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sábado, 26 de março de 2011

Reflexão dominical: Senhor, dá-me dessa água

Jesus no poço de Jaco


3º Domingo da Quaresma – Ano A – 27.03.2011
(Ex 17,3-7;  Rm 5,1-2.5-8;  Jo 4,5-42)
 Queridos irmãos em Jesus Cristo:

Qualquer tropeço nos desvia para outros caminhos.
Moisés havia tirado os israelitas da escravidão do Egito. A alegria pela liberdade e o retorno à terra de origem era motivo de entusiasmo e cheios de fé, esperavam por um tempo melhor.  
            Mas a distancia era longa. Muitos sacrifícios foram enfrentados. Sede, doenças, fome, mortes, crianças e anciões debilitados fisicamente. Isso tudo causou desanimo naquela comunidade viandante, e como consequencia, veio a revolta e até arrependimento por terem saído do Egito: “Por que nos fizeste sair do Egito? Foi para nos fazer morrer de sede, a nós, nossos filhos e nosso gado?” murmuravam contra  Moises.  
            Mas, à frente daquele povo estava um grande líder: Moises. Um líder que sabia estrategicamente  como conduzir o seu povo, não apenas pelos seus conhecimentos humanos, mas acima de tudo porque Moisés estava numa missão sob a direção de Deus.
            Quando Moisés percebe a revolta dos seus conduzidos,  clama a Deus e obediente prossegue a caminhada assumindo a fileira da frente levando consigo alguns anciões e com sua vara fez sair água da pedra saciando a sede de todos.
            Houve naquele episodio um desafio a Deus: “O Senhor está no meio de nós, ou não?"
            Irmãos quantas vezes vocês  já não se depararam com situações difíceis em suas vidas? Quantas vezes vocês não sentiram vontade de parar, de desistir, e até de questionar Deus?
            Moisés é a lição de que nós precisamos em primeiro lugar de Deus, mas também de uma liderança humana. Precisamos de bispos, padres, diáconos e leigos  que revestidos da pessoa de Cristo saibam conduzir o seu rebanho nos momentos de dificuldades  transmitindo-lhes paz, serenidade, confiança em Deus.

     Nós que já nascemos sob a égide de Jesus Cristo, por Ele já adquirimos a fé e a graça. Jesus é nosso guia, nosso líder. Nessa condição, Jesus chegou a dar a sua vida pelos fracos. E isto quando ainda éramos vitimas do pecado e mais precisávamos dele dando demonstração da maior prova de amor derramado em nós  que pelo Espírito Santo pudemos entender.

            Jesus é também água viva. No Evangelho Ele, ao lado do poço  de Jacó se deixa aproximar por uma samaritana e pede-lhe água.  Causou espanto para a  samaritana porque não se davam com os judeus.
            Jesus aproveita e insinua-se como o Cristo esperado falando para a mulher que se ela conhecesse o dom de Deus e quem estava lhe falando, ela é quem tomaria a iniciativa de pedir água.
            Jesus diz para aquela mulher que quem bebe a água do poço voltara a sentir sede, Mas quem bebe a água de Cristo, jamais terá sede. Fez, então, com que a Samaritana passasse a desejar essa água especial de que Jesus falava.
            Vocês também não sentem  falta de algo que supra as suas necessidades espirituais  para o resto da vida?  
            Aquela mulher acreditou em Jesus. Optou por uma vida que não fosse atingida pela maldade. E transformou-se numa  evangelizadora na medida em que, saindo daquele poço, passou a contar a todos a sua experiência.
            Irmãos. Jesus é o salvador do Mundo. É ele quem salva a mim e a você.  Beber da água de Cristo é refletir sobre as lições da Bíblia; tratar das pessoas com  igualdade, respeito e dignidade;  não se sentir superior a ninguém; viver a  humildade e a caridade; participar das Missas;  entrar em comunhão com Jesus na liturgia da Palavra e na Eucarística que é o alimento colocado à nossa disposição para vivermos em estado de graça.  E quem vive em estado de graça  jamais terá  sede.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diác. Narelvi

sábado, 19 de março de 2011

ESCUTAR JESUS. UMA ABERTURA PARA A VOCAÇÃO.

Transfiguração de Jesus
REFLEXÃO DOMINICAL
2º Domingo da Quaresma – Ano A – Domingo 20.03.2011
Gn 12,1-4ª;  2Tm 1,8b-10;   Mt 17,1-9

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

            Todos querem a Salvação. E é por Jesus Cristo que nos somos salvos. Daí a importância da Quaresma porque é um tempo em que somos convidados a refletir sobre os caminhos que nos leva à vida eterna junto ao nosso Pai Eterno.
            Entretanto, em que pese a Salvação vir por Jesus, não foi com ele  (como Homem) que iniciou o processo salvífico. Afinal, desde que o homem pecou no paraíso Deus já iniciou o processo de restauração das almas. É a razão da promessa do Messias.
Mas a leitura do gênesis deste domingo fala da vocação de Abraão, um patriarca que viveu lá pelo ano 1.850 a.C, portanto, quase 4.000 anos atrás. Foi com Abraão que começou, portanto, a história da Salvação.
Esse processo de salvação beneficia os homens de 4.000 anos atrás, ou a nossa geração depois de Cristo? Ou ainda o ser humano desde a sua existência cujo tempo a ciência tem demonstrado que aconteceu alguns milhões de anos antes de Abraão? A resposta é: beneficia a todos.
Em Abraão Deus confiou a formação de um povo para si, para através dele,  alcançar a todos as gerações.
Aconteceu o primeiro chamado e a missão: Abraão aceitou o chamado e partiu para a missão deixando sua terra, seus pais, confiou em Deus e foi para onde ele mandou. E Deus foi tão firme no seu propósito que o protegeu afirmando que abençoaria os que o abençoassem,   e amaldiçoaria os que o amaldiçoassem, mas que por Abrão todas as famílias da terra seriam abençoadas. 
Quanto tempo demorou. Quantas gerações foram se agregando a Abraão e seus sucessores. Foi um processo longo aos nossos olhos, não para Deus.
Ainda hoje, apesar da acontecida chegada do Messias muitos chamados ainda são feitos. Não mais para anunciar a vinda de Jesus, mas para trabalhar para a sua messe anunciando o Evangelho de Cristo Luz que brilha o rumo para o Céu. São Paulo, escrevendo para Timoteo, mostra o quanto é forte o serviço evangelizador por quem ama verdadeiramente a Jesus Cristo e sua Igreja. “Sofre comigo” diz São Paulo. Não no sentido de dor física, mas levado pela forte dose de responsabilidade, de compromisso, de amor por Jesus e todo o Povo de Deus. Sei, como Diácono, o quanto é dolorido querer desempenhar o ministério e evangelizar,  e sofrer restrições egoísticas e  intolerancia.
 
