei permitir o aborto, o aborto passa a ser legal, mas verdadeiramente,  imoral.
            O ex-presidente Lula não permitiu a extradição do assassino Cesare Battisti para a Itália. Ato legal, sim, mas profundamente injusto e até imoral, visto que ele tinha poderes e liberdade para autorizar a extradição a bem da justiça. 
Gostaria de lembrar que quando Deus criou o mundo não havia calendário. Não se falava nem em sábado, nem domingo. 
Somente na Bíblia, Antigo Testamento, principalmente no Gênesis escrito lá pelos anos 1.200 antes de Cristo, é que fala na criação do mundo em seis dias, com descanso no sétimo dia.  Será que Deus  cansou???
Imagine: O mundo existe ha bilhões de anos. Só o homem, ha 4 ou 5 milhões.
O que se entende na verdade, é que Deus criou o mundo em etapas que tanto podem ser contadas segundo os nossos critérios de 6 dias, como de séculos ou milênios. Quem sabe? E o que importa??
A palavra sábado surgiu muito, muito depois no vocabulário humano. E tem sua origem no hebraico: “Significado do Shabat. O nome do sétimo dia da semana é  derivado do hebraico - Shabat - que significa simplesmente "cessar de trabalhar". O Shabat não é somente um dia de descanso: é um dia de santidade, quando as pessoas podem, por um curto período de tempo, deixar de lado suas preocupações e objetivos materiais da vida, e devotar-se para a renovação espiritual e para a atividade religiosa”.
            A Igreja interpreta que o descanso deve recair num sétimo dia. E o Pe. Fabio, também.  Na verdade, poderia, em tese, recair sobre qualquer dia da semana.  Sábado ou domingo são dias bíblicos.  Por Jesus Cristo e a Igreja, ficou o dia de domingo como Dia do Senhor principalmente devido a Ressurreição de Jesus ter acontecido num domingo.
Aliás, quem trabalha por obrigação no domingo (ou no sábado adventista) não comete pecado mas deveria substituir esse dia por outro.
            Diga-se que, para quem guarda o dia de sábado deveria trabalhar no domingo, mas acaba "descansando" nos dois dias.
O assunto se estica como elástico.  
Se houver interesse em saber mais sobre o sábado ou domingo, leia no meu livro que se encontra no blog a disposição, clicando sobre a imagem do livro, e procure no item 26 sobre o assunto.
Diác. Narelvi.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A PAZ ESTEJA COM VOCÊS!

 Reflexão dominical - Pentecostes – Ano A – 12.06.2011

At 2,1-11; 1Cor 12,3b-7.12-13;  Jo 20,19-23

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

A paz esteja com vocês!
Hoje, dia de Pentecostes, isto é, cinquenta dias depois da Páscoa.
Interessante a cronologia: Jesus é morto na cruz numa sexta feira. Ressuscita três dias depois, num domingo e permanece com os seus apóstolos e discípulos por quarenta dias. No quadragésimo dia é assunto ao Céu. Dez dias depois, num domingo, do nada e ultrapassando paredes, Jesus aparece no meio dos discípulos. E Jesus diz: A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. E depois de ter dito isto, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”. E em forma de línguas de fogo, cada um recebe o Espírito Santo.
O que faziam eles fechados no cenáculo[1]? Medo da perseguição e de serem mortos. Mas também fazendo o que Jesus lhes mandou: orando e esperando o Paráclito.
         E a primeira manifestação de Jesus é o desejo de paz: “A paz esteja com vocês”. E quando a promessa de Jesus se cumpre, o Espírito Santo provoca em todos uma transformação plena. Não mais homens medrosos, tímidos, escondidos, mas fiéis servidores de Cristo que cheios de coragem soltam suas vozes anunciando Jesus e os seus ensinamentos.
         Acontece naquele momento o nascimento da Igreja e a missão que se perpetua iniciando justamente pelo principal que é o perdão dos pedados. Não se pode falar de Igreja sem perdão. Nem de reconciliação sem perdão. E quis Jesus que o perdão não ficasse apenas na expectativa íntima do penitente, mas que fosse reconhecido de uma forma bem clara, como uma chancela. Alguém precisaria dizer em nome de Jesus “Eu te perdôo”.  E esse poder Jesus confiou pessoalmente  aos seus apóstolos e sucessores, que com autoridade fazem com que os que se arrependem pedindo perdão possam ouvir a voz de Deus: “Os teus pecados estão perdoados”.  