E nesse vai e vem entre a graça e o pecado, o homem precisa de quem, em nome de Jesus Cristo, anuncie o Reino e reitere sempre à misericórdia de Deus, o perdão, a acolhida, recomendando que todos os dias se procure a conversão.
Essa é a missão de todos, mas de um modo muito especial, dos ministros ordenados bispos, presbíteros e diáconos com todas as forças vivas da Igreja. O Evangelho vivido e praticado assegura a imortalidade, isto é, a ausência do pecado e a vida eterna no Céu.    

São Mateus escreveu que Jesus escolheu Pedro, Tiago e João, seus apóstolos, para dirigirem-se a uma montanha e transfigurou-se diante deles.
Transfiguração, segundo a Bíblia Ave Maria, é a Entronização de Jesus como Messias Sacerdotal”. Cristo é o único sacerdote e a sua transfiguração mostra o Jesus Divino “com o seu rosto brilhando como o sol e suas roupas brancas como a luz”.
É a certeza de que Jesus verdadeiramente é Deus. Certeza que se completou com as Palavras de Deus: Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo meu agrado. Escutai-o!”
Esta certeza é a mesma que  sentimos nas Missas quando Jesus se faz presente na Eucaristia. Também lá Jesus está transfigurado.
Quem compreende a presença real de Jesus na Eucaristia, apega-se tanto a Missa que o seu desejo é de não sair mais do Templo como fez São Pedro quando propôs permanecer na montanha e construir três tendas: uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias”.
Não perde a fé quem põe em prática os ensinamentos de Cristo. Não perde a fé quem persevera na Igreja de Cristo. Não perde a fé quem comunga Jesus na Eucaristia e também pela comunhão espiritual. Não perde a fé, meu irmão, quem escuta Jesus.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diác. Narelvi

segunda-feira, 14 de março de 2011

ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS.

            
            Já escrevi sobre “pedofilia”, mas como o assunto é sério, atual e precisa estar em permanente discussão, mesmo repetindo algumas idéias, divulgo o presente tema que escrevi em novembro de 2004.

 Lamentável, vergonhoso, ultrajante e outras classificações que você queira acrescentar.
            Uma questão social? Familiar? Ou também uma questão afeta aos meios de comunicações como formadores de opinião quando manipulam negativamente os costumes, como a televisão, por exemplo.
O abuso sexual de crianças é um desvio de conduta que tem a ver com a  educação, religiosidade e cultura de um povo e por isso envolve tudo e todos. 
          Naturalmente que o berço de tudo isto é a própria família a quem compete estruturar-se de uma maneira tal que de seus membros  ninguém se torne ativa ou passivamente, cumplices da imoralidade.
          Não se afasta das autoridades a obrigação de traçar normas e fazer cumprir as leis  e dos educadores, formadores de opinião e lideranças religiosas contribuir  para que os homens  sejam orientados sobre a sua cidadania, direitos e deveres.
          As influencias perniciosas que vem de fora das famílias concorrem muitas vezes  na formação das pessoas. 
          Chama-nos a atenção que de forma crescente  a televisão vem tratando o sexo como se fosse a única e melhor atividade ou função do ser humano  interferindo, assim,  no racional dos adultos, da juventude e das crianças.
Não se nega que o sexo é uma prática prazerosa, faz parte da vida, força motora do amor e da procriação, e abençoado por Deus nos limites doutrinários.
Entretanto, na corrida pelo Ibope, adotaram o sexo como o grande tema para as suas histórias que já se arrastam e se repetem há muito tempo. Romances sexuais cada vez mais ousados com cenas explicitas. E o mau exemplo de uma emissora é copiado por outra fazendo sempre mesmice dos programas e novelas, a exceção, logicamente, de algumas emissoras principalmente as religiosas.
Prega-se a renuncia aos princípios religiosos, éticos e morais e que tudo vale pelo simples prazer. Perdeu-se a criatividade cultural-moral preferindo-se a receita barata e fácil para criar programas; é só mudar os personagens  pois que o conteúdo continua o mesmo.  Fecham os olhos para o zelo e proteção da família que as religiões ensinam e Constituição Federal assegura. Programas de baixa categoria são mantidos em qualquer horário e muitas vezes até dedicados às crianças.
            E nas exibições sexuais diminuem cada vez mais a idade dos parceiros e hoje os romances homossexuais estão sendo acrescentados. O que antes acontecia entre adultos, passou para os jovens e agora até crianças já estão sendo apresentadas nas telas de TVs fazendo seus ensaios sexuais, namorando de mãos dadas e beijando; em novelas já fizeram constar do script jovem comemorando aniversário da perda da virgindade na sua adolescência com um amiguinho ocasional. 
          Até no relacionamento entre pais e filhos o beijo carinhoso está sendo substituído pelo beijo nos lábios, ponto que todos sabemos, é estimulante do desejo sexual. E quem beija na boca uma criança pode muito bem . . .
            Ensinam que quanto mais jovem for o parceiro maior será o prazer.  E de tudo isso não se pode esperar outra coisa a não ser a vulgarização do sexo sem limites e sem limite de idade.
            No site de uma emissora de TV, divulgava uma festa entre adolescentes: “Quem vai ficar com quem (22.8.04). Em uma colônia de férias, mais ou menos 150 adolescentes estão em campo, preparados para uma luta árdua e intensa disputa: quem vai ficar com quem? As cartas estão na mesa, façam suas apostas!”  dizia o texto.
            Ídolos dos meios artísticos, desportivos e outras figuras populares são consagrados pelos seus diversos romances e “casamentos”, algumas vezes dando seus próprios testemunhos como se a sua vulgaridade fosse uma gloria.
            Adolescente ”é o que está na adolescência; que está no começo, no inicio; que ainda não atingiu todo o vigor; de pouco tempo; novo”, diz o dicionário Aurélio –Seculo XXI.
            Então, adolescente é uma criança um pouco mais crescida. E quando conta com pouca idade, é uma criança que mesmo não entendendo muito bem corre o risco de ver despertado dentro de si impulsos para uma experiência perigosa com seu corpo, podendo daí transformar-se em vítima dos casos de pedofilia e abuso sexual.
            Portanto, o abuso sexual de crianças é um desrespeito físico e psicologico que não fica secretamente no âmbito das próprias famílias ou de estranhos, mas também ocorre pela influencia publica e acintosa em televisões e outros meios de comunicações merecendo de toda a sociedade veemente repulsa.
            E hipocritamente, depois de banalizar o sexo influenciando e prejudicando as crianças, quando um crime nesse sentido vem à tona, a mesma  sociedade e a televisão exploram o noticiário como se estivessem escandalizados com o episódio.
            Faz lembrar uma pessoa que diariamente convidava um amigo para ingerirem bebidas alcoólicas até que o amigo veio a  viciar e caiu na desgraça e na sarjeta. Aí, quando passa por ele diz: “Que porco sem vergonha. Ai, caído de bêbado!”.
Diác. Narelvi
Publicado no jornal A Voz do Leigo, de novembro/2004

domingo, 13 de março de 2011

Pe. ANACLETO, UM HOMEM QUE DISSE SIM HÁ 50 ANOS.






REPRODUÇÃO DA MINHA HOMENAGEM AO PE. ANACLETO NOS SEUS 50 ANOS DE SACERDÓCIO, PUBLICADA EM DEZEMBRO/2004.

São tantos os SIM respondidos. Mas o sim de Maria ao convite de Deus para ser a MÃE E JESUS tornou-se para toda a humanidade, principalmente para os cristãos, a mais meiga, a mais humilde, a mais nobre e exemplar resposta a um chamado de Deus, inspirador de um dos maiores gestos de amor a Jesus Cristo e a sua Igreja que é o SIM PARA A VOCAÇÃO SACERDOTAL.
            De família simples e apegada ao amor, e de profundas raízes cristãs como foi aquela começada por Joaquim Ortigara e Helena Pasuch, o mundo ganhou uma criança, o ANACLETO que, como seus irmãos, cresceu em um ambiente familiar e religioso exemplar porque em seus corações o amor de Deus foi derramado, usando da expressão de São Paulo (Rm 5,5).
            Criança como todas as  crianças, brincando, trabalhando e aprendendo, assim foi crescendo até que um dia o seu caminho foi iluminado pelo desejo de servir a Igreja e sobretudo a Deus, quis ser padre.  
            Muito esforço e oração.
            E aconteceu que no dia 08 de dezembro de1954 aquele então adolescente seminarista Anacleto, já bem formado e preparado confirma a sua opção: recebia o Sacramento da Ordem tornando-se presbítero da Igreja. E missionário Saletino. Mensageiro da Boa Nova a quem Isaias 52,7 dedica esta declaração: “Como são belos, sobre os montes, os pés do mensageiro que anuncia a paz, do que proclama boas novas e anuncia a salvação”.
            Pois é!
            Agora não mais Anacleto, mas Pe. Anacleto Ortigara, MS,  que do lado do Povo de Deus com um entusiasmo e ideal crescente, dividindo a sua vida e o seu amor com todos, pobres ou ricos, cultos ou ignorantes, sem diferenciá-los, tornando-se fraco para os fracos a fim de ganhar os fracos, tornando-se tudo para todos a fim de ajudar a salvar a todos por amor ao Evangelho a exemplo de Paulo (1Co 9, 22-23).
            Padre, jornalista, professor, biblicista, amigo compreensivo, pai espiritual de uma comunidade, sempre pronto para atender aos que o procuram transmitindo-lhes palavras de consolo e de perdão, e que com um jeito todo seu e fraternalmente batiza, preside casamentos e dirige as suas celebrações e pregações. Também brincalhão com as crianças, divertido e piadista com os adultos, sempre conquistando pela sua simpatia e vocação, liderança e amizade.
            ESTE É O PADRE ANACLETO!
E como o tempo passa, no próximo dia 08 de dezembro o Pe. Anacleto estará festejando na paróquia de Nossa Senhora da Salette onde é pároco desde o ano de 1992, o seu jubileu de ouro sacerdotal.
São 50 anos bem aproveitados juntando para si e para os irmãos, tesouros no Céu.
Diz o Pe. Anacleto em seu convite que o grande presente que ele espera é a presença de todos nas Missas de gratidão  que serão celebradas no dia do seu jubileu.
Como diácono provisionado na sua paróquia, partilho com ele a minha ordenação diaconal pela sua acolhida e estímulo, reconhecendo nele o sacerdote amigo, acolhedor e fraterno para com os vocacionados ao diaconato permanente os quais aceita porque sabe compreender e valorizar o Sacramento da Ordem.
Ao querido Pe. Anacleto quero, juntamente com minha esposa Belisa, presenteá-lo nos seus 50 anos de presbítero com a nossa amizade e reconhecimento e também com esta modesta mas digna matéria a seu respeito.
Parabéns, amigo e querido Pe. Anacleto. 
Diac. Narelvi
Publicado no jornal A Voz do Leigo, edição de 2004

CONFRATERNIZAÇÃO DA FAMILIA DOMINGOS MALUCELLI - 2º ENCONTRO REALIZADO EM 28/OUTUBRO/2008

Reportagem do jornal MORRETES NOTICIA
      
      A tradicional família morretense de DOMINGOS  MALUCELLI e CÂNDIDA MEDUNA MALUCELLI promoveu o 2º encontro de confraternização no dia 25 de outubro p.p. reunindo aproximadamente 130 familiares descendentes.
         Domingos Malucelli nasceu em Dueville, na Itália e criança veio ao Brasil com seus pais e irmãos passando a morar em Morretes e aqui casou com a também italiana Cândida Meduna, no dia 16 de abril de 1899.
         A sua descendência é numerosa sendo seus filhos Domingas (Meneguina) casada com Antonio Ferreira, Ângela (Angelita) casada com Dr. José Cherobim (seu Juca),  Amália casada com Roberto Brustolin, Batista, Olindo casado com Eutália e em segundas núpcias com Maria Tereza (Kita), Leonel casado com Ana, Vicente casado com Palmira, Narcizo casado com Helvidia, Letizia (Lite) casada com Léo Hunzicker e Mathilde (Nene) casada com Aldo Morais, todos já falecidos e que iniciaram suas vidas em Morretes como operários e depois no comércio, indústria e lavoura, e que também, por sua vez, deixaram uma conceituada e valorosa descendência que continua honrando a família nos diversos segmentos sociais, religiosos, políticos,  artísticos, e profissionais liberais que se destacam em múltiplas áreas de trabalho,  espalhados hoje por outros municípios do nosso Estado sem jamais perder o vínculo com Morretes onde gozam de excelente conceito junto à comunidade, e onde ainda residem familiares de Olindo, Vicente, Letizia, Meneguina, Angelita e Narcizo.
         A reunião familiar aconteceu em restaurante do Porto de Cima e precedeu de um íntimo Culto Católico celebrado no próprio local pelo diácono Dr. Narelvi, neto de Domingos e Cândida e  filho de Narcizo e Helvidia, tendo falado em nome de todos o neto Dr. Aluizio Cherobim filho de Angelita e Juca que soube expor as qualidades da família e como brinde de recordação cada um levou uma miniatura de garrafa da cachaça Malucelli fabricada pelo Wilson Malucelli, filho de Olindo, sucessor na fabricação da aguardente. 
Segundo os participantes, o encontro foi um sucesso e pretendem manter anualmente essa confraternização numa demonstração de muito carinho e amizade que existe entre todos os familiares.
         Parabéns à família Malucelli.
Jornal Morretes Noticia - edição de novembro de 2008

Diac. Narelvi (neto) celebrante do culto
Aluizio (neto) falando em nome da familia

sábado, 12 de março de 2011

Livrar-se da tentação do pecado.