         E justamente pelo poder do Espírito Santo é que o anúncio dos apóstolos foi compreendido por pessoas de línguas diferentes. Cada um daqueles que se aglomeravam  puderam ouvir e entender a mensagem dos evangelizadores porque a força do amor milagrosamente traduz o anuncio na medida em que cada convertido abre o seu coração para as coisas de Deus.  Pessoas diferentes. Línguas diferentes. Mas todos envoltos num mesmo Senhor e Deus. São diferentes os dons, os ministérios e ações de cada um mas que formando um só corpo, tornam todos iguais em Cristo.

         É Pentecostes. É aniversário da Igreja que se tornou Católica. É dia de festa para todos os cristãos porque graças ao Espírito Santo aqueles primeiros apóstolos conseguiram com seus entusiasmos e muita fé, nos permitir hoje dizer que conhecemos Jesus. Mesmo para os que desistiram do catolicismo permanecendo cristãos, devem a essa mesma Igreja tudo o que basicamente aprenderam sobre Jesus.  

         O Espírito Santo está em nós. Por isso honremos todos os nossos ministérios ordenados e o sacerdócio comum dos batizados para que com coragem não nos deixemos abalar pelas pedras demoníacas que se colocam em nossos caminhos, visto que com a Luz do Espírito Santo alternativas de superação surgirão para que  Jesus, caminho, verdade e vida jamais deixe de ser anunciado como o Salvador.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diác. Narelvi


[1] Cenáculo significa “sala de jantar ou de cear”. Foi lá, no mesmo lugar,  que Jesus celebrou a sua ultima ceia e instituiu a Eucaristia, e apareceu no pentecostes aos discípulos e desceu o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ascensão do Senhor

 REFLEXÃO DOMINICAL
Ascensão do Senhor – Ano A – 05.06.2011
(At 1,1-11;  Ef 1,17-23; Mt 28,16-20)
 Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Jesus morre na cruz. Ressuscitou ao terceiro dia porque é Deus. Permanece por quarenta dias com os apóstolos e retorna ao Céu onde sempre foi sua morada.
E não importa se Jesus subiu ao Céu no dia da sua ressurreição ou quando completaram quarenta dias.
Importa, sim, que quando Jesus terminou sua missão aqui na terra como Homem e Deus, retornou ao Céu diante de muitas testemunhas num evento visivel, elevado pela sua própria divindade, sem ter necessitado de nenhum anjo nem de ninguém. Por isto não devemos confundir com a Assunção de Nossa Senhora.
Preparava-se, então, a Igreja que nas pessoas dos apóstolos e sucessores deram continuidade à Missão de Cristo. Jesus iniciou, mas não concluiu o seu propósito  tarefa que confiou aos seus seguidores e somente terminará quando voltar, no Juízo Final
            É o que chamamos de missão evangelizadora na busca da conversão e salvação de todos, com firmeza absoluta porque contamos com a presença viva de Jesus em nosso meio que mesmo se encontrando no “lugar” que chamamos de Céu ainda continua em nosso meio visto que Deus encontra-se em todos os lugares.
Ordenação de diáconos
Como estamos falando como cristãos, compete-nos a todos, principalmente aos responsáveis pela direção da Igreja de Jesus os bispos, padres e diáconos, trabalhar pelo Reino, sair da mesmice cômoda de alguns para uma ação mais espiritualizada, misericordiosa e amorosa que avance para  “águas mais profundas”,  sem perder de vista as necessidades humanas e sem parar no tempo olhando somente para cima  cegos para as coisas que estão à nossa frente.
Os dois homens vestidos de branco (anjos) que narra a leitura de Atos, chamou a atenção daqueles que ficaram olhando depois da ascensão de Jesus:'Homens da Galiléia, por que ficais aqui, parados, olhando para o céu?”
Ação, meus irmãos. Jesus não quer crentes passivos. Alguns católicos devem sair da sua inércia religiosa, deixar de ser simples assistente de  Missas, novenas e procissões para, sem perder todas as salutares formas de devoções, acrescentar a elas participação ativa tornando-se sal da terra e luz do mundo.
Foi exatamente o que São Paulo passou aos Efésios quando pediu em oração a Jesus Cristo que lhes concedesse o espírito de sabedoria e abrisse os corações à luz de Jesus como cabeça da Igreja.
            Todos os cristãos são responsáveis pela continuidade da Missão de Cristo. Mas a responsabilidade maior foi dada aos seus discípulos, hoje aos bispos, presbíteros e diáconos como Igreja,  ao afirmar: 'Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! Eis que eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo”.

Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diác. Narelvi