REFLEXÃO DOMINICAL
1º Semana da Quaresma – Ano A – 13.03.2011
Gn 2,7-9; 3,1-7; Rm 5,12-19;  Mt 4,1-11

Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

            Segundo as Sagradas Escrituras, Deus criou o homem do barro, soprou-lhe nas narinas o sopro da vida e o homem tornou-se um ser vivente”
            Contente com a sua criação, Deus contemplou Adão e Eva com o paraíso terrestre embelezado com uma flora exuberante onde não havia necessidade de trabalho ou de qualquer outra forma de esforço. Deus esperava apenas que a relação entre o Criador e as Criaturas formasse um elo de afinidade tão grande que a santidade entre eles pudesse ser sentida  pela cumplicidade no gesto de amor.
            Mas Deus, como PAI CRIADOR, quis estabelecer como regra de conduta que Adão e Eva, que tudo tinham aos seus alcances, respeitassem uma árvore que estabelecia medida de resistência deles entre o BEM e o MAL. Assim como um pai que oferece ao filho muitos bens de presente mas o adverte: “Tudo é de você. Mas aquele ali, preserve-o”.
            Mas logo vem a tentação: Seduzidos pelo demônio na aparência de serpente, são estimulados a não obedecer e a sentirem-se iguais a Deus.
            Veja, meu irmão: Eva estimulou e Adão aderiu e ambos comeram o fruto proibido. A conseqüência foi que, se antes ambos viviam em estado de santidade, sem nenhuma malicia, após, envergonharam-se um do outro e assim terminaram as suas vidas manchados pela desobediência, o primeiro pecado do homem.
            Essa mancha foi tão profunda que contaminou, digamos assim, toda a sua descendência à qual pertencemos, razão pela qual nós já nascemos enfraquecidos  pelo PECADO ORIGINAL.  E o pecado sempre gera outros pecados.
            A desobediência dos nossos primeiros pais debilitou a resistência deles e também as nossas, pois de fato continuamos com a tendência de fazer coisas que não agradam a Deus. A cada desobediência nossa um pecado provocamos.
            Entretanto,  a misericórdia de Deus supera todas as nossas fraquezas.
            Ensina São Paulo que se o pecado que gerou a morte veio por um homem - Adão, a salvação veio por um homem – Jesus. Isto nos conforta porque a Graça de Deus, como dom gratuito,  é muito maior do que qualquer pecado.

             No Evangelho de hoje, Jesus dá prova de que o homem pode resistir à desobediência e ao pecado, escrevendo Mateus justamente sobre quando Jesus foi levado ao deserto para jejuar,  e o demônio o tenta a abandonar o jejum pois que tinha fome.
            Assim como aconteceu  com Adão e Eva, tentados a comer o fruto proibido, Jesus foi desafiado a transformar pedras em pão, a lançar-se do alto do templo como que a testar a sua divindade: Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo!”, e o demônio completa a tentação tocando no que seria ambição dos homens: 'Eu te darei tudo isso, se te ajoelhares diante de mim, para me adorar”.
            Mas Jesus a tudo resiste. Não como revestido da sua divindade, mas como homem para mostrar que é possível rejeitar a desobediência e o pecado.
      “Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”; “Não tentarás o Senhor teu Deus!''; “Adorarás ao Senhor teu Deus e somente a ele prestarás culto”. Foram as respostas de Jesus.
            O tentador fugiu por sentir-se expulso, o pecado não aconteceu, e a Graça de Deus se fez presente com os anjos servindo a Jesus.
            Talvez você diga agora: “mas eu sou fraco”. Eu lhe diria: “Quem não é?”. Se você entendeu a  mensagem de São Paulo, de que a Salvação  veio por Jesus Cristo, e que onde existe o pecado a Graça de Deus é abundante ao ponto de superar qualquer fraqueza pecaminosa, descobrirá que com a sua fé e obediência a Deus você se tornará forte.
Essa força, com a Graça de Deus, você exercitará praticando a religiosidade comum do bom cristão nas Missas e nos Sacramentos.
            A quaresma te chama à conversão e a ser forte.  
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diác. Narelvi.

Quaresma

O ano litúrgico inicia com o Tempo do Advento, depois vem o Tempo de Natal desde o nascimento de Jesus dando um salto até o Batismo do Senhor. Em seguida vem o Tempo de Quaresma.

Quaresma significa 40 dias, iniciando na 4ª feira de cinzas e vai até a Missa da Ceia do Senhor (Instituição da Eucaristia), na quinta feira Santa.

Na sexta feira acontece a morte de Jesus e domingo a sua Ressurreição.  

Quarenta dias é um tempo que a Igreja estabeleceu por se tratar de um numero simbólico ligado ao numero quatro que simboliza o universo material e “os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades”

Veja, por exemplo, “Moisés passou 40 dias e 40 noites na montanha, sem comer pão e sem beber água” (Ex 34,38). “ Jesus jejuou durante quarenta dias e quarenta noites, e, depois disso, sentiu fome” (Mt 4,2). “4.000 homens para os quais foram multiplicados os pães” (Mc 8,9). “as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras”.

            Portanto, 40 dias é um numero forte em cujo período nós, como cristãos devemos aproveitar  para recompor a nossa vida espiritual, cada um examinar-se a si mesmo, procurar a conversão, fazer penitencia, buscar o arrependimento do pecado depois que na 4ª feira de cinzas fomos lembrados de que somos pó e ao pó voltaremos e que sem Deus somos insignificantes.
            
            Esse período antecede, portanto, a Semana Santa quando a Igreja lembra a morte de Jesus Homem e a sua ressurreição que é  a maior data cristã porque Jesus venceu a morte e retornou à vida mostrando ser Deus.
           
           Observe o numero de dias: até a sua Ressurreição são 40 dias tendo Jesus permanecido na terra com os apóstolos e discípulos (homens e mulheres)  por mais 10 dias quando aconteceu a sua Ascensão ao Céu (Mc 16, 9-20; At 2,  102) completando 50 dias = Pentecostes quando veio o Espírito Santo.
Viva bem a quaresma.
Diác. Narelvi

quinta-feira, 10 de março de 2011

Dom Jose Carlos Chacorowski celebra Missa em Guaraqueçaba

Colaboração do professor e escritor José Carlos Muniz (Zé Muniz), do seu blog 
http://informativo-nossopixirum.blogspot.com/

"No dia 27 de fevereiro de 2011, domingo, sua primeira missa como Bispo é realizada em Guaraqueçaba. Igreja Matriz lotada, reunindo fiéis de várias comunidades, que vieram uma vez mais abraçar o agora, Dom José Carlos, agradecer-lhes o trabalho realizado, pela amizade e desejar-lhe sucesso na nova missão."
Pe. Pedrinho, Diácono Narelvi, Dom José Carlos, Pe. Lourenço, Pe. Luis e Padre Piercarlo Beltrando.
          Foi também homenageado pela Câmara Municipal:

Recebendo das mãos do vereador e MECE, Lino Ferreira uma homenagem da Câmara Municipal em nome do povo de Guaraqueçaba - Moção Honrosa.


O CASO DO “PASTOR” E A IMAGEM DE NOSSA SENHORA


Matéria divulgada em outubro de 1995
A que ponto chega o fanatismo.
Republicação

“No dia 12 deste mês, dedicado a Padroeira do Brasil, quase todo o Brasil testemunhou através de noticiários um dos mais tristes episódios de desrespeito a MARIA, MÃE DE DEUS. Sem se falar na liberdade de crença, o livre exercício dos cultos religiosos e a garantia aos locais de culto e suas liturgias a que nos assegura a nossa Constituição.
Um dos “pastores” da Igreja Universal do Reino de Deus que, que se auto-intitula bispo ao se chamar de “dom” Helder, em atitude irreverente e repugnante exibiu em seu mercado de milagres televisionado  uma imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil, e, aos berros proferiu expressões de desprezo àquela imagem dizendo que ela não era Deus, que de nada valia,chamando-a de indecente, desgraçada e feia, certamente porque a imagem estampava um rosto negro, além de outros adjetivos, e chutava-a enfurecido, como que a desafia-la para uma luta. Atitude de racista, mal-educado, fanático, louco ou de possesso?  Qualquer coisa, menos a de Cristão.
Não é a primeira vez que isso acontece. No dia 15 de maio de 1978, um fanático de uma outra seita protestante quebrou a imagem de Nossa Senhora Aparecida (aquela encontrada pelos pescadores) durante uma Missa na Basílica Velha de Aparecida.
Esta seita “Igreja Universal do Reino de Deus”, como tantas outras, precisam mudar de estratégia. Precisam cessar com o discurso de “adoração de imagem”, tão absurda e inaceitável. Precisam ser catequizados religiosamente falando para que aprendam um pouco da história, inclusive bíblica sobre o que significa a imagem para os católicos.
Recomendo aos que falseiam o verdadeiro sentido da imagem para que sejam corretos, e aqueles que, mesmo absurdamente  continuam acreditando na estória, que leiam na Bíblia: Ex 25, 17-22; Nm 21, 4-9; 2Cr 3,10-13; 4, 3-4; 1Rs 7,25; Jo 3,14-15 e acabarão aprendendo sobre o tema e descobrindo que a própria Bíblia também é uma IMAGEM da Palavra de Deus.
As imagens ou estatuas são instrumentos de evangelização (Concilio de Nicéia, ano 787). Veja-se ainda no Catecismo da Igreja Católica os parágrafos 476, 1159ss. 2691 e 2705.
A impressão que me dá é que aquele “pastor” é quem estava confundindo a imagem de Nossa Senhora como se fosse Deus e agiu daquela maneira para tirar a sua própria dúvida.  O modo como agem na sua igreja e em outras parecidas “expulsando” demônios a torto e a direito, dá a impressão de que seus adeptos estão sempre tomados pelo demônio. E por falarem tanto em “despachos”, “macumbas” e outras crendices da mesma linha que para os católicos não são reais, demonstra o quanto confusos estão.
Não importa quantas vezes os “pastores” ou seus seguidores  quebrem imagens, porque os Santos que elas simbolizam continuarão vivos no Céu. Não importa quantas IMAGENS DE MARIA sejam quebradas porque ela jamais deixará de ser a MÃE DE DEUS, NOSSA MÃE, a NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA ou a NOSSA SENHORA DO PORTO ou tantos outros títulos mais e que permanece junto de seu Filho Jesus Cristo lá no Céu, intercedendo por todos nós e, creiam meus queridos combatedores de imagens, intercedendo também por vocês.
Afinal, devemos até entender essas reações, pois que, no momento em que todos os afastados da Igreja que Jesus fundou redescobrirem a verdade, e isto um dia acontecerá com certeza, aí voltarão à Igreja de origem e serão novamente cristãos católicos, cumprindo a vontade de Jesus que disse: “Mas tenho outras ovelhas que não são deste redil: devo conduzi-las também; elas ouvirão a minha voz; então haverá um só rebanho, um só pastor” (Jo 10,16). E como nos ensina são Paulo: “Há um só Corpo e um só Espírito, assim como é uma só a esperança da vocação a que fostes chamados; há um só Senhor, uma só fé, um só Batismo; há um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos” (Ef  4,6).
O desrespeito praticado contra a imagem de Nossa Senhora causou indignação até mesmo entre outras seitas protestantes mais sérias conforme lemos em noticiários. Sabemos que muitos dos irmãos separados, mas bem intencionados, e que no fundo ainda conservam em seus corações o respeito pela Mãe de Jesus clamaram contra o “pastor” enfurecido.
Não duvidemos de que talvez essa atitude tenha sido até providencial para que com a repercussão negativa que causou, muitos acordem na sua verdadeira fé e retornem à Igreja Católica porque fez lembrar mais fortemente aquela mulher chamada de “bendita entre as mulheres” e a quem “todas as gerações chamarão de bem-aventurada” (Lc 1, 42-48). E com certeza, muitos se livraram da tentação de experimentar outra religião não católica.
Será que o pastor pensou que Jesus ficaria orgulhoso vendo a figura de sua mãe  sendo vilipendiada?
A gravidade das cenas foi tanta que fugiu até mesmo à expectativa do dono e fundador daquela religião, Edir Macedo, que não pode fugir também da responsabilidade deixando “seu irmão de fé e pastor” Helder sozinho como se fosse o único culpado. A igreja é de Edir Macedo. A televisão é de Edir Macedo. A escola é de Edir Macedo. O sucesso é de Edir Macedo. . . Ao sentir, então, a reação e a catolicidade  do povo brasileiro e o grande amor pela Mãe de Jesus, teve a recursal idéia: Disse que a agressão do “bispo” Helder foi “insensata”, “inconseqüente” e “que agiu como menino” e pediu perdão aos católicos. Mas até onde irá a sinceridade do pedido de perdão?
Para eles a “luta livre” do “pastor” no improvisado ringue da TV Record contra a imagem de Nossa Senhora  onde somente ele bateu, tornou-se um mal que jamais será esquecido. Mas para nós, católicos, ao contrário, tornou maior o nosso amor e amizade por Maria e, por meio dela, maior ainda a nossa adoração a Jesus Cristo. Outubro de 1995. Narelvi - MECE e aluno da Escola de Diácono São Filipe.”

quarta-feira, 9 de março de 2011

RESPOSTA para a réplica do "Consulente Anonimo" sobre: A Lei e a Graça. Salvação somente pela Fé ou também pelas Obras.

Prezado "Consulente Anonimo".
     Eu te respondi atendendo seu pedido e fiquei contente por isso.
     Agora você retorna separando a lei de Moises (que é de Deus) e a graça de Jesus.
     Diz que pela graça, depois da morte de Jesus, rasgou o véu etc. e ninguém precisa de um sacerdote para interceder pelo povo.
     Entendi também que você entende que os que morreram antes de Cristo “serão” julgados pela Lei depois de Cristo. Meio confuso. Será que você estabeleceu a vinda de Cristo como data referencial para julgamento ou inicio do julgamento? Que quem morreu antes de Cristo ainda não foi julgado? E que “quando” for julgado o será de acordo com a Lei? E os que morreram depois de Cristo serão julgados pela graça?
     Bem.
    Expliquei anteriormente conforme o Senhor me tem revelado e a Igreja também, e à luz das Sagradas Escrituras, que Lei e a Graça se completam.
     Dois critérios de julgamentos? Um para quem morreu antes de Cristo e outro para quem morreu depois?     
    Se a sua idéia é essa, desculpe, mas seria absurdo. O critério de julgamento de Deus é único: Todos os que morreram já foram julgados pela graça tanto para uns como para outros. Essa graça ultrapassa barreiras e chega até aqueles que morreram antes da presença humana de Jesus.
     Depois, Jesus é Deus. O mesmo Deus da Lei de Moises. Deus está em Jesus assim como Jesus está em Deus. Seja pela Lei, seja pela graça, ou seja pela lei e pela graça, o julgamento é o mesmo.
     Todos nós podemos orar diretamente a Deus. E daí? O que muda no plano da Salvação ou na missão da Igreja?
     Você diz: Não necessitamos mais de um sacerdote para interceder pelo povo.
     A  função do sacerdote não é apenas a de interceder pelos outros. Isto todos nós podemos fazer.
     Então por que Jesus escolheu e formou uma Igreja com os apóstolos (bispos) que escolheram sucessores, dando-lhes as incumbências que você deve conhecer?  Ide, pregai o evangelho.... Quem vos ouve a mim ouve....etc. etc.
     Para que serve, então, a religião??? Aliás, renovo a pergunta inicial: qual a sua religião? A minha você já sabe.
     O Cristianismo é um segmento religioso. Você não vai me convencer que tirou as suas conclusões sozinho e da bíblia. Será? Se foi, viu que confusão?
     A Bíblia é um conjunto de livros perfeitos, mas deve ser interpretada através de todo o contexto (e ainda assim por especialistas exegetas, teólogos, tradição, Magisterio da Igreja) e não somente por um ou outro versículo. Isto seria  um fundamentalismo que até poderia ser perigoso e levar a considerar a própria Bíblia como de ensinamento incoerente. 
     De qualquer forma, o meu entendimento já foi manifestado. Espero ter-lhe sido util.
     Fique na paz de Cristo. Diac. Narelvi.
Postado em 30.10.2010

REPLICA DO "Consulente Anonimo" sobre: A Lei e a Graça. Salvação somente pela Fé ou também pelas Obras.

A Paz do Senhor Jesus, querido irmão Narelvi.
       Recebi seu estudo mas conforme o Senhor me tem revelado quero passar para o irmão também:
        Quem usa a lei entra em maldição, pois chama Deus de mentiroso, pois ele afirmou que é impossível para o homem cumpri-la, veja: “Todos aqueles pois que são das obras da lei estão debaixo da maldição, porque escrito está: maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las (Galatas 3.10). “...conforme a mais severa seita da nossa religião vivi fariseu”
      Ou seja quem esta na lei não pode seguir a graça também porque ou ele segue somente a lei conforme esta escrito sem deixar cair uma virgula pois se seguir a lei e a graça ele é considerado "Maldito" como esta escrito nas sagradas escrituras.
        Eu creio que quem foi antes de Cristo sera julgado pela lei dada através de Moisés, e após Cristo pois ele veio para cumprir a lei e quando ele morreu na cruz rasgou o veu dando direito a todo homem e mulher de orar diretamente ao pai em seu nome, não necessitando mais de um sacerdote para interceder pelo povo.
        Quem esta na graça não deve seguir a lei e vice versa para não contrariar a missão que nosso Senhor e salvador Jesus Cristo veio cumprir aqui na terra.
       Agradeço a atenção do irmão em ler meus email Deus abençõe.
"Consulente Anonimo"
27.10.2010

RESPOSTA PARA "Consulente Anonimo": A Lei e a Graça. Salvação somente pela Fé ou também pelas Obras.

Prezado irmão "Consulente Anonimo"
Você expõe uma dúvida:

“Há dois concertos no evangelho, a lei dada por Moisés e a graça trazida por Jesus, a primeira (a lei) imposta por Deus aos pecadores injustos e que foi abolida por Cristo, a segunda (a graça) dada gratuitamente aos homens que aceitaram a justiça de Deus somente pela fé em Jesus Cristo. “Uma não pode conviver com a outra senão quebra o concerto e anula as promessas que é somente pela fé”.

Tentemos responder:

Primeiro, a Lei de Moisés (ou de Deus cf. Js 24,26) “é o conjunto das leis e prescrições religiosas e civis colecionadas nos cinco livros de Moisés (Pentateuco), atribuídos a Moisés”.
Considere-se como parte delas os Dez Mandamentos.
Você diz, ainda, citando Hb 7.18, que “Jesus tirou toda a lei: “Porque o precedente mandamento é ab-rogado (anulado) por causa da sua fraqueza e inutilidade”.
        Não se pode interpretar o versículo acima nem qualquer outro da Bíblia isoladamente sob pena de incorrer em erro e perigoso fundamentalismo.
Jesus não veio para abolir a Lei de Moisés, mas aperfeiçoá-la: “Não julgueis que vim abolir a  lei ou os profetas. Não vim  para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição”.
        Jesus participava da Páscoa dos judeus (Jo 2,13; 5,1; 7,10; Mt 26,17-19; Lc 22,7-15), criticava o abandono da Lei de Moisés (Mt 15,2-9). Portanto, observava a Lei apesar de colocar-se acima dela (Mt 12, 8) e ensinava que a Lei não estava acima de Deus e do próximo ((Mt 7,12; 22,34-40).
        Não se pode afirmar, portanto, que a Lei de Moisés foi anulada. Senão, o que dizer dos dez Mandamentos que está em Ex 20?.Teriam sido ab-rogados?
A Lei nasce em decorrência da necessidade de disciplinar ou normatizar determinadas condutas humanas. No Pentateuco a Lei abrange “informações, narrativas e rituais ou lei civil”.
Religiosamente falando, a Lei orienta ou censura. Eu diria que a Lei não foi feita somente para os injustos. Serve também para os justos.
        De fato, a Lei por si mesma não salva. Mas nem somente a Fé salva em que pese uma das condições para a Salvação (Mc 16,16). Também não se pode dizer que a Lei e a Fé sejam inconciliáveis. Na verdade, uma complementa a outra e ambas fazem chegar à salvação pela GRAÇA. Imagine quantas pessoas existem por aí dizendo que tem Fé em Jesus Cristo e, mesmo assim, tem uma vida desregrada, sem nenhum exercício de religiosidade, sem nenhum comprometimento com o Evangelho, sem nenhuma ação de espiritualidade, vivendo em pecado. Estarão com suas salvações garantidas somente porque dizem que têm Fé e deixam o tempo passar?
       
        Veja, não estou excluindo a misericórdia de Deus e  a sua livre e soberana vontade no Plano de Salvação, pois Ele é  onipotente e onisciente.  
         
        Encontrei no site católico  http://www.thecatholictreasurechest.com/pworks.htmO Baú do Tesouro Católico" (Bob Stanley.) um resumo interessante que ajuda esclarecer a dúvida:

“1. Somos salvos Somente pela Graça?
Sim, pois esta é uma doutrina da Igreja Católica. A graça é um dom de DEUS. Nos é dada livremente, mas em contrapartida Ele espera que façamos nossa parte praticando Boas Obras.
2. Somos salvos Somente pela Fé?
Não, isto é "Sola Fides", e é ensinado por umas poucas seitas protestantes. É impossível salvar-se somente pela , pois não podemos fazer nada sem a Graça de DEUS, e, novamente, Boas Obras. O único versículo na Bíblia inteira no qual as palavras e Somente aparecem juntas é em Tiago 2,24 onde ele diz:  "Vedes como o homem é justificado pelas obras e NÃO somente pela fé."
3. Somos salvos por Obras Apenas?
Não. Meras obras humanas são inúteis sem a graça de DEUS e a agindo através da caridade.
4. Podemos dizer que estamos "Salvos" só por aceitar Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador?
Não. Isto é o que algumas seitas protestantes ensinam, especialmente os Batistas. Este ensinamento exclui fazer Boas Obras e diz essencialmente que, contanto que aceitemos Jesus Cristo, podemos fazer qualquer coisa que quisermos. Se este ensinamento fosse verdadeiro, então qual seria o propósito dos Dez Mandamentos (Trento, sessão 6, capítulo XI)? Por que Jesus Cristo disse: "Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, MAS SIM AQUELE QUE FAZ A VONTADE DE MEU PAI QUE ESTÁ NOS CÉUS." Mt 7,21?.
Agora, como pode alguém
FAZER a vontade do Pai sem executar Boas Obras?
5. A salvação é um processo em andamento...
Fomos salvos no passado: Rm 5,1-2; 8,24, Ef 2,5-9.
Estamos sendo salvos agora: 1Cr 1,18, 1Cr 15,2, Fl 2,12, Hb 10,14, 1Pd 1,8-9, 1Pd 2,1-2.
Seremos salvos no futuro: Mt 10,22; 24,13, Rm 6,16; 13,11, 1Cr 3,15; 5,5, Gl 2,17,Gl 5,4-5, Ap 21,6-7.
Também podemos perder nossa salvação: Mt 6,14-15, *7,21, 24,44-51, 25,31-46, Mc 11,26, Lucas 10,16,
João 14,21, Rm 11,22, Ap 21,8; 21,27.”


“Justificação Somente pela Fé, é uma doutrina protestante.
Nunca se ouviu falar dela em comunidades cristãs antes do século XVI.”


“Obras são os frutos da , mas frutos necessários... Rosalind Moss.
Nós trabalhamos naquilo que DEUS faz em nossos corações.
mais Obras é igual a Fé atuando através da Caridade.
Gálatas 5,6”.

Outra ajuda importante encontramos no site evangélico http://www.jesusvoltara.com.br/ados/pag33.htm , do Livro “Assim Diz o Senhor”, autor Lourenço Gonzáles, Editora ADOS.

“A GRAÇA EM TODA A BÍBLIA:   A lei é dada para que a Graça possa ser exigida; a Graça é concedida para que a lei possa ser cumprida.” – (Agostinho).
Os judeus, querendo ser salvos pela lei, sem a Graça, erraram; hoje, os cristãos querem ser salvos pela Graça, sem a lei, erram também. As duas que juntas começaram a agir à entrada do pecado, juntas agirão, até a eliminação do mesmo.
A salvação unicamente pela Graça de Deus é oferecida aos que a aceitam pela fé. Mas a genuína experiência de Graça e fé resulta sempre em obediência à Lei de Deus.
A Graça encarnada deu-se com o advento de Jesus. Portanto, a Graça jamais deve ser comercializada, tem é que ser apresentada graciosamente.
A santa Lei de Deus tem sido desprezada hoje em dia, por boa parte de irmãos bondosos e sinceros, pelo desconhecimento de seu eterno papel, afirmando que a Graça inutilizou-a, tornando-a sem nenhum efeito. Essa crença originou-se da leitura destes textos:
João 1: 17 – “Porque a lei foi dada por Moisés; a Graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.”
Romanos 6: 15 – “...não estamos debaixo da lei, mas debaixo da Graça...”
Assevera-se assim que a Graça veio de Jesus para cá e portanto não devemos obediência à Lei Moral. Será assim mesmo?
É ensino óbvio das Sagradas Escrituras que a salvação dos homens é somente por meio da Graça (Efé. 2:8). Assim sendo, cabe de primeira mão uma pergunta: Se a Graça existiu apenas de Jesus para cá, como se afirma, que será dos homens do Antigo Testamento? Os grandes amigos de Deus, patriarcas, profetas e demais crentes que aguardavam a vinda do Messias!
Certamente, se a Graça não existiu antes de Jesus, estão perdidos! Este é um raciocínio absurdo, porém cabível, dentro da aceitação de que a Graça só veio depois de Jesus que, segundo se pensa, cancelou a lei e estabeleceu a Graça.
Entrementes, tenho certeza que todos os cristãos aceitam que estes santos do Antigo Testamento estão salvos. Agora, note: Se não existia Graça, foram salvos por quê? Lógico, se a Graça se manifesta através da fé em Jesus, e se Jesus só veio no Novo Testamento, estes homens foram salvos, então, pelas suas obras. Se assim é, como será no Céu? Haverá duas classes de santos? Os que se salvaram pelas obras (Velho Testamento) e os que se salvaram pela Graça (Novo Testamento)? Absurdo! Um grupo pelos seus próprios méritos e esforços se salvaram; o outro, pelos méritos de Cristo (Graça). Isso é uma blasfêmia, reduz o sacrifício de Jesus a uma posição bastante insólita. Não, amado! A Graça antecede o advento de Jesus, veja:
“Ora, Aquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto.” Romanos 16: 25.
“E adoraram-na todos os que habitam sobre a Terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” Apocalipse 13: 8.
“Que nos salvou, e nos chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o Seu próprio propósito e Graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos.” II Timóteo 1: 9.
É portanto a Graça uma verdade reiterada pelos apóstolos, e Paulo consolida o assunto de maneira clara e definida, afirmando categoricamente que a Graça é estendida a todos os homens em sentido genérico, e em todos os tempos, antes ou depois de Cristo, com estas palavras:
Tito 2: 11 – “Porque a Graça de Deus se há manifestada, trazendo salvação a todos os homens.”
Por conseguinte, todos serão salvos, só e exclusivamente pela Graça, e nada mais; desta forma não se pode acreditar na pregação de que ela só veio depois de Jesus, baseando-se em um versículo isolado.
A Graça já era plano de Deus antes mesmo da queda do homem, e a primeira revelação escrita da mesma, encontra-se em Gênesis 3:15, que foi a promessa de um Salvador. A partir daí os homens passaram a esperá-Lo pela fé. Portanto, desde o início da humanidade, precisamente com o primeiro casal, teve começo a operação da Graça. Noé também foi alvo da Graça de Deus. Gênesis 6:8.
O Pastor Batista Zacarias Campello em seu livro Luz Sobre Batismo, pág. 66, informa: “Os que morreram antes de Cristo, que foram salvos, o foram pela fé no Salvador que havia de vir. Isso ia sendo lançado a débito de Cristo. Quando Cristo morreu, Seu sangue saldou essa velha dívida.” – (Grifos meus). Se foram salvos pela fé, óbvio é que foi pela Graça, não é?.
Hebreus 11 é a galeria dos salvos pela Graça (fé). Sim, porque a Graça é manifesta quando o homem exerce fé no sacrifício de Jesus. Ouça:
Efésios 2: 8 – “Porque pela Graça sois salvos, por meio da fé...”
Assim sendo, no Céu só haverá uma classe de remidos. Qual? A dos salvos pela Graça, mediante sua fé no sacrifício expiatório de Jesus; patriarcas, profetas, discípulos e os crentes de todas as épocas. Aqui a prova:
Apocalipse 5: 9
“E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno És de tomar o livro, e abrir os seus selos; porque foste morto, e com Teu sangue compraste para Deus, homens de toda a tribo, e língua e povo e nação.”
Sabe, irmão, rigorosamente um dos maiores exemplos de salvação pela Graça, mediante sua fé no Salvador que havia de vir, foi o de Jó, cujo livro os exegetas presumem tenha sido o primeiro a ser escrito, e dele destaco:
Jó 19: 25 – “Porque eu sei que o meu redentor vive, e que por fim Se levantará sobre a Terra.”
Esta magistral declaração foi expressa milênios antes de Jesus nascer, e revela a clareza desta doutrina.
Fica claro, então, que todos os que morreram antes de Cristo, sendo salvos, o serão exclusivamente pela Graça, mediante à fé sempre viva, demonstrada na esperança de um Salvador que havia de vir.
Não há, portanto, como se vê, o conflito entre Lei e Graça que hoje vêem muitos irmãos. Graça e Lei subsistiram juntas, e juntas co-existirão enquanto houver pecado; sabe por quê? A Lei e a Graça andam de mãos dadas, assim como dois namorados bem apaixonados. Senão, veja: – Por que existe a Graça?
– Você terá que responder: porque existe o pecado! Não há outra resposta. Certamente para haver Graça é mister que exista pecado. Porque caso contrário a Graça seria desnecessária. Como sabemos que existe pecado? Paulo responde:
Romanos 5: 13 – “...mas o pecado não é imputado, não havendo lei.”
Romanos 4: 15 – “Porque onde não há lei também não há pecado.”
Consequentemente, se não houvesse uma lei que apontasse, mostrasse, revelasse o pecado, ele não existiria. Não é simples? Efetivamente a lei e a Graça estão irmanadas, caminhando juntas: A lei revelando o pecado na vida do homem, e a Graça trazendo o remédio para este pecado. Fica claro, então, que a Graça antecede a presença física de Jesus nesta Terra. Ela passou a vigorar, após a transgressão à vontade expressa do Criador no Éden, por nossos primeiros pais.
Por isso, amado irmão, a Graça não nos exclui de guardar a Lei de Deus. Pelo contrário, sendo que é a lei que aponta o pecado, certamente se transgredirmos qualquer um de seus mandamentos, estaremos incorrendo no pecado (I S.João 3:4). Agradeçamos a Deus pela Graça que nos foi outorgada, mas vivamos de maneira que a lei em nada nos acuse.

UM CONSELHO – Os santos terão no fechamento da porta da Graça o caráter de Jesus, mas aqui na Terra, não no Céu. Assim é necessário que o afiramos aqui e agora. E qual é o elemento aferidor? A Lei de Deus dos Dez Mandamentos! Isaías 8: 20. Tiago 2: 10-12.

UMA CURIOSIDADE – Quando a Bíblia menciona que os remidos entoarão o cântico de Moisés e do Cordeiro (Apoc. 15: 3), você nunca se perguntou porque o cântico não é de João, Pedro ou Paulo? – Não é, porque é o cântico da Lei (Moisés) e da Graça (Cordeiro). E assim, até neste detalhe Lei e Graça estão juntas!

UMA CERTEZA – O sangue de Cristo é o único meio de salvação, e a Lei Moral eternamente será o padrão de conduta do ser humano.
O apóstolo Pedro negou a Cristo, bem como fez de tudo para esconder sua própria identidade. Lembra-se? (Mateus 26: 31-35, 69-75). Nesse caso, a fé de Pedro, sem as obras (testemunho pessoal), foi absolutamente morta.
“Nossa fé sem as obras é morta, Foi assim que o Senhor ensinou. Se o amor realmente não há Nem as obras nem a fé tem valor”
Esta é a primeira estrofe do belíssimo poema “A FÉ SEM AS OBRAS” cantado pelo Pastor Batista Feliciano Amaral, em seu LP – “Oração de Davi”.
Realmente ele tem razão e é isto que cremos e pregamos.
As obras são frutos do amor. Nós guardamos a Lei de Deus não para sermos salvos, mas porque fomos salvos. Esta obediência (obra) é fruto da fé envolta no amor por aquEle que por nós morreu. Por isso lembre-se: Somos salvos pela fé, mas seremos julgados pelas nossas obras.”

Prezado "Consulente Anonimo": Ficou um pouco extenso. Certamente que o assunto pode ser aprofundado muito mais. Contudo, já nos ajudou. Fiz pesquisa também na Biblia Ave Maria.
Na paz deCristo.
Diac. Narelvi.
(Resposta de 05.10.10)